Shark Tank (Concluída)

Capítulo 9 - Baile de Favela

Voltei!!!!

E voltei para dizer que... HOJE É DIA DE MANDELÃO, PORRAAAAAAAA

Espero q gostem do capítulo KKKKKKKKK eu ri tanto e ao mesmo tempo fiquei com tanta vergonha, que eu levei UMA semana para escrever e revisar tudo. Boa sorte skskskwkwk AH, E NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTARRRR❤

Boa leitura!

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Lauren Jauregui

Terça-feira, nove horas da manhã.

Peguei a linha amarela usando meus fones de ouvido via Bluetooth, sentada ao lado da janela, segurando minha bolsa com as duas mãos que estava no meu colo. A minha playlist da Adele tocando de fundo ao que desço na estação Paulista enquanto penso sobre meus próximos passos. 

Na manhã de hoje, quando acordei, escovei meus dentes e comi três pães de queijo da padaria do Seu Manuel,  eu percebi que estava carregando um peso ao qual não necessariamente era preciso: o de esconder a verdade do meu melhor amigo sobre transar com Karla Duarte.

Ou eu falava isso para ele hoje, ou Thiago iria descobrir por conta própria, visto que nenhuma base ou corretivo foram capazes de disfarçar os malditos chupões que aquela carioca me deixou no busto e pescoço. 

Vim com blusa de gola longa, sem mangas. 

No percurso, caminho até a baldeação da Paulista para a estação Consolação. Quanta gente! Grandes bancos, empresas e negócios se concentram nesta região paulistana, logo, muitos assalariados também descem nesta estação. Minha sorte era que da minha casa até a Consolação era apenas uma estação - e melhor, na linha mais tranquila e rápida de São Paulo: a amarela. 

Lembro-me quando morava em Jaçanã e precisava vir até o centro para fazer faculdade. Minhas opções envolviam pegar a linha azul abarrotada de pessoas e ser esmagada até a luz; ou, pegar um ônibus lotado, quase morrer sufocada até a Republica e pegar a linha amarela. 

Ainda assim, dou graças a Deus por sempre usar o metrô ao invés da CPTM de São Paulo. 

E se você não faz a mínima ideia do que eu estou falando nesse momento, você provavelmente tem o privilégio de não passar os perrengues rotineiros da Linha Esmeralda, Coral e Safira. 

Diferente dos metrôs, nos trens, você literalmente encontra de tudo. É sério! Tudo mesmo! Pense em algo, okay? 

Você precisa de pano de prato ou produto de limpeza? Eles vendem! Seda pra maconha? Opa! Adolescentes que rimam e vão te humilhar por cinco gerações em público? Vem pra cá! E as brigas de dois em dois minutos por motivos fúteis? 

É com a CPTM mesmo!

— Bom dia, sócia! — como de costume, e diferente de ontem, Thiago me recebeu com um abraço caloroso, sobretudo com aquele sorriso que muitas vezes melhorava o meu humor matutino. — Você me parece ótima! Diria que está 22 mil reais mais rica! — gargalhou, beijando a minha bochecha antes de se afastar. 

— Eu, não. O nosso Spar, sim! 

Estava tão feliz e radiante naquela manhã que eu parei para me perguntar se valia a pena mesmo romper com esse clima leve. 

Veja bem, 22 mil reais para o investimento de 1 milhão e 200 que íamos pedir no programa não me pareciam proporcionais. 

— Estou tão feliz, amiga! Já estou pensando tanto na nossa expansão, que comecei a olhar alguns créditos de financiamento.