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Capítulo: Elgella

Eu só fui verdadeiramente terminar de me livrar de todas aquelas trancinhas em meu cabelo no dia seguinte

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Eu só fui verdadeiramente terminar de me livrar de todas aquelas trancinhas em meu cabelo no dia seguinte. Ou seja, ontem (meu cansaço estava tão grande que algumas acabaram escapando aos meus olhos). E o que mais me incomoda são as piadinhas que eu escuto às vezes ao final de cada dia de "servidão", que no caso esse será o 16º (quantos "mestres" mais eu vou ter de encarar mesmo?).

Mesmo deixando a Absinto nas mãos capazes da Ewelein, ela também precisa deixar o QG de vez enquanto, e no momento, ela é a única em que confio para velar pela Absinto (Huang Hua uma vez comentou que sua irmã era uma excelente alquimista... me pergunto o quanto). Tentei deixar tudo o mais bem organizado e preparado possível para o dia seguinte, onde quem terá a vez de ser meu "mestre" é a Elgella.

Ela é uma elfa natlig da Sombra. Pele extremamente negra e cabelos de prata (e uma inimiga extremamente perigosa de se encontrar no meio de uma noite sem lua). Até onde sei, ela é uma das melhores guerreiras a serviço do Nevra, o que quer dizer que, mesmo ela sendo uma elfa (apesar de negra) como eu, posso com toda a certeza esperar pelo pior...

Ainda ontem a noite, ela veio falar comigo e me pediu para estar diante do quarto dela às 7:30hs com o café da manhã dela em mãos (já vi que irei lidar com outra xilvra...). Por conta disso, somando o fato de que o quarto dela fica abaixo do quarto da Paladina, me preparei para levantar-me um pouco mais cedo e assim conseguir atender ao "pedido" dela na hora certa.

Mal cheguei no salão e o Karuto já me entregava o desjejum antes mesmo que eu pedisse alguma coisa e já me avisando que já estava preparando o da Elgella (ela conversou com o Karuto ontem também?). Não me demorei com a minha refeição (de jeito nenhum quero me arriscar a chegar atrasado) e a bandeja que Karuto preparou para que eu levasse à minha "mestra", parecia o café de uma nobre (é, ela conversou com o Karuto). Precisei tomar um imenso cuidado para levar tudo sem derrubar nada. Chegando lá, fiquei espantado ao ver o quê que me abriu a porta.

– Quem é Athrod?... – reconheci a voz (sonolenta) de Elgella saindo do quarto.

– Rsrsrsrs, é o seu prisioneiro! Rsrsrsrs. – (com tantos mascotes em Eldarya, ela tinha que ter justo um sgarkellogy?!).

– Deixe-o entrar Athrod. E aproveite para explorar um pouco vai.

– Quer que eu vá aonde, chata? Rsrsrsrs. – (nem a própria dona ele respeita?).

– Pode ir pro lugar que quiser. Visite os lugares escuros que gosta tanto. E vê se me trás algo interessante!

– Rsrsrsrs. Vou ver o que consigo molenga, rsrsrsrs. Aproveite o servo, gandaieira! Rsrsrsrs. – terminou aquele... insolente! De falar e sair do quarto escuro. Entrei em seguida.

– Onde posso deixar sua refeição Elgella? – tentava enxergar mais ou menos dentro do quarto.

– Me chame apenas de Senhora hoje. – (_suspiro longo_) – E pode me entregar a comida na cama.

O castigo de Ezarel  -  Interligação de "Eldarya - Uma aventura inesperada"Onde histórias criam vida. Descubra agora