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Capítulo: Benelli Argo

Só fui poder receber os resultados dos exames de Ewelein ao final do dia de ontem, e de acordo com ela, apesar de todos os golpes que recebi de Oharad, estava tudo bem comigo

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Só fui poder receber os resultados dos exames de Ewelein ao final do dia de ontem, e de acordo com ela, apesar de todos os golpes que recebi de Oharad, estava tudo bem comigo. E ela ainda me avisou que aquele mago se segurou pra caramba comigo! Já que os golpes fatais dele costumam ser uma cajadada na cabeça, depois da falta de maana, rachando-lhes o crânio dos inimigos. Eu realmente suei frio ao ouvir isso... ("Acredite, vontade é o que não me falta." Agradeço a todos os deuses por ele ter se segurado).

Mesmo ciente que minha saúde estava bem apesar de tudo, eu ainda não me sentia tranquilo. Não sabendo que a próxima pessoa que me teria como "servo" ia ser a louca da Benelli (como foi mesmo que ela se tornou parte da Reluzente?). Aquela alquimista maluca que se fascinou pelo estudo das armas humanas. Ela também possui uma sala reservada nas escadarias, assim como o Farric e a Sombra por exemplo. Tremo só de pensar o que posso acabar encontrando lá dentro se por acaso ela me mandar entrar naquele lugar.

Se me fosse possível, eu iria me esconder daquela brownie o dia inteiro! Mas os mascotes dela, um chimore e um minaloo, me encontrariam sem o menor esforço e poderia sair ainda pior para cima de mim _suuuspiiiiro..._.

Benelli não ficou me aguardando em minha porta logo cedo como a maioria, o que eu não sabia dizer se era bom ou ruim. Levantei em meu horário normal e segui para o salão atrás de minha refeição matinal.

Sentando em uma das mesas de canto, não parava de vigiar a entrada do salão, temendo a chegada da maluca. Mas ela não aparecia. (Será que ela se esqueceu que "pertenço" à ela hoje? Meu santo Oráculo, que seja isso!...) Ainda estava comendo mais ou menos em paz quando um minaloo resolveu me aparecer do meu lado esquerdo, e um chimori do meu lado direito dois segundos depois (Benelli...). Um suspiro acabou me escapando e me apresei em acabar minha comida.

Entregue a louça suja à cozinha, os mascotes me forçaram a segui-los até as escadarias, ou seja, até a sala que eu não queria conhecer... _suspiro_

Descemos até o sexto nível, onde o minaloo correu até a porta, abrindo-a para entrarmos. A sala parecia ser uma espécie de fusão do laboratório de alquimia com a forja (com o detalhe que as armas eram armas humanas), uma quantia considerável de luz, temperatura e umidade equilibrada ao que podia notar, e um cheiro esquisito pairava no ambiente.

– Estou vendo que o trouxeram como pedi sem problemas, meus amores! – falava Benelli, de costas para a porta, e mexendo em algo na mesa – Aqui, pega Ástato! – ela jogava um caracol vermillon para trás, com o chimori o pegando no ar – E você também Telúrio! – ela repetia a ação agora com um bife com hortelã, que também foi pego no ar pelo minaloo.

– Nomeou seus mascotes com nomes de componentes químicos terráqueos? – me aproximava com cautela da mesa.

– Mas é claro! Porque não? Os humanos podem ser 90% desprovidos de magia, mas foi o estudar dos componentes químicos que lhes permitiu desenvolver algumas das armas mais perigosas que eles têm.

O castigo de Ezarel  -  Interligação de "Eldarya - Uma aventura inesperada"Onde histórias criam vida. Descubra agora