𝗡𝗔𝗠𝗢𝗥𝗢 𝗣𝗢𝗥 𝗖𝗢𝗡𝗧𝗥𝗔𝗧𝗢 • 𝗝𝗢𝗔𝗢 𝗚𝗢𝗠𝗘𝗦

2.8

Rio de Janeiro, Brasil
06/02/2022
Mirelly Point of view

Eu ainda estava na casa de João, decidimos ir no jogo do Flamengo contra o Fluminense, e eu sabia que eu iria passar raiva.

Peguei uma calça que eu havia deixado aqui e uma camisa do Flamengo de João. Chegamos no estádio e ficamos bem na frente.

Eu já estava ficando com ódio porquê era óbvio que o juiz estava roubando para caralho para o Fluminense. O Gabriel acabou fazendo uma falta pesada em cima de Jhon Arias e adivinha? Cartão vermelho.

Xinguei o juiz demais, Gabriel não poderia ser expulso, ele que estava estabilizando o jogo.

— Caralho para quê que eu fui beber demais?— João diz

— Para você não levar cartão que nem o Gabriel e jogar no próximo jogo— digo

O primeiro tempo acabou, Gabriel saiu do vestiário e veio ate onde estávamos

— Eai casal— Gabriel diz nos cumprimentando

— Eai vermelhinho — digo e ele revira os olhos

— Sua namorada é muito chata ein?— Gabriel fala e eu solto um olhar fuzilante para ele— Tô zuando

— hum— resumungo

— Pra que tu foi derrubar aquele filho da puta, Gabriel?— João diz

— Ele já estava me irritando, eu não me segurei— Ele diz

O segundo tempo começou, e adivinha? Começou com um gol de German Cano, spoiler: ele não é do Flamengo.

Eu fiquei ainda mais puta, aí que eu xinguei mais ainda já que estava óbvio que o cara tava mais que impedido.

— Esse bandeirinha corno não viu que essa Merda foi impedimento? Tá obvio isso.—digo e um cara da torcida do Fluminense me olha

— Cala a boca, vadia, você não sabe nem oque é futebol— o cara fala e vi João cerrar os punhos

— Você me respeita que eu não disse nada com você, e eu posso ter certeza que sei mais do que você que não sabe nem que porra é impedimento — digo

— Você só assiste para agradar macho, até chifre já colocou no coitado — O homem diz gritando e eu vou até ele — Fala do meu time de novo para ver se eu não te arrebento

— Você abaixa o tom de voz para falar comigo, seu filho da puta, eu não tô nem aí para oque você acha que eu faço ou deixo de fazer— digo— Quer me bater? Bate! Quero ver se tem coragem— digo e ele não faz nada— Viu? Você não passa de um covarde e sabe que não consegue vencer uma briga contra uma mulher

Assim que eu termino de falar ele tenta me dar um murro mas eu desvio e dou um murro em sua cara e um chute em seu pênis fazendo-o cair no chão

— Tenta me bater de novo, sei porra— digo e volto para os meninos— Voltei

— Caralho, tua mina é braba mesmo viu?— Gabriel fala e João agarra minha cintura e me dá um beijo na bochecha

— Minha mina é foda— ele diz e eu sorri