SHAMELESS

Capítulo 10

Já havíamos jantado a macarronada. E agora estamos sentados no sofá,minhas pernas por cima das dele,e estamos assistindo TV juntos - Vem cá,eu não sei muita coisa de você, senhorita. De onde você é? - Ele pergunta, enquanto faz um carinho em meu joelho - Bem,minha mãe é brasileira e meu pai,texano. Morei no Brasil até meus 12 anos e depois me mudei pra cá com minha mãe e o Maycon pra fazer faculdade. Enquanto isso,ele se alistou no exército. Por isso tenho o sobrenome 'Paiva'. Meu passado não é nada extraordinário comparado ao seu. - Olho para o mais velho fazendo uma careta - E você chama todas as mulheres de senhorita? - Ele dá uma risada gostosa - Não,só chamo você assim. Porque como deveria te chamar? - Pedro pergunta,enquanto apoia o rosto contra a mão ao me olhar divertido - Não sei,como você gostaria de me chamar? - Jogo a pergunta de volta á ele,que sorri - Gosto de senhorita,soa gentil,carinhoso. E pra certar horas,ou momentos,sexy. - Ele diz enquanto morde o lábio e abaixa o olhar para meus seios. Não esperava essas tipo de resposta,e me ajeito em seu colo.

Ele olha profundamente,e eu passo as mãos pelo seu torso,e sigo pra baixo, querendo ver como ele iria reagir. As mãos do mesmo estão em minha cintura,e os dedos curiosos dele começam a abaixar as alças de meu babydoll. Quando meus seios já estão á mostra,vejo ele me olhar com o mais puro desejo carnal - Você é linda sabia? Acho que já disse isso hoje,mas,gosto de frisar bem isso... - Quando noto,ele está apertado o bico do meu seio,que fica duro com o mais leve toque dele. E outro,ele começa á beijar,morder de leve e distribuir pequenos chupões aqui e ali. Minha respiração fica pesada,e eu tombo a cabeça pra trás. Ele aproveita,e começa a trilha de beijos e mordidas do meu seio até meu pescoço e queixo. Começo a sentir o membro dele acordar instantâneamente. Ele me puxa pelo pescoço,e começa a beijar com intensidade. Começo a mexer meus quadris de propósito encima do membro dele,o que resulta em um gemido do mais velho durante o beijo.

Ele se levanta comigo ainda presa em sua cintura,e me deita no tapete da sala. Quando noto,vejo ele entrelaçar nossas pernas,o que acaba formando um atrito entre a bermuda flanelada e minha calcinha. Minha intimidade já está úmida por si só,e ele começa á se mexer,e eu cravo minhas unhas em suas costas por impulso - Pedro... Eu quero que você,coloque dentro de mim... Por favor - Eu digo,enquanto começo á gemer contido em seu ouvido - Não,agora não. Quero te provocar. - Ele diz isso,e aumenta a velocidade gradativamente. O que acaba sendo uma tortura pra mim. Tiro minhas mãos das costas dele,e passo pelo tórax,o abdômen e abaixo a bermuda,porém a cueca acaba ficando. Droga. Olho para ele que entende na hora o que eu quero fazer. Ele se senta de pernas abertas,e eu me deito de frente ao membro que pulsa preso por debaixo do tecido.

Beijo a virilha dele,e logo encima começo a lamber e beijar o volume. Quando olho de canto, consigo ver o mais velho jogar a cabeça no sofá,mordendo os lábios e arfando. Abaixo a peça íntima com a mão,e começo a massageá-lo devagar,e noto que Pedro abaixa a cabeça pra ver a cena com um sorriso sacana nos lábios. Começo a chupá-lo devagar,o que acaba arrancando um gemido dele. E que som maravilhoso,jamais iria me esquecer dessa cena,desse gemido. Fico alternando em ir rápido e devagar,o que acaba fazendo com que ele segure minha cabeça. Olho para o mesmo ainda com a boca em seu membro - Não faz assim... Isso é tortura sabia? - Eu dou uma risada contida por estar com a boca ocupada e continuo o que estou fazendo. Quando percebo,vejo ele está tremendo do abdômen para baixo - Senhorita,eu... - Não deu tempo de falar,e ele se aliviou em minha boca. Afasto o rosto devagar,e observo ele vermelho nos ombros,tórax e bochechas. E uma fina camada de suor em sua pele,tornava a mesma meio brilhante. Ele está de olhos fechados,e com um sorriso gigante no rosto - Acho que precisamos de um banho. - O mais velho diz,e acabamos rindo juntos.

Acabamos dormindo juntos naquela noite. Sentir ele abraçado á mim,é a melhor sensação do mundo. Ouvir o ronco dele baixinho,ou vez ou outra que ele acorda pra ir ao banheiro,e volta me dando beijos no pescoço e ombros. De manhã,acordo sozinha em minha cama. Começo á me perguntar se tudo aquilo tinha sido um sonho. Até que vou ao banheiro,e vejo no espelho as marcas de chupões,e pequenos pontos vermelhos por conta das leves mordidas. Abro um sorriso tão grande,que quase rasga meu rosto. Não havia sido um sonho. O cinema,os beijos,o carinho e aquela amasso quente no tapete,foi tudo real. Escuto alguém bater algo metálico,e vou correndo pra cozinha. Me deparo com o mais velho fazendo ovos mexidos no fogão. Ele está sem camisa,o cabelo meio encaracolado está bagunçado,o que deixa ele mais lindo ainda. Está distraído cantando algo em espanhol que mal nota minha presença. Chego abraçando ele por trás - Bom dia,minha senhorita. - Abro um sorriso - Bom dia. Vem cá,tô toda marcada no pescoço. - Digo divertida - Eu gosto de marcar o que me pertence. Tem algum problema com isso? - Ele pergunta,fazendo uma careta. Dou uma risada e beijo seu nariz - Não seu bobo. Problema algum.

- Mas que porra é essa?! - Escuto a voz de Maycon que entrou na cozinha do nada. Ele até deixa cair a prancha no chão. Nós dois nos olhamos e dizemos ao mesmo á ele - Calma! Eu posso explicar.