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Capítulo: Turdus

Ontem a Cris começou seu caminho de volta para Terra (com o Gelinho resolvendo partir junto, nos colocando todos para rezar por tudo que era divindade pelo sucesso dessa viagem)

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Ontem a Cris começou seu caminho de volta para Terra (com o Gelinho resolvendo partir junto, nos colocando todos para rezar por tudo que era divindade pelo sucesso dessa viagem). E hoje eu tenho o Turdus como "senhor"...

Turdus é um brownie-pássaro. Mais precisamente um brownie-sabiá. Ele é um dos comerciantes de Eel que acabou amigo da Cris, e que quase foi montado por ela depois dela ter se transformado com o raelcreve _riso contido_. Vamos descobrir o que o "passarinho" vai me colocar pra fazer hoje (apesar de eu estar quase correndo para o meu laboratório...).

Ele trabalha vendendo materiais têxteis, como tecidos, tinturas e kit's de costura (ainda bem que a economia de Eel não era monopolizada pelos purrekos! Mas eles ainda são a maioria). Quando ele me viu ontem, ele foi bem claro que me queria presente diante da loja dele uma hora antes dele abrir. Quase que saio atrasado.

– Em cima da hora Ezarel. – ele reclamava já entrando na loja – Ande logo que há muito o quê fazer antes de começarmos de fato.

– Sim senhor... – acabei lhe respondendo em meio a um suspiro.

Turdus me colocou para carregar várias caixas pesadas do depósito para a loja; limpar todo o local enquanto ele organizava a mercadoria para a venda; e depois para atender os clientes (me ameaçando de chamar a Miiko se eu não tratasse os clientes direito. E me apareceu cada, chato!...).

Não foi fácil puxar o saco dos que apareceram para que não saíssem de mãos vazias, e eu só tive uma pausa na hora do almoço. Dada as cinco da tarde, hora que ele fechava a loja, outra vez tive que limpar o lugar e carregar um monte de coisas pesadas (ai, minha pobre coluna...). Ele foi claro ao me dizer que eu não estaria livre antes das 21hs, por isso, ao terminar de trabalhar na loja, era a vez de trabalhar na casa, dele.

Ele me pôs pra limpar a casa inteira enquanto ele preparava o jantar! Era quase como encarar o antigo quarto de Celsior outra vez ou o quarto da Birala (estou pagando por todos os meus pecados... _choramingando_ Só pode!). Limpei um cômodo de cada vez, o que me gastou umas três horas de trabalho duro! Mas pelo menos eu estava limpando uma casa e não um quarto (se refletir bem, isso faz uma enorme diferença).

– Já terminei o jantar Ezarel. – me chamava ele, ao terminar de limpar – Venha comer logo.

– Já estou indo... – falei me forçando a me levantar e ir para a mesa.

– Não sou tão bom quanto eu gostaria... – ele me colocava um prato cheio de sopa com um pedaço de pão do lado – Mas deve dar pro gasto.

– Até aquele mingau horroroso do Karuto me seria aceitável agora, mas não conte isso a ele!

– _riso_ Não se preocupe. Já tive o azar de provar aquela coisa. Não a recomendo pra ninguém!

Ficamos conversando durante a refeição sobre várias coisas (inclusive sobre a "doença" da Paladina), e como ainda não tinha dado o meu horário de liberdade... Ele me colocou para lavar toda a louça do jantar.

Secado e guardado o último prato, havia dado finalmente as nove horas da noite. E Turdus finalmente me liberou para retornar ao QG.

Chegando no QG, eu fui direto para a enfermaria pegar algum unguento para a minha coluna maltratada e fui tomar um bom banho relaxante, para poder finalmente me esticar em minha preciosa cama.

Taenmil ainda me cobrou um pouco de atenção quando voltei do banheiro, o que acabou sendo apenas alguns carinhos enquanto eu estava deitado na cama. Amanhã é dia de colocar ordem na minha guarda e tentar adiantar mais uma parte de todo o trabalho que acaba se acumulando durante a minha punição.

(Quando é que isso vai acabar?...)

O castigo de Ezarel  -  Interligação de "Eldarya - Uma aventura inesperada"Onde histórias criam vida. Descubra agora