🔞DARK 🔞
Ele é um fazendeiro bronco
Ela é mimada
Ele é do campo
Ela uma professora de dança da cidade
Eles são melhores amigos de infância
Ele sequestra ela.
Gael Duarte desenvolveu uma personalidade forte e possessiva. Obcecado por sua amiga...
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Meu corpo está tremendo, ainda em choque, não acreditando no que acontecer nesse quarto.
Eu acabei de perder a virgindade com meu melhor amigo, bem, ex-melhor amigo. Não sei como chamá-lo.
Droga.
com os olhos úmidos, me viro para o teto. Tudo dói. Sempre soube que a primeira vez seria dolorosa, mas meu Deus, eu o senti em lugares que achei impossíveis de alcançar. O jeito que ele me fodia...
Não.
Estou brava. Não me importa se foi bom. Ele sequer quis me ouvir. Na verdade, estou me sentindo mal por Afonso
Meu Deus, como pude fazer isso com ele?
Estou com nojo de mim mesma. Não pensei no momento, apenas me deixei levar por aquele sentimento, aquele cheiro de forte do campo, seu toque possessivo...
Inferno.
Quando consigo me levantar, caminho até o banheiro. Ligo o chuveiro e observo o sangue e o gozo escorrendo pelas minhas pernas.
Deus, por que deixei ele fazer isso? Agora? Eu fui tola de me deixar levar.
Idiota, idiota.
Isso é o que eu sou. A mulher mais horrível da face da terra.
Ponho as mãos sobre o rosto e volto a chorar baixinho. Gael não era mais aquele garoto cuidadoso que prometeu cuidar de mim.
Ele tinha me sequestrado, porra.
Depois de passar minutos chorando debaixo do chuveiro e planejando mil maneiras de terminar com Afonso sem magoá-lo, volto para o quarto, observando a cama toda bagunçada.
Não tem nem meia hora que estava ali, entregue a Gael, desejando mais dele, então por que me sinto furiosa?
Porque você rejeitou seu noivo por três anos, e em menos de um dia se entregou a outro, sua vaca — Meu subconsciente grita.
Isso era consciência pesada. Certo que nunca o amei, mas jamais pensei em traí-lo. Iria me casar e me entregar só depois do casamento a ele, era de fato meu sonho, o qual Gael destruiu em um simples toque.
Eu o odeio por isso.
Vou até a porta e tento puxar a maçaneta, como imaginei, está trancada. Ok, eu pedi para ficar só, mas isso não significava que queria ficar trancada de novo.
O que Gael está tramando? Já não teve o que queria?
Volto para a cama, irritada e pego um cobertor que ainda estava limpo, me enrolo nele e fico encarando a porta. Passo o dia todo na mesma posição, notando apenas de relance a comida ao lado da cama. Com raiva, me aproximo, jogando tudo no chão. No momento, estou com ódio e só quero estar no meu quarto, longe dessa confusão e culpa que me consome. Quando a noite chega, sou vencida pelo cansaço e meus olhos mesmo relutantes se fecham.
