Veneza

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Saímos do carro e caminhámos até ao restaurante. Chamava-se "Veneza" , talvez pela sua grande decoração e beleza. Entrámos naquele restaurante junto da praia e um empregado dirigiu-se a nós. "Uma mesa para dois?" E eu respondi "Sim, por favor" , "Façam o favor de me acompanhar" disse o empregado alto de cabelo castanho e olhos claros. Bem, parece que o empregado escolheu a melhor mesa da noite para dois apaixonados como nós. A mesa encontrava-se junto a uma longa janela que tinha uma vista belíssima para a praia. Sentámo-nos e o silêncio permaneceu, enquanto ambos olhávamos para a luz da lua a refletir nas ondas do mar, era mesmo uma paisagem linda. Quase tão linda como a mulher que tinha mesmo à minha frente. Olhámos um para o outro e sorrimos. "Tens alguma preferência para hoje amor?" Disse eu com um tom doce. "Dá um palpite" disseste-o colocando o teu lindo olhar em mim. Entretanto o empregado chegou e perguntou: "Os senhores já decidiram o que querem comer?" "Sim, já decidimos" disse-o num tom grave. "Então e o que vão desejar?" Respondeu o empregado segurando o bloco de notas numa mão, e uma caneta na outra. "A minha mulher vai querer Sushi, e eu vou querer um combinado de carnes, com uma salada e uma Coca-Cola." Respondi. "Mais alguma coisa?" "Sim, vamos querer também pão de alho nas entradas." O empregado acabou de anotar o nosso pedido e dirigiu-se ao balcão. "Muito bem, mas nada que não tivesse à espera que adivinhasses" disseste-o dando uma pequena gargalhada. Olhei para ti e comecei a apreciar cada pormenor teu sem que reparasses. Meu deus, como eu gosto tanto dos teus olhos, e da tua feição. A forma ondulada como o teu cabelo é, e a beleza no teu corpo em si. Continuo sem perceber como é que mesmo com toda a beleza que tens, o que me conquistou mais foi a tua maneira de ser. "És a mulher mais atraente que já conheci" disse-o num tom baixo. "Tão querido!" Respondeste enquanto agarravas a minha mão e a acariciavas. Entretanto o tempo passou e o empregado chegava com a nossa comida, como ela parecia deliciosa na travessa que ele trazia. "Bom apetite" Disse o humilde senhor depois de nos ter servido. Passado um bocado terminámos de comer e ficámos a falar. Entretanto a conversa começou a adoçar e sinto o teu pé a bater no meu, não deu importância, pensava que não bastava de uma pequena pancada feita sem querer. Mas assim que vejo que começas a levantar o pé até aos meus gémeos, percebi logo o estratagema. Impressionante o quanto gostas de me provocar, em público ainda por cima. O facto de a toalha de mesa ser comprida e não se ver absolutamente nada do que se passa debaixo dela, fez com que te estivesses a divertir à brava. Sobes o pé cada vez mais para cima encostando até à minha coxa. "Estás tramada comigo" disse-o olhando para ti com um ar provocador. Assim que terminei de proferir estas pequenas palavras, imediatamente encostas o pé contra o meu pénis, que se encontrava tapado com uns boxers da Calvin Klein e com umas calças da Giovanni Gali, meu deus como adorava aquelas calças, mas não tava nem aí sabendo que me estavas a conseguir provocar. Sinto o meu pénis a endurecer enquanto fazes movimentos circulares com o pé e imediatamente digo "Algum plano para depois de jantar?" "Estava a pensar voltar aos nossos tempos de adolescência e irmos para a praia" disseste-o soltando imediatamente uma gargalhada. Pagámos a conta e saímos pelas traseiras do restaurante, podendo assim ir imediatamente para a areia da praia. Dirigimo-nos a umas espreguiçadeiras que se encontravam no lugar mais escuro da praia e deitámo-nos lá em cima. Olhámos para as estrelas e recordamos momentos que passámos, enquanto o dizíamos um ao outro. Embora soubéssemos de cór e ao pormenor cada momento que passámos, era sempre bom relembrar. Olhámos um para o outro e beijámo-nos, foi um beijo lento, mas um dos melhores que já tínhamos dado, era um beijo molhado, um beijo intenso, um beijo que dava vontade de despir a roupa. "Desta vez não há absolutamente ninguém nesta praia a não ser nós" disseste-o provocando. Adoro tanto quando me provocas com simples palavras. Imediatamente agarrei nos teus ombros e coloquei-te deitada em cima de mim. Os teus cotovelos estavam por cima dos meus ombros e uma das tuas pernas encontrava-se por dentro das minhas, os nossos corpos encaixavam-se na perfeição, assim como também a nossa personalidade. Começaste a fazer movimentos para cima e para baixo com o teu corpo, roçando assim cada parte de nós uma na outra. Investiste em beijos no meu pescoço, beijos não muito rápidos, mas também não muito lentos, mordias o meu pescoço com força, como eu gostava tanto disso, gostava que me mordesses com força porque me dava prazer. As nossas respirações começaram a acelerar enquanto os nossos cabelos ficavam o máximo despenteados possíveis. Decidi ficar em cima, então segurei firmemente na rua cintura e virei-te de barriga para cima, mas não me lembrei que a espreguiçadeira era pequena, então ambos caímos na areia. Agora era minha vez. Baixei a alça da tua camisola, juntamente com a alça do sutiã, dei-te longos beijos no ombro o que te fez encolher, levei os meus lábios molhados até à parte de trás das tuas orelhas, fui deslizando até à parte mais sensível do teu pescoço enquanto sentia a tua pele a arrepiar cada vez mais. Com os meus joelhos abri um pouco as tuas coxas, para assim arranjar espaço para colocar as minhas pernas. Agarrei-me à areia e levantei um pouco os joelhos da areia, fazendo assim movimentos em que me roçava em ti, o calor do momento era cada vez mais, e a adrenalina no ar não parava de subir. Estava completamente louco por ti, o alto nas calças já era maior que tudo, e a minha vontade de te despir era muito grande mesmo. Não aguentei mais. Comecei por tirar a tua camisola lentamente enquanto te dava beijos na cintura. Tu com as tuas mãos livres foste retirando a minha camisola também. Até que estava uma noite fresca, mas com aquele ambiente todo, o que ambos menos tínhamos era frio. Assim que ambos ficámos sem camisola, levei os meus lábios até aos teus seios. Acho tão bonito a forma como eles são, mas isso já tu sabes, sou completamente louco pelas curvas do teu corpo, deixam-me completamente excitado. Retirei o teu sutiã e percorri a minha língua pelos teus mamilos, estava a divertir-me à brava, porque aquilo estava a fazer-te bastantes arrepios. Levei os meus lábios novamente ao teu pescoço enquanto uma das minhas mãos descia pela tua cintura abaixo até se encontrar junto à tua bexiga. Deslizei os meus dedos devagar para baixo até chegar às tuas cuecas. Fui fazendo movimentos com os meus dedos para te proporcionar o maior prazer que conseguisse, a tua respiração acelerava cada vez mais, e os meus dedos deslizavam cada vez mais rápido. Voltei a puxar a mão um pouco para cima mas desta vez percorri os meus dedos por baixo das cuecas, queria-te mostrar o quanto seria bom teres algo encostado ao teu clitoris, algo dentro de ti. Os movimentos que fazia com os dedos aceleravam e iam cada vez mais fundo, sentia que os meus dedos ficavam cada vez mais molhados, e isso era bastante atraente, porque queria te satisfazer. Sentia-te a encolher e a tremer cada vez mais, estavas prestes a atingir o orgasmo, acho que depois de me ter apaixonado por ti, descobri que também me apaixonei pelos teus gemidos e pelos teus orgasmos. Chegaste ao auge e deste um grande suspiro, soube tão bem ouvir esse suspiro, parecia que tinhas libertado todas as energias más dentro de ti. Retirei a minha mão cuidadosamente, mas de repente sou surpreendido, senti-te a sentar em cima de mim e a retirar-me a roupa devagar, observo que retiras as tuas cuecas rapidamente e sem mais demoras colocas-te dentro de mim. Penetrei-te e fechei os olhos, a velocidade aumentou e os nossos rostos mostravam sorrisos, sorrisos de prazer, suspiros por entre os nossos lábios e os nossos corpos a começarem a suar. Não demorou e acabámos por abrandar a nossa velocidade, a intensidade baixou e as nossas mãos acariciavam a pele um do outro. Imediatamente sinto uma voz tão doce e meiga a dizer ao meu ouvido "Fazes-me sentir a pessoa mais desejada do mundo".
Nunca ouvi um desabafo mais sincero que aquele. Depois disso fizeste conchinha comigo e adormecemos durante um grande bocado, naquela praia, naquela noite calma e com muitas estrelas por cima de nós. Naquele ambiente a que nós nos habituaríamos bem facilmente. Nunca me senti tanto em casa como naquele momento, e sabes porquê? porque te tinha ao meu lado, e essa sim é a minha verdadeira casa, é onde eu sempre pertenci.

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