Durante uma nevasca, uma garota misteriosa foi encontrada enterrada na neve com apenas um vislumbre de sua memória, e tendo misteriosamente perdido a capacidade de falar. Fascinado pelo mistério que envolve o desconhecido, Albedo, o alquimista renom...
Notas: Eu estou viva pessoal! Estive ocupada com algumas coisas e ponderando sobre minha própria insignificância, mas finalmente pude atualizar essa história. E eu coloquei todo o carinho do mundo nesse capítulo, aproveitem! ♡
OBS:recomendo que leiam as notas finais
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CHAPTER 20
Após o último encontro que tivera com Albedo em sua casa, uma série de incertezas começaram a residir na mente de Eryis a cada dia. Cada momento que passava com ele deixava um rastro de perguntas sem respostas, uma teia confusa de sentimentos inexplicáveis. Sentia-se como se estivesse perdida em um labirinto emocional, incapaz de entender completamente o que se passava dentro de si mesma.
No silêncio da noite, enquanto olhava pela janela de seu quarto, Eryis se pegava pensando nas conversas que tiveram, nos olhares intensos trocados e nos momentos de proximidade que os deixavam vulneráveis pelos próprios sentimentos. Ela desejava entender o que realmente significava tudo aquilo. Não era uma garota de muitas palavras, mas suas emoções eram complexas e profundas demais para alguém que pouco sabia sobre o mundo.
Ainda perdida em meio a esse turbilhão de pensamentos e emoções, Eryis finalmente decidiu recorrer ao que sempre fazia quando se encontrava em dúvidas: buscar conselhos de alguém mais sábio e experiente no assunto. Com isso em mente, dirigiu-se à biblioteca da mansão Ragnvindir, inicialmente pensando em buscar suas respostas se aventurando em longas leituras de autores populares no assunto, já que não estava permitida a deixar a mansão naquela tarde.
Por sorte, Eryis encontrou Diluc, sentado em uma poltrona confortável rente a uma estante, saboreando uma xícara de chá distraidamente. Reunindo coragem, ela se aproximou e fez a pergunta que a atormentava: "Você já amou alguém antes?" O ambiente pareceu se tornar denso de repente, e Diluc — antes calmo — quase engasgou com o chá ao ouvir a pergunta inesperada que foi dirigida a ele. Seus olhos se encontraram com os dela, e por um momento, Eryis pôde ver um lampejo de algo indefinível em seu olhar. A resposta do mestre da mansão veio como um sussurro, carregado de mistério e um toque de melancolia. E depois, nada mais foi dito.
Prosseguindo, ela decidiu procurar por Kaeya, pensando que talvez o seu segundo irmão mais velho pudesse fornecer uma perspectiva diferente sobre o amor. No entanto, quando a pergunta foi dirigida a ele, o sorriso habitualmente enigmático de Kaeya pareceu ainda mais misterioso. Seus olhos escuros estudaram Eryis por um instante, como se estivesse decifrando seus pensamentos mais profundos, antes de respondê-la com um tom carregado por uma dose de mistério: "Quem sabe..."
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