Nobody's POV ❤️Aonung sabia que não precisava de mais nada além daquelas palavras, ele sabia que podia fazer o que quisesse, seus lábios se contorcem em um sorriso bobo, se aproximando rápido de Neteyam, segurando em sua nuca e rosto com cuidado ele avançou em seus lábios, os tomando com fome. Neteyam não era tão experiente, o beijo era bagunçado, a língua experiente de Aonung explicava a boca de seu ômega com vontade, sentindo o gosto doce de seu beijo.
Neteyam segurava na cintura de seu alfa com força, olhos fechados e sobrancelhas levemente franzidas, ele não conseguia acompanhar o ritmo violento e veloz do outro, então apenas o deixava guiar para que pudesse aos poucos aprender. O ômega chupou a língua de Aonung quando teve a chance, podendo ouvir um suspiro pesado vindo deste. Aonung agarrou a cintura fininha, o puxando com possessão para mais perto e colando ainda mais seus corpos ferventes.
O cheiro de Neteyam impregnava o marui, as narinas dilatadas de Aonung diziam o quanto gostava daquele cheiro, Neteyam tremeu ao sentir as unhas de seu alfa roçarem em sua pele sensível e fácil de marcar. Aonung separou o beijo, Neteyam resmungou insatisfeito. O alfa avançou para seu pescoço, tirando seu colar enquanto deixava beijos molhados, lambidas e mordidas suaves para provoca-lo, o que fazia muito efeito no pequeno ômega sensível. Os suspiros e grunhidos baixos de Neteyam pareciam encorajar o metkayina a continuar o marcando, deixando chupões na pele branca como a areia no inverno, beijos mais fortes ficavam vermelhos rapidamente. "Tão sensível.. tão fácil de marcar..."
A voz de Aonung parecia mais grave, fez Neteyam gemer baixo. O metkayina empurrou ambos os corpos para o chão, onde com cuidado deitou Neteyam em sua esteira forrada com lençóis macios, o ômega tinha seus olhos fechados, rosto rosado e trêmulo, sentia-se fervendo, o cio estava ali, e fazia com que o albino se desesperasse por contato o quanto antes. Aonung tirou seu colar e acessórios, deixando Neteyam apenas com sua tanga que, logo mais teria seu fim. O herdeiro deixava beijos e mordidas por todo o corpo magro, lambendo, chupando e admirando cada mínimo detalhe da pele tão sensível.
A forma como suas sardas brilhavam sob a luz baixa da tocha do marui, elas se espalhavam pelo corpo esbelto e o delineava de forma bela, fazia Aonung pensar se não estava diante da própria Eywa, admirando sua beleza extrema, se sentiu não digno de Neteyam, ele era perfeito, lindo demais aos olhos do metkayina falho. As mãos grandes tocaram a cintura fina outra vez, sentindo a carne se moldar com a pressão dos dedos sobre ela. O albino gemeu pelo aperto.
Ele era tão branco, tão lindo, tão perfeito.. o alfa se inclinou para frente, para ficar cara a cara com seu ômega, o olhando. "Ei.." Sussurrou baixinho, vendo seu menino abrir os olhos umedecidos pelas lágrimas do prazer para lhe olhar, Aonung beijou sua bochecha, seguido de sua testa com carinho. Neteyam ronronou. "Você é lindo, o mais lindo e perfeito de toda Awa'talu, de todo o arquipélago.. de toda Pandora." Tomou os lábios rosados em outro beijo, dessa vez um pouco mais calmo, cheio de paixão e amor.
Neteyam sentiu o coração palpitar, sorrindo quando Aonung libertou seus lábios, Sabia que ele era a pessoa certa. Queira que ele fosse sua primeira vez, seu primeiro amor, seu primeiro beijo, seu primeiro toque.. Seu primeiro e único alfa. "Nung.. ande logo..." O alfa riu da pressa do menino, deixando um selinho em seus lábios. "Você manda, meu amor." As orelhas de Neteyam se abaixaram, a cauda fina moveu-se com força, animada para os próximos momentos.
Aonung voltou a beijar o pescoço de Neteyam, descendo aos poucos, deixando sua língua o guiar para onde queria ir. Os mamilos rosados chamaram sua atenção. Estavam durinhos, implorando por um pouco de atenção, Aonung passou a língua sobre o mamilo direito, o ômega gemeu alto e sensível. O toque da mão fria na pele quente fazia o corpo do ômega se arrepiar cada vez mais, apenas implorando por um toque a mais, Neteyam já não aguentava mais o quanto estava molhado, podia ouvir os barulhos molhados a cada vez que esfregava as coxas em uma tentativa falha de se aliviar ao menos um pouco.