Guerra de braço.

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Toronto Cidade do Canadá.

00:54 AM.

— Marília…

Maraisa revirou os olhos e apertou o edredom da cama, se contorceu em prazer ao chegar no primeiro orgasmo da noite.

Conforme a respiração da mais velha se acalmava, Marília foi cedendo os movimentos de sua mão aos poucos.

Maraisa sentiu seu corpo ser abraçado a fazendo entrelaçar suas pernas na cintura da outra, a mais nova baixou a altura de seu busto e suspirou pesado.

Maraisa pressionou o ombro de Marília e sentiu as intimidades molhadas roçarem uma na outra de raspão, logo grudou seus lábios nos da mais nova que explorava cada centímetro de sua boca.

— Quando descobriu que estava atraída por mim? — Marília levou suas mãos até os seios de Maraisa e apertou os mesmos.

— Quando… estávamos no parque.

— Exemplifique.

— Quem eu quero enganar? Estou atraída por você desde o momento em que te vi, só estava negando.

— Sempre achei jalecos bem atraentes, mas você começou a mexer com meus sentidos um tempo depois… quando estávamos no seu carro.

— Já até sei o dia. — Maraisa apertou as mãos de Marília — Naquela noite eu fui dormir pensando em você.

— Sério?

— Sim…

As mãos firmes desceram até a cintura da mais velha, Marília se afastou e a colocou de bruços, beijou as costas desnuda e ofegava a cada toque de seus lábios descendo.

Marília ficou sobre seus joelhos e segurou a cintura de Maraisa, a fazendo levantar apenas o quadril, desceu sua mão até o cabelo da outra e puxou o mesmo levemente para trás.

— Dra Carla… sabe que é a mulher mais linda que eu já vi na vida? — Beijou o pescoço da mais velha e sorriu. — É tão bela que não tem noção.

— Obrigada, voc… — Se engasgou ao sentir a outra mão de Marília passar pela sua intimidade molhada.

— Quero que entenda que você é a perfeição… somente você importa agora, esse momento é seu, minha bela.

Maraisa ficou sem palavras, jamais imaginou ter um momento daquele, era como se sua autoconfiança tivesse voltando aos poucos, estava amando e era capaz de se amar novamente, e Marília estava a ajudando, mesmo sem saber.

— Suas curvas, seus traços, sua pele, seus olhos, seu sorriso. — Marília pegou as mãos pequenas e entrelaçou as mesmas. — Quero que sinta que é capaz de ter o prazer sozinha, se amar de verdade. Você poderia se tocar?

— Acho que não consigo. — Maraisa disse envergonhada.

— Tudo bem, não precisa ter vergonha, eu te ajudo.

Marília levou a mão direita de Maraisa até a intimidade da mesma e começou um leve movimento sobre o clitóris inchado com os dedos da outra.

— Marília, não faço isso há muito tempo,era adolescente da última vez. — Deu uma risada fraca, que saiu abafada pelo colchão.

— Está indo bem, relaxa e aproveita.

Marília continuou ajudando Maraisa com os movimentos, que aos poucos foi sentindo o prazer tomar conta de si, ao ver que a mais velha estava conseguindo sozinha tirou sua mão dali e voltou a apertar os seios medianos.

Maraisa movimentava seus dedos sobre seu clitóris freneticamente, ter Marília apertando seus seios a ajudava ainda mais, queria conseguir chegar ao seu orgasmo.

Era Pra Ser Você | Malila Onde histórias criam vida. Descubra agora