Algumas horas se passaram e o tardar da noite já era bem visível do lado de fora do quarto luxuoso que Deidara dormia.
Ao lado de fora, as luzes de quase todos os cômodos da casa já eram vistas acesas, mostrando uma mansão intrigante de luxo, na qual era a residência de um dos Uchiha, Obito.
Uns minutos ainda se passaram para que o ômega de dentro do quarto começasse a despertar de seu sono. Abriu os olhos e via o teto acima com uma lâmpada bem brilhante. Ficou ainda um pouco de tempo ajustando a visão antes de se voltar para o restante do quarto, se levantando aos poucos e com um pouco de dificuldade por sentir o corpo pesar, mas ao menos o cansaço anterior já tinha se esvaído um pouco, o que era surpreendente.
Deu uma olhada no quarto, mas ainda sentia a cabeça confusa um pouco, por isso apoiou a mão na testa e buscou se distrair da dor. Viu que não estava vestido com o sobretudo de antes, apenas estava com a sua roupa normal e jaqueta, até os sapatos tinham sido retirados.
Aos poucos começava a lembrar do que houve tanto e lembrou de passar mal, desmaiar e ter acordado naquele mesmo lugar, mas com a figura de Obito o segurando, e conversando com o mesmo.
Obito? Essa era a casa dele? Como chegaram ali? Onde estava Fuyuki?
Não estava muito estável ainda, mas buscou se mover da cama e assim o fez. Se apoiou na escrivaninha do lado da cama e ficou em pé, mas sentia ainda o corpo muito fraco, quase cairia se não tivesse apoiado na cama e no móvel pequeno. Fechou os olhos para ver se a tontura passava, mas percebeu a porta abrir e viu Fuyuki se soltar da maçaneta, estando com a pontinha dos pés no chão, e se dar conta que seu pai tinha acordado e estava em pé.
- Papai! Papai! - Ele veio correndo na mesma hora e abraçou a sua cintura, recebendo um afago na cabeça com uma das mãos de Deidara.
- Você está bem? Fizeram algo com você? - Perguntou e agachou no chão para olhar a criança, ou melhor, só colapsou para se permitir abraçá-la também e ficar assim. Fuyuki estava bem mesmo, estava ali consigo. O que houve enquanto esteve desacordado?
- Eu estou bem, mas e o papai? Está melhor? Não está mais doente, papai? - Ele se afastou um pouco para ver o rosto de Deidara e lhe deu um beijinho na bochecha, seguido de um sorriso radiante. - O papai vai ficar bem, vai ficar bem.
- O que houve enquanto eu estava dormindo? - Perguntou para Fuyuki, lhe dando um apertinho na bochecha e depois o abraçando de novo. Pensou que talvez algo tivesse acontecido com o filho e agora estava aliviado por vê-lo ali e intacto.
Fuyuki sentia os cabelos loiros do pai baterem em seu rosto redondo e fazerem cócegas, por isso começava a dar risadas.
- Papai, você faz cócegas - Seus risos eram animados e Deidara o soltou, depois recebeu um beijo na testa vindo dele. De repente a expressão do garoto ficou iluminada e ele fala com animação: - Papai! Escute! Aqui tem um cachorro gigante! Ele é muito bonzinho, muito bonzinho! O senhor da casa me deixou brincar muito com ele! Venha ver, venha ver!
Com o "senhor da casa", Fuyuki se referia a Obito, verdade?... Deidara estava pensando sobre e tinha a mão segurada pelo filho que o chamava animado. De repente uma figura alta e de cabelos escuros aparece na porta e encosta nela ao ver a cena da criança diante o pai agachado, depois diz ao ver a cara séria que Deidara lhe mostrou:
- Não precisa se preocupar, ele esteve o tempo todo bem e brincou bastante com o meu cachorro de estimação. Parece que gosta bastante de cachorros, o Jirou gostou dele também, ambos fazem uma bela dupla - Obito tinha uma expressão serena no rosto quando lhe dirigiu essas palavras.
- Papai, esse senhor é legal, ele me deixou brincar muito com... - Ele estava dizendo isso com os olhos brilhando e brilhou mais ainda ao ver o quarto ser invadido por um cachorro Golden retriever de cor marrom ao dourado brilhante. O cão entrou por ali com muita intimidade e Fuyuki grita com animação: - Jirou!
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Coleção Jacinto | Razão para Viver: dias dourados (ABO) - OBIDEI 》curta《 HIATUS
FanfictionUma gravidez indesejada... Conseguiria lidar com tamanha responsabilidade... totalmente sozinho? Nunca pensou que estaria passando por tamanho momento angustiante e desesperador sendo tão jovem. O que faria? Não tinha ninguém no qual recorrer. Seus...