NOBODY'S POV ❤️
Cerca de três dias se passaram, Nikiro conseguiu a colaboração do Olo'eyktan de Tu'uni, que concordou com tudo desde que ajudasse seu povo, mesmo que tenham de recorrer a medidas drásticas para conseguir reerguer toda a vila em pouco tempo.
Norm conseguiu cinco robôs construtores, sem nenhum tipo de rastreadores e que poderiam ser usados e depois de cumprirem sua função eles se programaram para a autodestruição, para não serem localizados pela equipe do Coronel Miles.
Tonowari e demais guerreiros e artesãos conseguiram os materiais para a construção, entregando tudo o que precisariam para os irmãos Tu'uni, que obviamente não rejeitaram. Neteyam, Aonung e Kiri foram designados a cuidarem dos feridos junto a Ronal enquanto Jake e Tonowari conversavam com os artesãos Tu'uni para programarem os robôs para fazer casas tão resistentes quanto as antigas.
Aonung não tirava os olhos do namorado, de longe o observando cuidando dos feridos e consolando crianças chorosas com brincadeiras divertidas, o ômega albino não perdia seu sorriso, o sorriso que tirava o ar de Aonung como se fosse a primeira vez vendo seu ômega sorrir tanto. Se sentiu sortudo.
"Tudo ficará bem, não se preocupem." A voz de Kiri soou suave atrás do metkayina, fazendo suas orelhas se moveram para o lado, ele balançou a cabeça para espantar seus pensamentos bobos, voltando a atenção aos feridos.
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O ômega albino estava sentado do lado de fora do marui, olhando para o horizonte onde ficava a ilha Tu'uni, os olhos amarelos brilhavam de forma suave com a luz da lua, os cabelos trançados vez ou outra se movendo com o vento, ele suspirou pesado, sentindo o gélido ar em sua pele.
"No que pensa tanto?" A voz grossa de seu alfa fez Neteyam se virar, encontrando o rosto de Aonung ao seu lado, a alguns centímetros de si. O albino sorriu pequeno. "Não sei ao certo.." Aonung franziu as sobrancelhas. "Não era esse tipo de resposta que eu estava esperando." Brincou se aproximando mais, puxando seu amado para mais perto, o deitando em seu peitoral, acariciando suas costas com a mão fria.
"Estava pensando nos Tu'uni.. Eles têm muitas crianças na vila." Apareceu um pouco alheio, como se a informação não fosse grande coisa. Aonung não entendeu. "Isso é ruim?" Neteyam negou lentamente com a cabeça, seus olhos desviados para o chão enquanto seus dedos se entrelaçando em seu colo indicavam algum tipo de ansiedade. "Então por quê parece tão ansioso?" A destra metkayina tocou o rosto do namorado, acariciando sua bochecha branca, o olhando nos olhos ao ajeitar a postura de ambos.
"Eu.." O na'vi da floresta começou, parando um tempo para tentar encontrar as palavras certas, sentindo-se envergonhado com seus pensamentos, temendo que Aonung rejeitasse. "Eu quero um filhote..." Ele revelou, abaixando os olhos para o chão outra vez. Aonung se surpreendeu com a fala do ômega, não estava esperando algo assim. Seu coração acelerou o passo, pulando dentro de seu peito com força, fazendo o metkayina travar a respiração por um momento.
"Neteyam.." Aonung iniciou. "Não podemos ainda..." Ele suspirou, acariciando o rostinho tristonho do omatikaya com carinho, vendo seu semblante triste e um pouco desapontado. "Eu também quero um filhote.. Mas temos que esperar mais um pouco." Ele se inclinou, deixando um selinho suave e longo nos lábios grossos de seu ômega, sorrindo para ele com carinho ao acariciar suas bochechas com o polegar. "Quando tudo acabar, vamos nos casar... E teremos nossos filhotes."
As testas se juntaram em um ato carinhoso, Neteyam ronronou baixinho, fechando os olhos com a carícia de seu amado em um sorriso pequeno, não muito animado, mas satisfeito com o planejamento do namorado.
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Cerca de Seis dias se passaram desde então, a vila Tu'uni já estava reestruturada e, graças a ajuda imensa dos Awa'atlu e dos Omatikaya, fizeram uma nova aliança de paz e companheirismo com ambas as vila e clã. Tudo havia voltado ao normal na vila de Awa'atlu, os Sully finalmente poderiam desfrutar de um momento de paz junto a família do Olo'eyktan.
Neste momento em específico, Neteyam estava outra vez no marui de Aonung, havia passado todo esse tempo lá, o que não era grande surpresa para ninguém, já que o namoro deles estava evoluindo bastante rápido e com certeza haveria um noivado em algum momento, mas não vamos apressar as coisas ainda.
"E então, meu pai chorou por horas depois disso!" Neteyam riu alto, encolhendo os joelhos de forma engraçada para continuar rindo acompanhado de seu alfa. "Não acredito que seu pai chorou por causa de um beijinho na bochecha da Tuk!" Aonung ria junto ao ômega, segurando a cabeça dele que estava em sua coxa enquanto a outra ia até sua barriga. "Seu pai é hilário!" O alfa metkayina disse por fim, recuperando seu fôlego.
O rosto de Neteyam estava um pouquinho vermelho pelas risadas e sua respiração um pouquinho ofegante, mas logo se recuperou. No lugar das risadas, agora o silêncio reinava o local, um silêncio gostoso e confortável. O albino se virou delicadamente, bocejando discretamente ao se sentir confortável na posição atual. As coxas de Aonung eram seu segundo lugar favorito para dormir. O primeiro era o peitoral de Aonung.
"Está com sono Ma'teyam?" Aonung perguntou baixo, acariciando o rosto de seu amado, ouvindo um risinho envergonhado que o fez sorrir também. "Um pouco.." a voz manhosa entregou o que Aonung já sabia. Em um movimento rápido mas cuidadoso, Aonung segurou os braços de seu namorado com carinho, o puxando para cima de si, se deitou na esteira onde estavam e colocou seu ômega em seu peito, acariciando suas costas.
Um ronronar suave e baixo foi ouvido, Aonung sorria pequeno, vendo como o albino se remexia suavemente para se aconchegar ainda mais, com uma das mãos dobradas em seu rosto e a outra espalmada em seu peitoral, era fofo aos olhos azuis. Não demorou muito para Aonung perceber que Neteyam já havia dormido, rindo baixinho antes de deixar um beijo no topo de sua cabeça. "Boa noite meu gatinho.." e então jogou uma manta sobre o corpo adormecido, deixando uma das mãos posta sobre o ombro magro de seu ômega e logo também adormecendo.
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Oiê 😅
É gente, eu não morri, enfim, dessa vez não foi por que algo aconteceu ou coisa do tipo, eu só sou filho da puta mesmo e fiquei procrastinando pra terminar o capítulo 🤡🤡
Desculpa por isso, não vou colocar a culpa no meu TDAH neh, porquê eu já sabia que era só finalizar UM PARÁGRAFO e postar, mas fiquei enrolando.
Enfim! O capítulo saiu, estou planejando entrar no arco final da fic, mão tô afim de tanto drama ou encheção de linguiça 🙂 mas é isso aí meus amores!
Amo vocês!
1125 palavras ❤️
