Capítulo 4

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— Bom dia, senhor Ferri. — Clara chegou na casa de Matheus bem cedo, o mesmo estava à mesa tomando seu café da manhã. Apenas ergueu a cabeça e encarou a empregada. — Gostaria de um relatório e primeiras impressões?

— Do que diabos está falando? — Voltou a se concentrar na salada de frutas que tinha diante de si.

— Da sua... noiva... — Engoliu em seco. — Do dia de ontem.

— Ah, sim. — Rolou os olhos, pouco interessado. — Não quero saber de nada, eu já disse que você cuida disso.

— Mas senhor...

— Clara, não discuta minhas ordens. — Socou a mesa. — A única coisa que eu preciso dessa mulher é um herdeiro, fora isso, nada.

— Tudo bem, não está mais aqui quem falou. — Ergueu as mãos. — Só que eu acho que você arranjaria coisa melhor por aí. — Matheus jogou o guardanapo na mesa e ficou de pé.

— No escritório, agora! — Saiu andando, e Clara mordeu o lábio ao segui-lo de perto. Quando passaram pela porta do escritório, Clara a trancou. — Você anda bem respondona.

— Apenas fazendo bem o meu trabalho. — Rebateu. — Você devia valorizar.

— Então, vem cá e me diga, quem é a "coisa melhor" que eu posso arranjar por aí?! — A mulher sorriu e caminhou até o moreno, afrouxando sua gravata.

— Eu. — Ficou de joelhos, abrindo o cinto. — Você sabe bem! — Olhou para cima e sorriu ao receber o membro de Matheus duro em seu rosto. A mulher não demorou a abocanhar tudo e chupar com vontade.

— Ora, você é uma vagabunda. — Segurou a cabeça da mulher contra seu pau alguns segundos, a deixando sem ar. — Não é mulher pra casar. — Falava entre os gemidos. — Uma putinha que serve um boquete muito gostoso de café da manhã.

A mulher seguia sem poder responder, o pau entalado em sua garganta a impedia. Sentia sua intimidade úmida quando Matheus a colocou apoiada na mesa e entrou com tudo, após se vestir com a camisinha.

Os dois tinham um caso há anos, Clara sempre teve na cabeça que um dia ele cairia em si e ficaria com ela, inventou essa história de casamento achando que talvez ele a escolheria, mas agora, tudo tinha ido por água abaixo.

— Fala que você é uma vagabunda, fala. — Pediu estocando com vontade.

— Eu sou uma vagabunda! — Disse com tesão, e então ele parou o sexo, a fazendo ajoelhar novamente.

— Você hoje está muito faladeira. — Disse sedutoramente. — Por conta disso, eu vou te calar com piroca. — Tirou a camisinha e recomeçou o vai e vem, até que tivesse gozado na boca da assessora. — Delícia! — A observou engolir. — Muito bem, pode ir se limpar.

E a mulher saiu do escritório a caminho do banheiro social, realmente precisava se limpar. Quando voltou, parecia que nada havia acontecido naquela sala, não tinha um fio de cabelo fora do lugar.

— Eu acho que vou trabalhar daqui hoje. — Comunicou.

— Temo não ser possível, você tem algumas reuniões na empresa hoje. Inclusive, os japoneses já devem estar lá, aguardando o senhor.

— Inferno, logo hoje. — Fechou as mãos em punho. — Tudo bem, eu vou indo.

— Não vamos conversar? — Tomou coragem para perguntar. — Ficou um assunto mal resolvido.

— Não ficou nada. — Foi seco. — Você mesma disse há uns minutos que é uma vagabunda. — Ofendeu a mulher, que abaixou a cabeça. — A minha esposa tem que ser bonita, estudada, recatada e possuir um sobrenome de peso. Algo que venha pra somar, algo diferente do nomezinho de pobre que você tem.

Meu Príncipe EncantadoOnde histórias criam vida. Descubra agora