[concluída]
Ten é um dos melhores calouros que os alunos de artes já viram. O jovem tailandes, apesar de discreto, é bom em absolutamente tudo, se destacando em diversas aulas, mesmo sem ter muitos amigos. Educado, misterioso e irônico, mesmo no seu...
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IMuito obrigada por ler. A minha história não existiria sem a sua leitura.
É COMO UM ANIVERSÁRIO
Taeyong simplesmente esqueceu de todas as pessoas da festa. Em minutos toda a sua atenção foi voltada para Ten para explicar como contavam o placar do jogo, que a música que tocava era de um grupo que ele produzia e que Soobin era o mais responsável de todo o grupo, mas que virava outra pessoa quando bebia tequila, que não era para Ten levar aquela versão do MC a sério. Os dois rapidamente começaram a compartilhar um mundo à parte de risadas e brincadeiras que mais ninguém penetrava, sentados lado a lado, parando de falar só quando tinham que jogar a bolinha de ping pong nos copos vermelhos.
— Mas eu realmente odeio esses chás novos! — Ten gesticulava envolvido com aquele assunto completamente aleatório.
— Você é um velho! Um velho que mantém os mesmos hábitos todos os dias fazendo as mesmas coisas! Um velho preso em um corpo de universitário! — Taeyong estava em êxtase compartilhando um momento ao lado de Ten sem a rede de proteção ou a divisão entre sua varandas,
— Você que é aberto demais a qualquer novidade ultraprocessada!
E nenhum dos amigos ousava se intrometer no momento dos dois. Pelo contrário, todos trataram se focar em suas conversas paralelas para não acabar com a euforia do aniversariante que, claramente, agora só tinha olhos pra uma pessoa.
— Novos chá são ótimos para testar em bebidas!
— Bebida boa é bebida que já vem pronta! — Ten estava mais espontâneo que nunca.
— Então drink não é bebida boa?
— Não!
— Você vai realmente condenar toda a família dos drinks! — Ten gargalhava — Quer que a profissão dos mixólogos acabe?
— Eu não tô dizendo isso! — Não viam mais nada em volta.
— Tá sim, todo mundo ouviu! Você condena drinks! — Taeyong estava empolgadíssimo com a implicância, era uma delicia ver Ten gargalhando de perto.
— Eu vou te dar um soco! — o dançarino ria.
— Eu vou chamar um bartender aqui pra me defender, pera aí!
— Taeyong! — Ten puxou seu braço.
— Taeyong?
E uma terceira voz calma e séria interrompeu as risadas dos dois fazendo o produtor se virar para olhar quem o chama e se lembrar quem ele estava esperando momentos antes do Ten chegar.
Doyoung.
O problema dos amores antigos, é que eles são como marcas na pele: quase esquecemos que eles existem, a não ser pelo momento em que a cicatriz lateja durante as noites frias.
