• Gᴀʙʀɪᴇʟ Bᴀʀʙᴏsᴀ • Fʟᴀᴍᴇɴɢᴏ

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Gabriel Barbosa  POV

-Ai meu Deus. -Resmunguei ao ouvir um choro fino vindo do lado da minha esposa.

Com medo dela acordar, dei um pulo na cama e caminhei até Arthur, que parou de chorar no momento que o peguei no colo.

-Não chora, campeão. -Pedi baixo enquanto o aninhava em meu colo.

Olhei pra S/n e prendi até a respiração ao vê-la se mexer.

Tudo que eu menos queria era que ela acordasse.

Minha mulher tem dado tanto de si mesma pra cuidar do nosso filho, que nos momentos que posso deixá-la descansar, faço com todo prazer.

Nesse sentindo, sai do nosso quarto com Arthur e caminhei até o quarto do bebê.

-Pelo cheiro, você fez um estrago, né? -Comentei rindo enquanto o deitava em seu trocador.

Teria que trocar a fralda dele e isso era meio complicado.

Eu já o troquei outras vezes, mas por ele ter apenas dois meses, sempre tinha medo de machucá-lo.

-Vamos lá, tirar a roupa do nenê, trocar a fralda do nenê. -Cantarolei baixo. Soltei um riso ao ver a carinha curiosa do pequeno.

Desde que ele nasceu, em tudo eu cantava, minha esposa sempre dava risada. Mas amava fazer isso, principalmente quando Arthur dava sorrisos com minhas musiquinhas bobas.

Principalmente quando eu cantava o hino do Flamengo, o moleque abria um sorriso.

Futuro jogador do Mengão.

Ao abrir a fraldinha dele, vi o que havia tirado o sono dele.

-Como que um bebê de dois meses faz isso, meu filho?

Murmurei enquanto o limpava.

Ele estava inquieto, mas depois de limpinho, se acalmou.

-Bebê limpinho, o que vamos fazer agora? -Sussurrei o pegando no colo.

-Vou dar mamar pra ele.

Dei um pulo ao ouvir a voz de S/n vindo da porta.

-Menina, não era pra você estar dormindo? -A questionei caminhando em sua direção.

-Relaxa, vida. -Ela soltou um riso nasal. -Está na hora dele mamar mesmo.

-Poxa, tinha ficado até feliz porquê não tinha acordado. -Falei sentido. Eu realmente não queria que ela tivesse acordado agora.

-Está tudo certo, Gab. -Ela disse. -Me dê o Thurzinho.

O entreguei o pequeno, que logo abriu a boca, procurando o peito da mãe.

-Meu filho, que fome é essa?!

Ouvi uma risadinha da minha mulher enquanto caminhávamos de volta pro nosso quarto.

Quando S/n começou a amamentar Arthur, fiquei a encarando.

Era uma visão que eu havia me apaixonado.

Ver minha mulher amamentando meu filho era a cena mais linda que poderia ter visto em toda minha vida.

Eu estava vendo meu sonho sendo realizado.

Quando o pequeno ficou satisfeito, pedi para colocá-lo para arrotar.

-Pode dormir, amor. -Falei o pegando. -Vou colocar ele aqui.

-Tem certeza? -Ela estreitou os olhos em minha direção.

-Claro. -Falei convicto. Pode descansar, amor.

Ela ficou me encarando por um tempo e suspirou assentindo.

-Te amo. -Murmurou se deitando.

-Também te amo...

Encarei o pequeno, que me encarava, e me levantei.

Comecei a caminhar com ele pelo quarto e não demorou muito pra arrotar. Muito menos pra pegar no sono.

O coloquei no berço e fiquei encarando sua feição.

Eu havia ganhado dois presentes maravilhosos. Minha esposa e meu filho.

Desde que tenho os dois, me sinto o cara mais feliz do mundo. 

𝑪𝒐𝒏𝒕𝒐𝒔 𝑬𝒔𝒑𝒐𝒓𝒕𝒊𝒗𝒐𝒔Onde histórias criam vida. Descubra agora