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Yamagishi Kazushi narrando. . .
Eu confesso que estava meio carente hoje, carente pela (Nome).
Não nesse sentido! Eu só queria ficar grudado nela o resto do dia, e como eu sei que (Nome) não rejeita em me dar atenção, me aproveitei disso.
Fiquei na cola dela o tempo todo na escola, a cada hora, minuto, segundo eu estava com ela. Nem me esforcei em ir ver meus amigos, eles que se lasquem, um dia só sem mim não faz diferença.
Nesse exato momento eu estou na casa dela, a gente estava fazendo um trabalho para entregar no dia seguinte, odeio isso, nem dá pra procrastinar! Absurdo.
-- Yamagishi? Tá tudo bem? Você tá me encarando a meia hora em vez de fazer sua parte.. - Ah, é mesmo, eu fiquei encarando ela concentrada, mas não imaginei que tinha sido por meia hora.
-- Ah... Desculpa, eu já termino! - Ela sorriu minimamente, o que me fez corar, não sei porquê.
A mesma pegou a folha que estava em minha mão, logo lendo ela, foi em tempo rápido já que eu não terminei de copiar a primeira linha.
-- Tem certeza? Você nem começou.. - Eu estava vendo a sua beleza, gata.
Queria falar isso, mas eu não tenho essa coragem toda.
-- É que........ - Ela não deixou eu falar, só me entregou o papel arrastando a cadeira para ficar mais próxima de mim.
-- Não tem problema, eu te ajudo, e como você tá nem aí pro assunto eu te explico também. - As vezes (Nome) pode ser tão fofa e gentil quando quer. Mas mesmo assim, eu só queria acabar logo e ficar abraçado com minha namorada até amanhã de manhã.
-- Ahh, (Nome)! A gente vai demorar! - Fiz drama enquanto jogava minha cabeça para trás.
-- Claro que não! Se você ficar quieto e presta atenção.
De repente, a porta foi aberta bruscamente, eu me assustei tanto que pulei em cima de (Nome) e ela ter que me segurar estilo noiva. Bem, era o pai dela. Nossa, que exemplo eu dei como homem..
-- Eu já disse que quero essa porta aberta! Se eu encontrar ela fechada de novo você nunca mais entra nesse quarto com seu "namorado". - (Nome) fez uma cara de tédio, e eu me tremi tanto..
Nem eu sei porque tinha tanto medo do pai de (Nome).
Assim que ele saiu, minha namorada se levantou e fechou a porta, e isso tudo comigo no colo.
-- Não precisa ter medo, amorzinho, meu pai nem é tão " assustador" assim. - Pra você!
-- T- tá! Agora me põe no chão!
-- Ah, desculpa. - Ele me pós sentado na cadeira, me senti um rei agora, mas isso não tá certo! Eu deveria carregá-la e colocá-la sentada na cadeira! -- Vamos terminar o trabalho agora.
Trabalho chato!
Q. D. T.
Finalmente acabamos, eu estava tão cansado, e mais carente do que nunca. Era exatamente 17 horas, éramos para ter acabado antes, mas por minha culpa acabamos só agora.
Peguei a mão delicada de minha namorada, a beijando, ela me olhou confusa e desconfiada.
-- Meu amor, será que poderíamos ficar abraçadinhos e juntinhos pelo resto da noite? - A mesma riu, dando um beijo em minha testa.
-- Claro que sim, meu amor! Vamos fazer o que você quiser! Mas antes, eu vou tomar banho, quer ir junto?
Na hora que ela disse isso eu paralisei, sentindo meu rosto ferver! Eu realmente ouvi isso?! Eu vou tomar banho com uma garota pela primeira vez?!
