Você curou minha dor de janeiro,
Mas logo me apunhalou como um cordeiro.
Eu sou totalmente passageiro
Em seu peito eu sou um estrangeiroLobos que me rodeiam
Sei que me odeiam
Mas não sou um cordeiro,
Sou um coveiro.Eu vivo na morte
Sempre forte.
Enterrai seus ossos
Esquecer-me dos nossos.Eu sou um lobo,
Você é quem é tolo.
Sempre com este medo bobo
Desta terra, deste solo.Eu sou quem sou.
Sou quem você amou
Sou quem você matou
Eu sou, apenas eu.—Luiz de Souza
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OS FRAGMENTOS DO LIMBO
PoetryQuantas histórias não são contadas? Quantas paixões não são decladadas? Todas caminham para o limbo do esquecimento, lá, há amores perdidos, canções jamais ouvidas e textos jamais lidos. Neste livro, há poemas nos quais cairiam no esquecimento, no m...