Capítulo 5

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FRANCESCA CECCON


Nossa, que calor. O frio em Barcelona é congelante, mas sinto calor no corpo, principalmente entre as pernas. Uau, está quente demais. Pedri González é um maldito estúpido que fez o meu corpo quase explodir de excitação.

Eu te odeio, Pedri, e você vai me pagar por esse maldito calor.

Caminho com dificuldade para a sala, sinto que estou molhada, e, se eu não for agora ao banheiro, vou voltar para casa com a calcinha encharcada. Me encosto na parede do corredor, fecho os olhos e suspiro ao lembrar do momento em que as suas mãos firmes puxaram a minha cintura com força, fazendo-me roçar no seu pau duro feito pedra.

E, eu nunca desejei tanto que algo estivesse dentro de mim, como naquele momento.

Chacoalho a cabeça, tentando dissipar esses pensamentos e desejos que estão me consumindo. Não posso desejar o estúpido que esbarrou em mim, deixou meu celular cair no chão, não se desculpou e me trata com frieza. Meu corpo não pode me trair dessa maneira.

Ouço alguns passos atrás de mim, e finjo estar arrumando o meu cabelo no rabo de cavalo. Gavi sorri ao perceber que estou nervosa e respirando fundo.

— Parece que alguém está nervosa. — ele se encosta na parede à minha frente.

— Nervosa? Por que estaria nervosa? — digo, tentando me fazer de desentendida.

— Ouvi dizer que os sussurros do Pedri deixam as mulheres desconcertadas. É verdade? — Gavi pergunta, tentando me fazer morder a isca.

— Olha, eu vou ao banheiro. — digo, sem saber o que realmente responder, porque se o Gavi me pressionar só mais um pouquinho, é capaz de me fazer dizer o quão excitada eu estou no momento.

— Tem um banheiro bem ali. — ele aponta para uma porta bege, ao lado da entrada da cozinha. Agradeço, andando rápido para o banheiro.

Fecho a porta e coloco a taça em cima da pia de mármore. Enrolo um pedaço de papel higiênico na mão e abaixo a minha calcinha, enxugando o pequeno rastro de excitação que estava correndo pelo meu corpo e se concentrou entre as minhas pernas. Jogo o papel no lixo e me recomponho, repreendendo o meu corpo por sentir esse calor por causa do Pedri.

Quando coloco a mão na maçaneta, ela gira e a porta bate na minha testa, causando uma dor insuportável, coloco os dedos na testa e olho para o idiota parado em frente à porta.

— Seu maluco. Olha a porra da merda que você fez na minha testa.

— Ah, para, Francesca. Só está vermelho, e eu não sabia que você estava aí dentro. — Pedri se defende.

— Sai da porra da minha frente. — o empurro.

— Engraçado, você não pediu isso quando eu estava sussurrando no seu ouvido. — ele sorri.

— Engraçado, não é o meu pau que ainda está duro dentro das minhas calças. — aponto para baixo. Ele olha para o volume que está bem visível e entra no banheiro, batendo a porta.

Solto uma risada. Acho que ele vai usar as mãozinhas agora.

— Por que está sorrindo? — Cat pergunta, me assustando.

NOW OR NEVEROnde histórias criam vida. Descubra agora