Durante uma nevasca, uma garota misteriosa foi encontrada enterrada na neve com apenas um vislumbre de sua memória, e tendo misteriosamente perdido a capacidade de falar. Fascinado pelo mistério que envolve o desconhecido, Albedo, o alquimista renom...
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ALERTA GATILHO!
Esse capítulo pode conter cenas pesadas e sensíveis para algumas pessoas.
Ele contém:
— Mutilação; (Nenhuma descrição específica ou detalhada, então pode ficar tranquilo) — Maus tratos; — PTSD; — Violência; — Albedo sendo fofo;
Esses foram os avisos. Embora não seja nada gráfico com riqueza em detalhes, é bom deixá-los cientes a respeito dos temas abordados. Para facilitar, estarei colocando nunerações nas cenas.
E por último: Me sigam no Twitter, onde estarei postando artes e interações sobre a fanfic, e avisando quando capítulo novo estará sendo lançado.
@TallinyAkino
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✧ ✦ ✧ ✦ ✧ ✦ 01
A garotinha se sentia indefesa e amedrontada. Lágrimas rolavam pelos seus olhos sem que ela pudesse ter controle, transbordando seus sentimentos e angústias para fora. Mais uma vez, ela fez algo terrível, e teria que lidar com suas consequências. O homem de cabelos negros estava parado diante dela, e a encarava com um olhar de indiferença. Seus olhos cortavam a garota, que não conseguia controlar os seus choramingos e soluços.
— Engole o choro. — Ele ordenou friamente. A garota levantou a cabeça, mas não cessou o choro. — Engula. Este. Choro.
A garota sentiu o seu corpo estremecer com o ranger dos dentes de seu pai ao repetir as palavras, começando a se tornar cada vez mais impaciente a cada soluço que ouvia sair da garganta dela. A pequena se forçou ao silêncio, enquanto apertava os seus lábios e mordia a sua língua até sangrar, para evitar que seu barulho de choro pudesse ser ouvido.
— Entenda, apenas os fracos choram ou se lamentam. — Sua voz era firme, e o seu olhar não expressava absolutamente nada. Era como se o vazio governasse os olhos de Cygnus naquele momento.
Sua filha não sabia o que fazer, o desespero dominava o seu peito e tudo que ela desejava poder fazer era implorar pelo perdão do mais velho. Porém, ela sabia que se o fizesse, seria ainda pior. Haviam certas desculpas que seu pai nunca aceitava. A desculpa de alguém que o desobedecia era uma delas.
— Eu te amo, Lumi… — Sua voz se tornou calorosa, como se ele tivesse certeza disso. Em seguida, ele voltou ao que estava anteriormente. — Por isso que eu preciso discipliná-la quando cometer um erro. Você entende, não é Lumi?
Ela apertou os lábios mais ainda, e concordou com a cabeça. As lágrimas que escorriam por suas bochechas, trilhando o seu caminho até o queixo dela, pingavam sobre as mãos vermelhas da menina, em carne viva. Suas mãos tremiam enquanto os seus ferimentos sangravam, espalhando o seu sangue no chão de madeira do escritório de seu pai.
