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Capítulo: Keroshane


A Paladina tinha que atacar outra vez

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A Paladina tinha que atacar outra vez... E bem quando o Kero consegue finalmente convencer a Miiko a esvaziar o quarto da Ykhar?!? Ontem, eu mal havia entrado no salão para tomar o meu café da manhã (a biblioteca só abre depois das oito!...), e Kero já me deixava responsável de organizar todos os livros que estavam sendo transferidos do quarto daquela tagarela hiper estressada, para a biblioteca (se aquela coelha não tivesse se convertido em algum tipo de espírito guardião, eu até que sentiria falta da ruiva).

Mesmo com aquelas pilhas de livros que Erika trazia sem parar (aquela coelha estava escondendo quantos livros com ela??), a minha única complicação até a Paladina aprontar com toda a Eel, era lidar com o sistema de organização que existia na biblioteca (e claro, sistema esse desenvolvido pela Ykhar). Até mesmo a organização de itens do laboratório era mais simples! (Função; nível, e classe) Separar todos aqueles livros por tipo, tema, idade, alfabético, coleção e sei lá mais o quê, iria me custar muito tempo.

A Paladina acabou ajudando a Erika a buscar os últimos livros do quarto da brownie, e depois foi passear entre os corredores em busca de livros pra ela (e pela forma como ela reagiu diante do Kero quando este disse que iria dar uma saída, ela com certeza ainda não está acreditando no que ela fez com ele _gargalhada contida_).

A ordem que o Kero me deixou podia parecer simples, mas graças àquele sistema de organização deles, não me ia ser nada fácil... Ainda estava tentando lidar com aquelas torres de livros quando a Cris apareceu para registrar os livros escolhidos para ela ler (e provavelmente o Gelinho também). Pedi para que ela apenas anotasse quantos livros ela estava levando consigo em algum papel sobre a mesa, para não esquecer onde os livros que segurava no momento se classificavam (e o Kero não está demorando demais não? Ele foi claro ao me dizer que me vigiaria para ter certeza que eu não iria misturar as coisas!).

Quase que eu acabei derrubando as pilhas já arrumadas daqueles livros, que eu já ia me livrar logo, quando o Keroshane resolveu pirar de vez ao correr gritando lá dentro (cadê a fumaça do incêndio que ele viu aqui dentro?). No que ele me questionou sobre alguém ter entrado na sala onde todos os livros e arquivos proibidos, secretos ou restritos ficam, não dei muita atenção de início. Mas no que ele revelou que o livro-prisão, onde aquela criatura devoradora de conhecimento se encontra presa, não se encontrava mais dentro daquela sala, gelei.

Aquele ser esquisito, além de um problema grave (considerando que ainda não conseguimos recuperar tudo o que aquela coisa devorou) também era super trabalhoso de se recapturar. Se não fosse por todo o conhecimento terráqueo da Erika, fazendo dela a melhor isca que podíamos adquirir, nunca que teríamos conseguido montar um plano realmente eficaz para recapturar aquele fumacento (e foi justo essa lembrança que me acordou ao fato que eu não havia visto quais livros a Paladina carregou consigo...).

Chamei o Kero para me seguir já rezando para que eu estivesse errado sobre o livro-prisão poder estar nas mãos da Cris. Não foi surpresa o choque que o Kero teve ao lhe revelar a minha suspeita, e nem o desespero da Miiko e do Leiftan quando eles se juntaram a nós dois por conta de nosso comportamento.

Ao chegarmos no quarto dela, fiquei receoso com a porta trancada e a ausência de resposta da Paladina, que já havia me avisado que não deixaria o quarto hoje. Acabei me lembrando da chave que Anya ganhara da Cris e Leiftan correu para buscar a tusmørke. Mas o que foi que ela fez para nos aparecer lá dentro?

Adentrando o quarto da Paladina, todos nós estávamos em choque (e como vi o Absol, minha dúvida sobre Anya lá dentro estava resolvida). Logo reconhecemos o livro-prisão nas mãos da Paladina (então estava mesmo com ela...) e Leiftan, assim que entrou, já foi logo esclarecendo o que é que a Paladina nos aprontava dessa vez.

Miiko repassou suas ordens para todo mundo. Chegando na biblioteca com uma pequena parte dos livros que trazíamos conosco, arrastei o Kero comigo até o laboratório para poder mandar todo mundo parar tudo o que fazia e começar a produzir a maior quantidade possível de livros e pergaminhos em branco com o uso da alquimia, dizendo esta ser uma ordem da Miiko e um pedido do Keroshane.

A maioria não quis saber de me ouvir na hora, mas como o Kero estava comigo, ele reforçou a ordem que eu estava lhes passando, exaltando a urgência daquele pedido, e convencendo todos a me obedecerem.

Ajudei o Kero a reunir as pessoas para buscar aquela "segunda biblioteca" que nascia no quarto da Cris para o térreo, e acabei fazendo parte do grupo de leva-traz de livros. Primeiro do quarto da Paladina para o salão das portas, e depois do salão das portas para a biblioteca. Aquilo foi realmente cansativo... E dei graças aos deuses quando desceu a notícia de que a Cris tinha finalmente terminado de transformar aquele monte de fumaça informativa em registros físicos.

Kero me colocou para continuar cuidando dos livros que pertenceram à Ykhar, e que eu não sei como foi que consegui terminar de classificá-los. Mesmo com uma pausa forçada para receber as listas de traidores que a Ewelein me entregou no quarto da Cris mesmo (e tirando o maldito do Ghadar, ainda havia mais 12 infiltrados na Absinto?!?!).

Já era mais de uma da manhã quando o Kero me liberou para o quarto e fim da minha servidão à ele, eu só queria dormir. Mas a noite ainda ia ser longa...

O castigo de Ezarel  -  Interligação de "Eldarya - Uma aventura inesperada"Onde histórias criam vida. Descubra agora