FIVE

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Faziam alguns dias desde a primeira vez que Vegas e Pete haviam transado naquele quarto de hotel. Pete não foi cauteloso quanto controlar sua vontade de marcar o corpo do stripper com mordidas e chupões, então, mesmo que estivessem bem mais claras, ainda estavam ali.

E foi essa a visão que ele teve quando Vegas tirou a camisa.

Com o torso nu, Vegas caminha com calma até a mesa de Pete afasta alguns papéis da superfície antes de se sentar. Seus olhos buscam os de Pete e aos poucos um pequeno sorriso surge no canto de seus lábios.

— Eu sou seu, não sou, Senhor Phongsakorn? — eles questiona inclinando-se para trás de modo que ficasse com o peso do tronco sobre os cotovelos. Estava totalmente a mercê de Pete — Tome sua posse.

Ao ouvir aquilo, Pete se aproxima da mesa com um ar faminto.
Ele se coloca entre as pernas de Vegas e sobe suas mãos pelas coxas torneadas do mesmo, assim, puxando-o de uma vez em na própria direção até que a virilha de Vegas estivesse junto da sua. Com os rostos próximos, Pete roça seu nariz ao dele e logo depois prende a carne de seus lábios entre os dentes em uma mordida leve.

 — Está mais ousado desde a última vez que vi você, Vegas. — Pete diz o nome do mesmo em meio a um suspiro excitado impulsionando novamente o quadril do dançarino contra o seu.

— Só acho que devo fazer valer o dinheiro de quem me possui. — Vegas murmura mordendo os próprios lábios ao sentir o pau de Pete sendo friccionado contra o seu — Não gosta?

— Gosto, querido. — Pete responde, sentindo-se satisfeito em ver Vegas ofegando em resposta ao seu toque. Ele sobe uma das mãos até os cabelos pretos do mesmo e prende os dedos ali puxando-os até que seu garoto estivesse com a cabeça jogada para trás e o pescoço exposto.

O empresário então leva os lábios até aquela região pálida a chupando com força exatamente onde deixara uma marca em sua primeira vez, a retocando. Vegas permite que o peso de seu corpo recaia sobre a mesa gelada e leva suas mãos até as costas de Pete as arranhando sem força.

Pete desliza os lábios pela clavícula bem definida de Vegas deixando mordidas e lambidas leves na região antes de finalmente chegar aos mamilos rígidos do mesmo onde passa a chupar com força, enquanto isso, as mãos ágeis do mesmo se ocupavam despindo o stripper de sua calça.

Com aquele corpo quente sobre o seu e com aqueles toques sórdidos o fazendo beirar a loucura, Vegas não pensava mais em seu dia ruim e em sua demissão. Tudo que ocupava sua mente era Pete. A língua quente, os lábios molhados, as mãos rápidas. Cada coisa era sobre ele e sobre sua própria necessidade de ser preenchido e gozar.

A ideia de fazer aquilo ali, com a bela vista de todos aqueles prédios e céu azul, fazia Vegas se sentir desejado. Não sabia porque Pete o queria tanto, mas já que estava ali e receberia para isso, não via razões para não se entregar de vez.

De repente Pete parou suas carícias e beijos, deixando Vegas confuso com o que estava acontecendo.

Teria o empresário mudado de idéia? Talvez tudo aquilo pudesse ter sido apenas um jogo para ver Vegas se humilhando e agora que ele o tinha não o quisesse mais.
Mil e uma teorias rondavam a mente de Vegas até que Pete finalmente se pronuncia:

— Você achou mesmo que poderia rebolar no colo daquele homem bem na minha frente como uma puta barata, e que não seria punido por isso? — Ele diz contra seu ouvido, e mordisca sua orelha fazendo com que arrepios percorram por todo o corpo de Vegas.

— Qual punição você acha que eu mereço, senhor? — Vegas entra no jogo, sua resposta parecia submissa mas o sorriso afrontoso em seu rosto o entregava.

— Tire a minha gravata e vai descobrir.

— Isso foi uma ordem ou uma ameaça?— Os dedos de Pete puxam o cabelo e enquanto o mesmo olha dentro de seus olhos. Vegas sentia que o olhar de Pete podia enxergar dentro de sua alma.

— Seja rápido ou não vou ter dó de você. — Pete o avisa com um tom ameaçador. Vegas se sente tentado a desobedece-lo apenas para ver o que ele faria, mas opta por apenas acatar a ordem. Ainda não sabia até que ponto podia o enfrentar sem ter problemas, não queria ter o orgasmo reprimido e ter que implorar por um orgasmo como da última vez.

Ele desfaz o laço da gravata do homem em sua frente e aproveita para desabotoar os botões da camisa do mesmo em seguida lentamente.  Porém, para sua surpresa Pete rapidamente o vira colocando-o com a barriga contra a mesa e logo depois puxa ambos os seus pulsos para trás, os amarrando com a gravata.

Pete não poupou força no aperto, os dois sabiam que os pulsos de Vegas teriam marcas quando acabassem.

Pete gostava da ideia de ter o corpo do stripper coberto por marcas, ele estava determinado a deixá-lo com o máximo delas possível. Dessa forma, quando ele dançasse na boate, todos veriam seu belo trabalho e saberiam que aquele homem tinha dono. Saberiam que não importasse o quanto o olhasse, nunca o possuiriam. 

Vegas agora tinha seu rosto contra a mesa não tendo visão do que acontecia atrás de si, isso o deixava ansioso pelo que estava por vir. Não demorou muito até Pete começar a despi-lo sem cuidado algum, pouco depois atingindo-o em um estalo que faz Vegas gritar de dor.

E antes que tivesse algum tempo de pensar, uma segunda cintada o atinge. 

— Quantas mais você acha que merece, querido? — Diante do silêncio, Pete o acerta mais uma vez. — Vamos ficar nisso o dia todo se você não me der uma resposta.

BOUGHTED LOVE × PETEVEGASOnde histórias criam vida. Descubra agora