Pov Becky
Já são 7 horas e estou arrumando Ketthy para a mesma ir para o trabalho comigo.
Eu trabalho em uma padaria no centro da cidade, que para minha sorte é da minha melhor amiga, então ela não se importaria em Ketthy ficar comigo lá.
Coloco um macacão verde claro, uma blusa branca e um tênis all star preto em Ketthy, ela tá a coisa mais linda desse mundo.
Coloco o necessário dentro de uma mochilinha de sapinho de Ketthy, como uma mamadeira, roupa extra, uma garrafinha com água e um pote com alguns biscoitos.
Saio de casa junto com a menina e vou andando em direção a padaria, nós vamos chegar lá em 10/12 minutos.
No caminho, passamos por um parquinho onde as crianças ficam brincando até o ônibus da escola passar as 07:30pm, Ketthy ficou animada e prometi a menina que depois do meu trabalho passaríamos lá.
Chego na padaria junto com Ketthy e logo Irin vem até mim, se surpreendendo quando nota a pequena menina do meu lado segurando minha mão.
— e quem é a pequena? — Irin pergunta olhando fixamente pra pequenina, que se esconde atrás das minhas pernas.
— é uma prima minha de terceiro grau, os pais dela morreram então peguei a guarda — digo e Irin assente para mim, dando um sorrisinho para a garota.
— então loirinha, qual é seu nome e o que você gosta de comer? — assim que Irin toca na palavra comida, um sorriso grande se abre na boca de Ketthy.
— Ketthy, e eu gosto de panquecas com calda de chocolate — Ketthy diz meio tímida.
— oh, então vou fazer para você, ali no canto da padaria tem uma área para crianças, pode ficar brincando lá — Irin diz se abaixando pra ficar do tamanho de Ketthy e aponta para o local, Ketthy vai correndo em direção a ele.
— Becky? — me chama e eu a olho — poderia passar na floricultura e comprar um buque de rosas brancas?, já deixei encomendado — pergunta indo em direção a cozinha e vou atrás da mesma.
— claro, passa o olho na Ketthy por enquanto — digo e saio da cozinha, dou uma última olhada em Ketthy, que estava desenhando com giz antes de sair.
Pego o rumo em direção a floricultura, a Floricultura Chankimha é uma das mais conhecidas da cidade, além de ser passada de geração em geração, quando vim morar aqui, quem estava no comando era uma mulher de mais ou menos 50 e poucos anos, mas ela envelheceu e a poucos dias atrás sua neta assumiu o negócio.
Irin é minha amiga desde o maternal, e hoje em dia é casada com Noey, e juntas elas tiveram um filho, Bambam, o garotinho de 5 meses é a coisa mais linda do mundo.
Assim que chego na porta da floricultura, vejo uma música leve tocando lá dentro, a garota deve ter entre seus 20 e 30 anos só pelo gosto musical.
Entro na floricultura, e me deparo com uma linda garota, que deve ter seus 25 anos, vou até o balcão e a menina olha para mim.
— olá, ainda não te conheço, qual é seu nome? — a garota pergunta saindo do balcão e vindo até mim me cumprimentando.
— meu nome é Rebecca, mas pode me chamar de Becky, eu costumo vir muito aqui, sabe, é um lugar confortável — digo dando um sorriso para a mesma e ela sorri de volta, e meu senhor, que sorriso mais lindo...
— olá Becky, meu nome é Sarocha, mas pode me chamar de Freen, então, o que deseja? — Freen diz voltando para trás do balcão.
— eu quero um buque de rosas brancas, está no nome de Irin — digo e a garota olha para trás e faz um sinal com a mão para eu esperar.
— NAM — Freen grita e logo uma garota aparece do lado dela, que julgo ser Nam.
— sim chatinha? — Nam pergunta dando um sorriso debochado para Freen.
— pegue a encomenda da Irin, sabe, a namorada da Noey — Freen diz e Nam assente, logo saindo do local.
— conhecem a Noey? — pergunto, sim eu sei, o assunto não é da minha conta, mas eu sou curiosa e quero saber.
— claro, ela estudou na mesma escola que a gente, e tínhamos até um grupinho — Freen diz e da uma longa olhada para mim, me sinto intimidada.
— então... Becky — diz passando a língua nos labios — você aceitaria sair comigo? — Freen pergunta com um sorriso cafajeste no rosto e eu estou indignada.
A garota acabou de me conhecer e já está me chamando para sair?! Isso, nem sequer conversamos direito.
Olho para Freen e fico a observando, concerteza Freen é uma mulher muito linda, seus cabelos longos e loiros dão um contraste em sua pele, seus lindos olhos castanhos me encarando, e sua boca vermelhinha e enchidinha.
Oh pai, que perdição de mulher, fico pensando em sua proposta até a mesma estralar seus dedos em minha frente, me tirando de meu transe.
— então Becky, aceita? — pergunta me olhando esperançosa.
— claro, só estava um pouco surpresa, nós nem conversamos direito — digo olhando para a mulher que da uma risadinha antes de me responder.
— mas é pra isso que encontros servem, não? — diz rindo, que risada mais gostosa de ouvir.
Tá bom, já percebi que não deve ser tão difícil alguém se apaixonar por ela, ainda mais comigo, que me apaixono muito rápido.
— claro — digo dando uma risadinha mais ainda, ficamos nos encarando por mais um tempo, até Nam chegar.
Nam chega e fica nos olhando estranho com um sorrisinho malicioso no rosto, saímos do transe assim que percebemos ela nos olhando.
— bom, aqui está garota que eu ainda não sei o nome, desculpe a demora, tive que ir no banheiro — Nam diz me entregando o buque e dando um sorrisinho para mim.
Olho para Freen que estava anotando alguma coisa em um papelzinho e respondo Nam.
— obrigada Nam, e meu nome é Becky, bom, tenho que ir agora — digo apertando a mão de Nam e me virando para Freen.
— aqui está seu recibo — Freen me entrega o papel e agradeço com uma reverência.
Saio da loja e assim que viro o recibo, vejo uma mensagem de Freen na folha.
"(00) 00000-0000 é meu número,
me manda mensagem quando chegar em casa"Dou um sorrisinho e guardo o papel em meu bolso, talvez não seja tão ruim assim conhecer alguém.
Vou em direção a padaria e percebo que passei mais de meia hora na floricultura, então apresso meus passos.
Chego na padaria e ouço um choro vindo da área das crianças.
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CAPÍTULO NÃO REVISADO!!
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ᴅᴏ ᴅɪᴀ ᴘʀᴀ ɴᴏɪᴛᴇ - ꜰʀᴇᴇɴʙᴇᴄᴋʏ
Fanfiction➥𝐅𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜 𝐅𝐫𝐞𝐞𝐧𝐛𝐞𝐜𝐤𝐲 𝕺𝖓𝖉𝖊 𝕽𝖊𝖇𝖊𝖈𝖈𝖆 𝕬𝖒𝖘𝖙𝖗𝖔𝖓𝖌, 𝖆𝖈𝖍𝖆 𝖚𝖒𝖆 𝖑𝖎𝖓𝖉𝖆 𝖌𝖆𝖗𝖔𝖙𝖎𝖓𝖍𝖆 𝖉𝖊 3 𝖆𝖓𝖔𝖘 𝖊𝖘𝖈𝖔𝖓𝖉𝖎𝖉𝖆 𝖊𝖒 𝖚𝖒 𝖇𝖊𝖈𝖔 𝖉𝖚𝖗𝖆𝖓𝖙𝖊 𝖚𝖒𝖆 𝖉𝖊 𝖘𝖚𝖆𝖘 𝖈𝖆𝖒𝖎𝖓𝖍𝖆𝖉𝖆𝖘 𝖒𝖆𝖙𝖎𝖓𝖆𝖎�...