A Gargula Que Ri

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"A Gargula Que Ri" Parte 1°

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"A Gargula Que Ri" Parte 1°

As noites frias pela antiga, Londres nunca se deu há entender porque o tempo teria se estasiado em continuidades febris da vida, galopar de potros puxando as carruagens em sacolejos, faziam a vista tremer sobre a visão bela de suas paróquias efêmeras e coberta de proteção dos anjos em formas de gárgulas. Algumas jondras há se escandalizar em palavras de baixo valor, balançavam de seus vestidos imundos, exuberâncias em desgostos com a higiene pessoal, sorrisos castanhos em contraste com a sujeira de fuligem as bochechas e olhos fundos de noite de bebidas com outros soberbos de vida.
Crianças ladrando o pão que o próprio diabo chegou a pisotear sobre as mazelas de antigos padeiros sem fé, homens que se achavam da mais alta hierarquia, fumavam cachimbos esfumando seus belos bigodes, não sabia oque se dava mais em caracóis, tais bigodes ou fumaças acentuadas, quem sabe as dobras de suas roupas pôidas de fino trato.
Uma presença em minha percepção foi repentinamente tomada de atenção, deslumbrado com tais janelas replicando o cálice de Cristo, lembranças da eucaristia que se virou batalhão de homens da lei. Uma miragem em reflexos no fundo, negro em torno do cálice, implícito a imagem distorcida, me fizera pedir em diligências inconsequentes ao carroceiro…

___ Pare um instante, rápido!

___ Oque foi meu senhor? — Indagou-me o carroceiro, dando de puxão as rédias dos cavalos.

"A Gárgula Que Ri" Parte 2°

Deci desnorteado tentando entender o que era tal avistamento, procurando de onde é que poderia vir reflexos de algo tão desfigurado as vistas, em pulos para fora da carruagem, cai em chãos de paralelepípedos banhados a urina e água fedonha que escondia a verdadeira face de Londres em seus melhores anos amínguas, olhando em torno de todas as contrações cinzentas, várias gárgulas a me encarar de volta.

Nenhuma era tão desfigurada como a do reflexo…
Alguns passos para trás enquanto girava em torno de mim mesmo, até bater meus calcanhares na sarjeta.
Sucumbi a tropeços de pés e vistas perdidas olhando ao arredor e de bunda fui caindo.

Um apito fora tocado…

___SENHOR CUIDADO!

Minha vida fora tomada por adrenalina, tudo ficou lento, anjos cantavam em meu entorno, como se eu pudesse saber oque me esperava, olhei para cima e avistei de onde supostamente vinha o ser sorridente em reflexo que eu procurava, despencando em minha direção, suas asas algemadas dentro do gesso acinzentado, pelos anos em baixo do tempo. Seus dentes pontiagudos foram a última coisa que eu vi em minha vida, cada milésimo de segundo foi-se de minutos e como uma sonata de “Vicent Gogh” pude me ver entre carne, osso e desejos esmagados por aquela de reflexos devastador…

Única coisa a ser sussurradas foi sua risada em queda livre.

__ Há! Há! Há!

Por intempérie do destino tardio de minha volta repentina a amada, Londres fora finalizada pela “Gárgula Que Ri”
E remanescente pelos chãos de desgraças que ali se ocorreria, estilhaços de gárgula entre meus pedaços de crânio, sua cabeça intacta manchada os dentes e as orelhas com meu presunçoso sangue escuro, rolou entre carne e ossos, caindo ao canto do meio fio, esbanjando seu sorriso sombrio há olhos que viam de longe…

(Sussurros Do Além) -” A Gárgula Que Ri” -2°©7° - CarlosOsti


Sussuros do Além - Coletânea De Contos De HorrorOnde histórias criam vida. Descubra agora