Damon Torrance - Devil's Night

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Pedido: _emilyvic_

Algo diferente para vocês...se gostarem eu faço mais, suas safadinhas.

Caso tenha algum erro de gramática, me avisem.

Boa leitura!...

Boa leitura!

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Desejo.

Um sentimento tão familiar para qualquer um que já passou por essa terra era lembrado e nomeado como um pecado perigoso. Uma coisa que era sentida por alguns, e abominada por outros, sendo vista como um jogo a se perder no egoísmo ou a passagem para o inferno.

Pessoas nascidas do caos não possuíam medo do desejo, pelo contrário, elas o tinham em cada momento de tensão em que um simples olhar era trocado. E se o preço por sentir algo inebriante era o inferno, elas iriam sabendo que provaram um pedaço do céu.

O perigo circulava em cada canto do mundo, mas ele nunca fora tão viciante. O vazio no coração de cada pessoa poderia ser facilmente preenchido com ele, e logo após, o desejo tomaria conta como nos dois jovens mascarados que não podiam desviar os olhos um do outro.

Uma nuvem densa de puro desejo e pecados eram nublados em seus olhos, e com a familiar sensação de quentura, mas ainda sim o desafio de não poder fazer nada era, de certa forma, excitante para os dois.

A casa onde moravam com os meninos não era nem um pouco pequena, mas por algum motivo muito bem conhecido, ambos não desejavam ficar a menos de uma porta de distância.

A tensão pouco a pouco se tornaria sufocante, e a intensidade de seus olhares trocados de cada ponta da sala não iriam ser o suficiente para Damon daqui a algum tempo. Pois mesmo que ele esteja se divertindo em lhe observar e imaginar diversas coisas com você, ele podia sentir a frustração e a vontade de fazer algo batendo dentro de si.

Você estava da mesma forma, o observando do outro lado do cômodo em silêncio, esperando e desejando que ele cedesse primeiro. Você viu quando algo passou por trás de seus olhos como um flash, e logo após, um sorriso cruel apareceu como um fantasma no canto de seus lábios, e conhecendo-o como conhecia, não saberia dizer se isso é bom ou ruim.

Mas sinceramente, você não liga. Vindo de Damon Torrance, as coisas pareciam sempre ficarem mais interessantes.

— Estou entediado.

Você piscou lentamente com a quebra de silêncio repentina, estudando-o por entre os cílios antes de responder com divertimento.

— Espero que não esteja pensando em matar alguém no momento, os meninos iriam ficar chateados se não os levássemos junto.

Damon riu, pensando se suas palavras cheias de sarcasmo continuariam após ele fazer o'que queria, e se levantando e andando preguiçosamente até estar a sua frente, lhe rondando como um predador faminto que iria finalmente caçar algo.

— Não, eu tenho outros planos ratinha, mas se quiser, faremos isso depois. — ele se inclinou sobre seu corpo, apoiando os braços na madeira da poltrona a qual estava sentada a um bom tempo e lhe prendendo entre seu corpo e o estofado. — Agora, que tal jogarmos um jogo, hm? Sim?

Um jogo? Oh Damon, o'que tem em mente?

— Que tipo de jogo, Torrance?

— Ora, é muito simples. O único objetivo é fazer o outro ceder. — sua mão subiu em direção ao seu cabelo, mexendo nas mechas soltas em seu rosto devagar.

— Ceder ao que? — você perguntou, traçando um dedo pelas veias da mão que ainda estava lhe prendendo contra a poltrona, não perdendo o leve arrepio em seu braço.

Você se perguntava se essas mãos possuíam outros talentos se não suas atividades noturnas pela cidade.

— Essa é parte divertida... Ceder ao que for exposto.

Seus olhos se prenderam um no outro, nenhum se atrevendo a desviar enquanto as palavras se tornavam nada mais que sussurros turvos flutuando na tensão entre vocês.

— Qualquer coisa?

— Qualquer coisa, ratinha.

Oh como ele estava empolgado com isso, e pelo brilho selvagem em seus olhos, ele sabia que você também estava.

— Sem regras?

— Nenhuma. — os dedos dele passaram sobre seus lábios, imaginando centenas de coisas. — Nós estamos nas mãos um do outro agora.

O perigo naquela sala estava claro como o dia, mas ambos eram feitos disto, com caos pingando entre suas veias e corações cheios de desejo batendo em sincronia.

Você suspirou um sorriso malicioso, imaginando se a respiração sempre calma dele poderia se tornar ofegante de uma hora para a outra com a pressão certa.

— Isso é bom, sempre quis saber como seria sentir você em minhas mãos.

Caro Damon Torrance, deseja mesmo jogar conosco? É um caminho sem volta.

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|𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐋𝐈𝐓𝐄𝐑𝐀𝐑𝐈𝐎𝐒|Onde histórias criam vida. Descubra agora