And it was written

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Harry Pov

Estava sentando no canto da mesa retangular no meio de uma reunião com Sirius, Remus e o líder dos guardas, decidindo o que iriamos fazer quando a porta é escancarada por uma mulher de capuz.

Ela usava uma roupa de couro grudada no corpo marcando sua cintura e suas curvas. Os cabelos castanhos em trança descendo ao lado.

Ela vinha com uma sorriso que fez todos na mesa gelar.

Em seu braço esquerdo ela segurava a cabeça de um homem. Apenas a cabeça.
Sangue da cabeça decapitada descia pelo resto de pescoço.

Ela jogou a cabeça do homem em cima da mesa.

— Aí está vossa alteza.

Eu estava em choque. Ela não parecia a mulher que havia encontrado na biblioteca.

— Muito obrigado — Diz Sirius sorrindo.

Ela fez uma reverência, claramente mais irônica do que séria, e sai da sala.

— O que foi isso? — Pergunto ainda em choque, mas ninguém me responde. Olho para Remus em busca de resposta, mas ele apenas desvia o olhar.

— É impossível ele ter voltado Remus, ele foi morto no dia da morte dos Potter.— Sinto meu sangue gelar ao escutar a menção dos meus pais.

— Nunca se sabe George, ele sempre tinha um truque na manga, e aliás, nunca vimos o corpo dele.

George é um ruivo extremamente alto, passando dos 1,95 de altura. Ele é irmão de Ronald, que tem uma familia enorme.

No rosto de George havia uma cicatriz que ia da testa até o canto da boca. Muitos diziam que ele era super alegre e animado, até a morte de seu irmão gêmeo.

— Verdade — concorda Sirius — Achei que estava bem claro que ele ainda está vivo.

— Mas porque ele simplesmente mataria alguém do nada? — Pergunta George.

— Anunciar a volta dele — Digo.

Vejo o rosto de Sirius se fechar, mas Remus concorda comigo.

— Eu também acho Harry. A questão é o que podemos fazer.

— Bom, já que não temos ideia do que fazer, vamos esperar o próximo passo dele. — Falo.

— Mas e se o próximo passo for matar mais alguém? — Retruca George.

— Não podemos fazer nada além de aumentar a segurança do castelo.

— Tenho que ir — Me levanto e da faço uma reverência. Sinto todos me encarar. Remus me olha com um olhar que parece mais uma pergunta. "Está tudo bem?". Apenas afirmo com a cabeça, respondendo a pergunta silenciosa.

Saio da sala longa, o chão de marmore branco brilhante, escutando os ecos dos meus próprios passos na sala espaçosa. E encontro com Ronald na porta, junto a 4 guardas.

— Boa tarde — Digo para o ruivo.

— Como vai Vossa Alteza?

— Não precisa me chamar assim, sabia né?

— Ai que bom. Eu sempre treino antes de dizer.

— Porque?

— Eu sempre digo Vossa Tereza sem querer — Ele diz coçando a cabeça.

— Eoem — Digo rindo pela estranheza do mesmo.

Continuamos andando até ele parar e eu olhar para o mesmo, assistindo seu rosto empalidecer, seu sorriso desaparecendo em segundos.

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