A Guardiã

17-Demon Slayer

Tatiane quando abriu os olhos estava no topo de uma árvore, vestia roupas da época antiga do Japão. Uma calça, uma blusa e um kimono aberto, e usava meias e uma sandália.

Em suas costas ela acabou achando uma faca grande embainhada.

-Kai..- mesmo que essa garganta não estivesse ferrada sua voz saiu rouca e vazia.

"Está em demon slayer, Tanjiro já teve sua família massacrada e está indo em direção ao teste para caçadores" a voz falou.

Ela não ligava para esses detalhes, se aproximou notando uma vila pequena com muitas casa pobres pertos uma das outras, crianças, idosos, homens e mulheres.

Puxou a faca e fez um corte rápido no pescoço de uma mulher que passava segurando seu filho.

- HAHAHAHA- ela levantou a cabeça e um sorriso doentio surgiu em seus lábios que quase rasgavam as bochechas.

As pessoas gritaram, mas quanto mais tentavam correr eram pegas pelos cortes rápidos daquela garota de olhos violetas e atitudes violentas.

156 pessoas.

As 156 pessoas que viviam amontoados naquela vila pobre foram mortas por uma louca.

Tatiane gargalhava enquanto se sentava em cima da pilha de corpos mortos.

- SEUS FILHOS DA PUTA- ela pisou na cabeça de um idoso que como última expressão teve o horror.

- que novidade- alguém exclamou calmamente e divertido- aconteceu o mesmo que o Akaza, e eu pensando que havia sido um demônio o responsável, mas veja que surpresa boa, é uma humana.- o homem de olhos vermelhos olhou com grande satisfação para a humana que parecia cheia que raiva.

- um oni?- apenas falou com certo escárnio.

- por que não se torna uma oni? Terá uma vida eterna.

Tatiane gargalhou pulando da pilha de mortos sem hesitar ela se aproximou de Muzan e rasgou sua mão com a faca.

- é assim?- riu e Muzan sorriu derramando uma quantidade grande de seu sangue ali.- apartir de hoje esqueça seu nome e sua vida, seu nome será Lissa.

- não gostei dessa nome- mesmo gemendo pela dor ela rosnou, mas Muzan apenas a olhou.

- sim? Mas combina perfeitamente em você. A personificação da raiva, pois foi isso que vi.

Não demorou e quando Tat...Lissa abriu os olhos, sua pupila estava em fenda, a parte branca tinha se tornado negra, seus dentes se tornaram afiados, e suas unhas cresceram tomando formas de garras. Seu corpo de adolescente evoluiu.

Seu cabelo ganhou um degrade de tons de roxo e violetas, sua pele que já era bronzeada ficou mais bonita ainda. Seus lábios rosados ganharam o tom natural de um batom.

Quando ela se levantou Muzan parecia maravilhado com sua obra de arte.

- já tornei muitas mulheres em onis, mas nenhuma me surpreendeu tanto com a aparência e atitudes quanto você- ele sorriu segurando o queixo dela enquanto a loucura era o único brilho que seus olhos mostravam.- venha.

Lissa andou lado a lado com ele, e foi parar no castelo infinito.

Ela havia sujados suas mãos de sangue, mas a única coisa que ela pensava era .... ela devia ter pintado um parede com aquele belo vermelho.

Quando Lissa abriu os olhos ela riu e Brian a olhou atomentado.

- Eei...- ele tentou chama-lá mas foi em vão.

- Brian..saia daqui- ela riu largamente para ele e ele compreendeu as palavras escritas nas estrelinhas.

- certo...fique bem- ele a olhou preocupa e saiu.

Memórias borradas do passado passavam a mil por horas em sua mente.

- vocês são inúteis- a mulher com o rosto um pouco borrado riu alto e louca- um marido covarde mesmo.

- Ei.. Camilla por favor querida se acalme...- o homem que ela nem sequer lembrava do rosto implorou.

- me acalmar???hahahha mas eu estou calma meu bem- ela segurou o queixo fino dele e apertou enquanto seu doce sorriso só durava segundos.

- pare de fazer isso na frente da criança- ele gritou recebendo um tapa.

- ESSA IDIOTA NEM SENTE NADA- Gritou apontando para a garotinha que estava sentada no canto sem esboçar reação alguma.- Entendi...você não me ama mais.

As cenas a seguir era confusas, mas aconteceu..uma garrafa de vidro quebrou e muito sangue apareceu.
Mas a criança não demostrou nada.

Sangue, mortes, gritos. Parecia comum aos olhos, a muito tempo manchados pelo pecado, daquela pequena criança.

Lissa revelou o mostro cruel e malvado que ela escondia por trás do doce sorriso. Os desejos insanos que ela ansiava um dia realizar. Matar e destruir sempre parecia tão convidativo para si. O errado parecia tão bom, e o certo tão chato.

Outro mundo...

- então a Tatichin desapareceu?? -Mikey sussurrou triste.

- por que estão tristes? - Arthur gritou- ela era cruel.

- ei pirralho, cuidado com suas palavras- Draken falou sério. Mesmo não sendo tão próximo da garota ele não permitiria aquilo ser falado dela.

- mas é verdade- ele gritou e Helena finalmente perdeu a paciência.

- CALA A BOCA ARTHUR- ela gritou irada- Tatiane fez amizade com esse caras, falar mal dela só vai te ferrar mais ainda- ela escondeu o rosto com a mão. Estava cansada daquela garota. - se vocês estão preocupados com ela saibam que ela nunca mais vai voltar, ela foi embora, e se querem saber ela nunca foi a coisinha fofa que vocês acham que deve ser. - falou com raiva olhando Mikey nos olhos- Saiam da minha casa, agora. - ela estava sendo passiva demais e isso estava a cansado.

A casa era sua, por que ainda suportar a presença daqueles pirralhos? Ela finalmente mostrou uma expressão que faria nenhum deles ser capaz de negar.

Mikey e Draken se dirigiram a saída enquanto suspiravam sem vontade.

Tatiane sumiu como se jamais tivesse existido.

A única prova de sua existência naquele mundo era suas fotos tiradas com os garotos.

E a cada sorriso marcado naquele papel desbotado se tornava cada vez mais estranho.

Tatiane era uma garota divertida e incrível mas, por que Helena e Arthur os escararam naquele dia como se ela não fosse?

Mikey achava que ela era parecida consigo, por isso nunca a julgou.

Já Draken deixou a questão para trás, mas sempre ficou confuso em relação a isso.

Baji foi um dos mais afetado.
E em um dia quente, em seu quarto repleto de mangás, Baji olhou para um mangá de capa dura com o desenho de uma cozinheira e suspirou.

- eu queria ter tido tempo de entregar para ela.... - o mangá que ele mesmo fez e Chifuyu corrigiu. Na capa tinha o rosto da cozinheira que tinha conhecidos olhos roxos.