Olhos Esbranquiçados

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Olhos Esbranquiçados

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Olhos Esbranquiçados

( Foramen Albicans...)

O horror e fatalidade, vinculadas ao descaso, andam à espreita por toda parte em todas as era. Então, por que, eu ter de vincular uma data para a história que eu tenho para contar ?.

Por todo um dia estonteante, cansativo e deprimido, em revoadas as borboletas, batiam de suas asas, empurrando contra o próprio vento e espaço vazio entre elas. Olhos exaustos em silêncios de outonos passados, eu estivera percorrendo solitário, a um caminho tortuoso dentre as florestas do bosque ao relento da cidade de Scheggino, apenas mais uma das "comuna italianas".

Até que ao final, me perdi, entre os caírem de sombras, trazidas pela imensa noite gloriosa. Em passos acelerados, sigo caminhos pelo relento, sem me preocupar com o total tempo, que tive a divagar sobre o caminhos, que desvincula-ram meu afazeres, estivera eu procrastinando ?
A lua estonteante em brilhos, manhosa igual a gato carente, se esfregava nas nuvens baixas diante das vistas, tudo se fazia completo com o cair do vazio da escuridão.

Em minhas mãos apenas uma candeia antiga, de óleo a banhar o pavio, que trazia as chamas, amareladas, sues brilhos, sobre meu rosto oleoso de suor, por tanto caminhar.
Por alguns momentos, tive vultos aos cantos dos olhos, que me traziam arrepios repentinos e o disparar cardíaco, rapidamente !. Vira-me, e nunca se foi nada, cansado já de se andar sem destino, a chamada coincidência me pregava uma peça, repentina, ressabiada de graças antigas, há vida tem desses momentos !

Ao fundo entre as árvores, abria-se uma saída do caminho de folhas mortas ao chão, meu andar era apressado, mas compactado, entre pisar rápido, porém atento onde fosse, afinal, não queria eu pisar em um animal, que pudesse me deixar a mercer de ajuda, ainda mais sozinho .  
Uma casa por de trás dos últimos arbustos, destacava-se a replante construção, de madeiras pintadas com branco, bem claro, mais me parecia desbotada com o tempo, suas gramas que vinham cobrando seu contornos, eram verdes vivo, me lembrava os tons de maçãs verdes, das finas primaveras, algumas luzes acesas, traziam o contrastes amarelados as bordas finas das janelas com gradeados ao centro.
Pelo caminho que eu conseguia discernir, entre a floresta e a grande residência que se espreitava por sua beirada, me traziam sensações esdrúxulas de sentimentos sub-entendidos, as vistas era acalento-so achar uma casa, após andar tanto sozinho, por outro lado, não me dava sensações boas, fui tomado de um horripilante, desespero e fuga. Mas, me desatei das amarras que eu criava com o medo precoce.
Fiquei alguns segundos parado, observando se existia alguma sombras corporais, a passear por dentro da casa.
Nada vi de imediato!

Mas feito criança, encubado pelo receio da noite e curiosidade, me puis a caminhar, de fronte a casa, pisando em passos lentos e atento.
Minha sobra criada pela candeia, foi se surgindo só chão iluminado pelo clarear da lua, fora do denso bosque, como se fosse demônios saindo dos confins de Hades. Minha cabeça esticada pelo ângulo iluminado, da negritude do breu, foi se esticando limpa, ressurgindo lentamente, as folhas secas, estrala-vam com os pisar de pontas de pés, era ligeiro o dissipar, sumiam conforme os ventos sobravam e os balançar dos galhos fazendo suas serenatas de o desconhecido a dançar!

Sussuros do Além - Coletânea De Contos De HorrorOnde histórias criam vida. Descubra agora