dia 2 (madrugada): depois da chuva sempre tera o arco-iris

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Tanto Carlos quanto Catarina  tem um costume desde de que seus filhos eram criança de ver se eles estavam bem e dormindo em seus quartos, agora só tinha o seu caçula e Pedro na casa junto com eles.

Carlos acordou, umas duas e meia, com um mal precentimento e cutucou sua esposa

-Catarina, estou sentindo um mal precentimento, vamos ver se os garotos estão precisando de alguma coisa.-Carlos, um homem de 48 anos se levantou rápido, e Catarina com a mesma idade também se levantou.

Andaram até um quarto, o que era de Jão desde de adolescente, e tocaram na porta.

E puderam ouvir gritos.

-Por favor fique longe dela .-Pedro falou alto. -Eu estou aqui bata em mim, ela não fez nada. -. E foi nesse momento em que o casal mais velho entrou.

Não havia sido um pesadelo, havia sido lembranças de pouco tempo atrás.

-Pai por favor para.-Os olhos de Pedro saíram lágrimas ainda dormindo.

Quando se tratava do pai de Pedro, o assunto era mais doloroso, Jão não o conheceu já que no dia da ligação ele não subiu.

-Pedro, está tudo bem, seu pai não está aqui.-Jão falou enquanto tocou a mão de Pedro e ele parou de se mexer. Era Jão e a sua mãe eram os únicos  que conseguia lhe acalmar após pesadelo.

Close your eyes
Have no fear
The monster's gone 
He's on the run and your boyfriend is here. 

Pedro ao abri os olhos se sentou com as costas na cabeceira da cama e viu os sogros

-Desculpa acordar vocês.-Pedro falou.-Eu não queria preocupa-los.

-Está tudo bem, Pedro. -Carlos falou. -Eu acordei com um mal pressentimento.

Pedro se levantou da cama, tendo em si os olhos de todos. 

-Eu  não vou  conseguir dormir. Eu preciso fumar. -Pedro falou. 

João se levantou para ir atrás, mas seu pai o impediu. 

-João eu sei que você quer ir atrás mas Pedro acabou de ter um pesadelo com o pai dele e não queira conversar. -Carlos. -Eu eu acho melhor sua mãe ir. Você quer ir Cata?

-Claro, Pedro é importante vou lá com ele. -A mulher de roupão e chinelos com meia, foi em direção a área  da varanda

Jão ficou frustrado por não ir socorrer o seu amado, mas ficou feliz quando o pai lhe chamou para assistirem The Walking Dead. 

Enquanto isso, Pedro estava na varanda fumando e pensando na ligação de seu pai. 

"Olá Pedro Augusto. -Thiago falou assim que Pedro atendeu. 

"O que você quer?-Pedro perguntou, ele tinha tanto ódio do cara que ele se refere como pai. 

"Que mal educado. Mas vou ser rápido, eu quero que você se afaste desse garoto, João Vitor ou eu sua mãe vai dessa para melhor.''

"Você enlouqueceu eu amo ele. -Pedro falou.-Só não ouse tocar na minha mãe."-Mas quando terminou de falar, não foi escutado nenhuma resposta. 

Isso havia sido a razão do pesadelo, todo contato que Pedro tem com o pai, lhe dá pesadelo. 

-Pedro? Quer conversar?-Catarina perguntou. Ela ainda é psicologa, além  de tudo o que ela é 

-É melhor né. -Pedro falou tentado não ligar pelo o que estava sentindo. 

-Vou passar um café em quanto a gente conversa. -Catarina falou e caminharam ate  a cozinha que fica no andar de baixo. 

Pedro queria negar falar que não precisava, mas é extremamente complicado dizer não para a família Romania, então quando chegaram lá, Pedro se sentou na cadeira do balcão. 

-Meu pai me ligou hoje.-Pedro falou. A Catharina já sabia um pouco da relação de Thiago com a família, porque Ana Marina lhe contou.

-Quer me falar sobre?-Catarina perguntou.

-Posso?-Pedro não direcionava o olhar para ela quando falava.

-Claro, meu amor. Você é da família.-Catarina falou e Pedro botou um sorriso em seu rosto.

-Ele falou que vai machucar a minha mãe se eu não fazer o que ele pedir. -Pedro falou novamente com as lágrimas nos olhos.

-Meu amor.-Catarina foi em direção ao genro e o abraçou. -Nem você e nem a Ana Marina merecem passar pelo o que passam ainda com esse homem, quero que saiba que você saiba que estamos par o que você precisar.

-O-brigado.-Pedro ainda falou com a voz chorosa, mas já estava melhor, saiu do abraço da mulher e pegou o cigarro.

-Jão, Carlos tomar café.-Catarina falou e Pedro ria. Ela basicamente era a Molly Wesley de Harry Potter só que com menos filhos.

-Café da madrugada, eu amo cafés de madrugada.  -Jão falou e foi em direção ao namorado. -Você está melhor?

-Sim, agora entendo por que a Catarina faz tanto sucesso como psicóloga.-Pedro falou e riu.

Carlos foi em direção á esposa e deu um beijo em seus lábios, Pedro os olhava com um rosto fofo e Jão olhava para ele, o quanto que eles queriam está assim juntinhos mais velhos não está escrito.

-Não olha para mim assim, Jão.-Pedro falou.-Se não eu me apaixono.

-É bom saber que o meu sentimento pode ser recíproco algum dia.-Jão falou brincando, já que sabia os sentimentos de Pedro.

-Como está a minha neta?-Carlos perguntou assim que pegou uma das xícaras de café.

-Está bem.-Jão falou, ele  também pegou uma xícara de café. -Só sinto que fui trocado, mas de resto está tudo ótimo.

-João é um pai ciumento.-Pedro falou assim que apagou o cigarro em um guardanapo e jogou no lixo da cozinha. -Sou a tela de bloqueio do celular dele.

Pedro pegou o celular de Jão que estava na bancada.

-Olhem aí.-Pedro falou e mostrou o celular.

-Está apaixonado mesmo hein, filhote. -Carlos falou.

-Não é muito difícil, não se apaixonar pelo Tofani.-Jão falou e beijou os lábios do mencionado. Depois voltou a tomar o café.

-Você está perdendo a sexta maravilha do mundo, Pedro.-Carlos falou.

-Você tem que provar o de Minas, juro é perfeito. Única  coisa que me deixa triste é que não vou poder comer mais os pães de queijo.-Pedro falou.

-Iremos dá um jeito, meu amor. Minha sogra pode dá um jeito nisso.-Jão falou enquanto botava a xícara na pia. -Agora é a minha vez de cuidar dele, licença. -Jão falou e os dois foram juntos de volta ao quarto

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