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Com o passar do tempo a gravidez da rainha evoluiu e preocupava todos ao seu redor por se mostrar uma gravidez de risco. Sendo assim o rei mantia atenção dobrada sobre ela e a fazia seguir em repouso extremo o que a obrigava a ficar quieta e sem preocupações, o que então fazia com o que os irmãos do rei tivessem o grande trabalho de manter sob controle as duas princesas.

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— Papai não vai gostar disso — Alyssa murmurou e Daemon revirou os olhos ao ouvir a sobrinha

— É só ele não descobrir — resmungou olhando a sobrinha que o olhava com os olhos semicerrados

— Se tia Aemma descobrir sobre isso, pode fazer mal a ela — Agnor comentou

— Vamos só nos divertir, ninguém vai ligar — Rhaenyra comentou e Daemon assentiu, com a mão esquerda ele segurava uma das mãos de Rhaenyra e com a direita uma das de Alyssa, seus olhos ficaram fixos em Agnor até que chegaram onde Caraxes.  Para alegrar a sobrinha Rhaenyra, o príncipe levou as três crianças consigo para um passeio de dragão.

Alyssa murmurava palavras duras ao tio enquanto desfrutava os fortes ventos altos no céu, sendo essa a segunda vez que desfrutava do voo de um dragão, tendo sido a primeira uma experiência oferecida por seu tio Rhaegar, e devido as preocupações de sua mãe, Alyssa não voava em sua dragoa. A princesa Rhaenyra por outro lado ria animada com o vento selvagem batendo em seu rosto, ela voava com frequência graças aos atos irresponsáveis de seu tio. Já Agnor nem reclamava como Alyssa nem aproveitava como Rhaenyra, o bastardo do príncipe queria apenas voltar à terra firme porque sabia que era um erro estar nos céus quando seu território é o chão.

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— Haja como uma dama, Alyssa! — a babá mandou e a princesa revirou os olhos enquanto sentia seus cabelos serem puxados com força enquanto a mulher o trançava

— Faça apenas uma trança, são poucas as minhas vitórias — Alyssa disse para a mulher, sua voz autoritária fazia a mulher achar graça por ser uma menina de dez anos a usá-la

— Do que você tá falando menina? — a mulher perguntou confusa

— Um costume Dothraki — a resposta não foi dada por Alyssa, mas sim pela mulher parada na porta — Um povo selvagem do outro lado do mar que usa suas tranças para demonstrar suas vitórias.

— Você é uma selvagem, Alyssa? —  a babá perguntou e a princesa apenas bufou

— Ela é apenas uma menina maravilhada com histórias vindas do outro lado do mar, não brigue com ela — a mulher intrometida pediu e Alyssa lhe ofereceu um pequeno levantar de lábios que significava o mesmo de um sorriso, cujo foi retribuído por um ato igual oferecido pela mulher. — Poderia nos deixar a sós? Eu cuido da princesa.

— Como desejar lady Alicent — a mulher disse antes de se afastar de Alyssa e sair do cômodo, Alicent desfez a cara de simpatia no momento em que a mulher mais velha saiu do cômodo

— Ela é uma chata, como lhe aguenta? — perguntou e a princesa esticou o pescoço se certificando de que a mulher havia saído para então poder responder. 

— Eu não sei, as vezes finjo que ela é uma porca rosada — Alyssa diz e Alicent ri da confissão da menina

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Everything BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora