Prólogo

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911 palavras.

2004

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Kim Chinhae se encontrava no chão com o corpo dolorido e com o canto direito da boca machucado e havia um pequeno corte perto do olho, se meter com um valentão não foi de fato a melhor escolha que já tomou na vida, mas não podia ficar parado enquanto o via encher o saco de uma de suas colegas.

Mesmo sendo alvo de chacota deles não conseguia simplesmente ver a cena e não fazer nada, então decidiu intervir, isso acabou acarretando em uma perseguição e no fim ele veio parar aqui, em um beco escuro um pouco afastado da escola, não imaginava que Jiyoung era tão rápido.

Pelo menos o valentão não estava com os amigos, as coisas podiam ser bem piores se ele estivesse acompanhado, com certeza Chinhae já estaria morto.

Esse ano estava sendo de fato o mais caótico, 18 anos, vestibular, ainda tinha que aguentar o bullying de alguns colegas da sua sala.

Nada que não soubesse lidar.

──── Viadinho de merda, quem pensa que é pra se meter onde não foi chamado?! ──── o rapaz parado em sua frente indaga o olhando com fúria nos olhos.

Kang Jiyoung era um rapaz forte, com cabelo o cabelo raspado na lateral, não tinha o temperamento muito bom e era chato pra caralho, Chinhae geralmente não se meteria com ele por conta de seu longo histórico, se pergunta até hoje como ele nunca foi expulso do colégio.

Ah, já sabia a resposta, ele tinha pais influentes, então nada aconteceria com ele mesmo que fizesse a maior barbaridade, no fim das contas o dinheiro comprava tudo, até caráter.

──── Acho que podemos resolver isso de um jeito menos violento ──── Chinhae levanta com dificuldade do chão e sentindo um pontada de dor e ajeitando a mochila que estava nas costas. ──── Olha, sair por ai falando merda para os colegas só porque é filhinho de papai não é legal meu querido, e acho que você tem a capacidade de entender isso  ──── Jiyoung agarra Chinhae pelo colarinho da camisa. ──── Tá puto só por quê falei a verdade? ──── Chinhae pergunta.

Seu coração do rapaz estava quase saindo pela boca, apanhar mais com certeza o mataria, ou no mínimo o deixaria em um estado deplorável.

──── Olha aqui seu cuzão, você acha que eu tenho cara de palhaço?! ──── Jiyoung estava com sangue nos olhos.

──── Quer que eu seja sincero? ──── Chinhae é jogado no chão com força.

──── Eu vou te dar uma surra que você nunca mais vai esquecer filho da puta! ──── Chinhae fechou os olhos já esperando o pior.

Ouviu um barulho alto e o grito de Jiyoung, abriu os olhos e logo viu uma garota segurando uma pedra e Ji caído no chão, a garota usava o uniforme da escola e tinha o cabelo curto, com uma franja tampando a testa, ela solta a pedra e corre até ele.

──── Tá tudo bem?! ──── Ela olhava para ele com um olhar de preocupação.

──── Estou ótimo ──── Chinhae fala.

Não está no seu melhor estado, mas podia ter sido bem pior se a desconhecida a sua frente não tivesse acertado um pedrada contra a lateral da cabeça de Jiyoung. Chinhae se levantou com ajuda da garota, ele foi até Jiyoung para averiguar se ele estava respirando.

──── É, ele tá vivo só tá desmaiado mesmo ──── Chinhae fala observando um pouco de sangue escorrendo do ferimento do outro. ──── Desgraçado, acha que pode  sair batendo em todo mundo?! ──── Da um chute na perna de Jiyoung.

──── Você tá bem mesmo? ──── Chinhae olha para a garota ao seu lado.

──── Estou ótimo, um machucadinho aqui e ali, mas nada que eu não dê conta ──── Chinhae fala. ──── Enfim, acho melhor a gente sair daqui, não vai querer estar perto dele quando ele acordar ────  Chinhae falou.

A desconhecida o acompanhou para fora do beco.

──── Aliás desconhecida, qual seu nome? ──── Chinhae queria saber o nome de sua salvadora.

──── Moon Dong-Eun, e o seu?

──── Oh, Moon Dong-Eun, prazer em te conhecer ──── Chinhae estende a mão para Dong-Eun. ──── Meu nome é Kim Chinhae.

──── Prazer em te conhecer Chinhae ──── Moon Dong-Eun respondeu.

Naquele dia ambos conversaram bastante enquanto Chinhae ia para casa, Moon Dong-Eun era uma garota incrível, uma companhia agradável. Conforme os dias foram se passando, ambos foram se tornando amigos próximos.

Jiyoung não mexeu mais com Chinhae, o que era estranho, ao menos não era um valentão a menos no seu pé.

Chinhae e Moon Dong-Eun pareciam ter algumas coisas em comum, entre elas o fato de terem duas mães irresponsáveis, bom, ao menos a de Dong-Eun não havia ido embora da cidade para se casar com outro homem e só mandar dinheiro uma vez por mês, pelo menos ele conseguia juntar com seu salário e se sustentar.

A amizade deles fazia bem para ambos, até que tudo mudou, Moon Dong-Eun se afastou sem nem dar explicações, não atendia as ligações de Chinhae, parecia que o estava evitando, quando ele ia a casa dela ela nunca estava lá, foi assim por dias, meses, menso estudando na mesma escola ele não a via mais, é como se ela estivesse fazendo de tudo para evita-lo.

Pensou que tinha feito algo que a tivesse chateado por um bom tempo, até que um dia descobriu que ela havia saído da escola.

Na carta de justificativa estava bullying pelo que soube, a única melhor amiga que tinha sofria bullying e ele não sabia, foi por isso que ela simplesmente começou a evita-lo e praticamente desaparecido, não teve nem a chance de se despedir.

Se sentia culpado todos os dias, isso explicava o porquê dela simplesmente ter "desaparecido", não conseguiu defender a única pessoa do mundo que se importava com ele.

E assim os anos foram passando, Chinhae conseguiu se tornar um dos maiores colunistas da Coreia, no entanto ainda pensava em Moon Dong-Eun, sabia que um dia o destino faria ambos se encontrarem de novo.

Ele sentia isso e esperava que sua intuição estivesse certa.

Don't time | The Glory *Reescrevendo Onde histórias criam vida. Descubra agora