São 22h30 da noite e estamos a chegar os dois a casa, depois de termos vindo de um jantar que a tua família organizou com várias pessoas. A noite estava perfeita, estava lua cheia, e não haviam nuvens no céu, o que permitia ver grande parte das estrelas. A rua da nossa casa estava silenciosa, só se ouvia umas breves aragens de vento e o barulho dos nossos sapatos enquanto caminhávamos até à porta de casa. Entrámos em casa e vínhamos cansados, ambos sentámos no sofá e suspirámos. Que dia longo que havia sido.
Deitaste a cabeça no meu ombro e disseste baixinho: "Sempre te imaginei a ti, nestes jantares de família, nunca quis mais ninguém nesse lugar a não ser tu". Dei um breve sorriso e dei-te uma festinha na perna. Passado uns breves instantes disseste: "Tenho que ir tomar banho, já venho". Assim te dirigiste à casa de banho gigante que tínhamos na nossa casa. Acendeste umas velas, desligaste as luzes, e tiraste a roupa, entrando de seguida na banheira. Ligaste a torneira da água e colocaste numa temperatura morna, puseste a cabeça debaixo do chuveiro e inclinaste um pouco a cabeça para trás. Enquanto isso eu estava na sala, estava a dar mimos ao nosso querido pug, mas assim que acabei levantei-me e dirigi-me para a porta do quarto, mas antes, passei pela porta da casa de banho, ouvi a água a escorrer e fiquei a observar as curvas da minha mulher através das sombras do cortinado da banheira, embora não fossem totalmente nítidas devido à pouca intensidade da luz das velas. Retiro a minha roupa devagar para que não percebesses que estava lá e deixo-a em cima da sanita. Dirijo-me ao pé do espelho e olho para ele a pensar para mim: " Continuo a gostar bastante do meu corpo mesmo passado tantos anos da minha querida adolescência. E tal como sempre, continuo sempre com a minha vaidade em dia". Entro para dentro da banheira com o mínimo de barulho que poderia fazer e antes que abrisses os olhos dei-te um beijo no pescoço. Assustaste-te porque não estavas à espera, mas logo a seguir deste um sorriso de orelha a orelha. Meu deus, como eu amo aquele sorriso. Coloquei as minhas mãos na tua cintura e dei-te um leve beijo na boca, enquanto a água morna caía nas tuas costas. Olhaste para mim de cima a baixo e disseste o seguinte: "Se eu te amo vestido, imagina nu". Soltei imediatamente uma gargalhada, como é possível estar junto com esta estúpida à 4 anos e ela continuar a fazer-me rir como se fossemos putos na nossa adolescência!? Rapidamente respondi: "Então e tu? Quem diria que irias evoluir tanto fisicamente da tua adolescência para cá? Já eras boazona antes, imagina o que acho agora". Rapidamente disseste: "Parvo!" e de seguida deste-me uma palmada no braço.
"Mas estás a bater em quem, hã?" Eu disse mostrando uma cara de mau.
"Em ti, algum problema?" Respondeste à letra.
Agarrei com força na tua cintura e encostei-te à parede molhada da casa de banho. "Não me faças mal, sou uma menina inocente" disseste-o provocando. Soltei um sorriso meio atrevido, mas não disse nada. Investi rapidamente em beijos no teu pescoço, descendo de seguida para os teus seios, que se encontravam descobertos e com pequenas gotas de água. Seguravas bruscamente no meu cabelo com as duas mãos e sussurraste baixinho "não pares..." O silêncio invadia aquela divisória, o único barulho que se ouvia era os meus lábios a deslizarem pelo teu corpo. Empurraste a minha cabeça mais para baixo e percebi logo a tua vontade. Mas mesmo assim queria mandar eu, antes de ir direto ao assunto. Dei pequenas mordidas nas tuas virilhas, o que te deixava mais impaciente e descontrolada. Parei com a espera e dirigi a minha língua até ao teu clitoris, queria ter a certeza que saías daquela casa de banho satisfeita. Percorri os meus lábios pelas tuas extremidades e investi no teu prazer. Passado algum tempo senti que estavas quase no teu ponto máximo, e foi aí que acelerei os meus movimentos, criando assim mais excitação em ti. Com o silêncio todo que estava na casa de banho ouviu-se muito bem, tinhas acabado de gemer, um gemer muito sensual até, que honestamente, me deixou muito excitado. Era o sinal que tinhas acabado de te vir, não havia sensação que mais gostasse, saber que tinhas atingido o teu orgasmo. Levantei-me e abracei-te, os nosso corpos nus e molhados estavam colados um ao outro, não havia momento mais apaixonante que esse. Levaste a tua mão à minha bexiga, descendo diretamente para o meu pénis, massajaste-o enquanto fazias movimentos de vai-e-vem. Inclinei a cabeça para trás, e levei as minhas mãos aos teus seios, apertei-os devagar consoante me ias proporcionando prazer. Começaste a acelerar os movimentos e eu fechei os olhos e suspirei, como forma de relaxamento. Não demorava muito até que atingisse o orgasmo também. E assim foi, passado um pouco chegou a minha vez, gemi baixinho, para que não me conseguisses ouvir, mas sem sucesso, porque estavas praticamente colada a mim. Soltaste uma gargalhada e disseste: "Desculpe menino Rodrigo, na vida nós damos e recebemos". Soltei uma gargalhada. Entretanto acabámos de tomar banho e saímos da banheira, tinha-me esquecido do pormenor de levar toalha para a casa de banho, então tivemos que partilhar a mesma toalha, como se não fosse já habitual. Saímos da casa de banho e dirigimo-nos para o quarto, eu vesti uns boxers e tu simplesmente te deitaste na cama. Eu perguntei: "Não te vestes?" E tu respondeste: "Hoje não, apetece-me dormir nua". Soltei um sorriso e disse: "Não tenho qualquer problema com isso, muito pelo contrário". Deitei-me de seguida na cama e encostei-me a ti, enroscaste-te a mim e fizemos conchinha. Fechámos ambos os olhos e eu disse: "Boa noite amor" , ao qual tu respondeste: "Boa noite bébé". Enrolei o meu braço na tua barriga e adormecemos os dois.

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Red Energy
RomanceSex Fictions escritas em 1ª pessoa para que a leitora se consiga colocar do outro lado