A amante - 10 anos atrás - Lua Cheia
A primeira vez que a vi eu sabia que ela era minha, eu não a conhecia antes da minha transformação, mas eu sabia? Sim, sabia. Ela infelizmente não era minha destinada, meu grande Carma. Mas quem precisa de carma quando se encontra o amor em outra pessoa, será que a morte acerta tanto assim no amor?
Eu a conheci quando ela tocou a campainha na porta de minha casa, ela estava vendendo pães de sua padaria, era um pouco mais velha do que eu de corpo, porém eu era mais velha de idade isso tinha certeza. Seu cheiro me lembrava a chocolate e ela utilizava um coque no cabelo e roupas simples. Um pequeno rímel marcava seus olhos claros.
Desde que a vi eu comprava pães todo dia da mesma, minha companheira não gostava da minha fascinação por outra entretanto respeitava. Até por que o que ela podia fazer se eu me apaixonei por outra pessoa? Ela era meu carma entretanto eu nunca tive encanto com ela é como se tivesse algo errado, algo que não estava conectado. Pelo menos isso que considerei até conhecer a encantadora padeira.
Porém todos me falaram que era impossível me apaixonar por outra pessoa tirando a minha companheira, mas seu cheiro, sua pele, seu gosto não me atraia. A única coisa que me fazia sentir conectar com ela é o santo fio vermelho.
Eu velava os sonos da padeira todas as noites, ela tinha uma filha o nome dela era Sophia e a menina era uma graça, gostava de colecionar carrinhos e seu desenho predileto era "As meninas super poderosas". Todas as noites as duas assistiam TV juntas enquanto o marido da padeira saia para os bares e bebia.
Após um mês observando elas sempre que possível finalmente tive coragem de chamar a padeira para comer. Era só uma refeição, minha companheira sabia, mas ela estranhamente não ligava para mim. Minha companheira parecia sonhadora sobre sua própria imortalidade e eu em si era só um premio para mesma junto com o receptáculo.
A levei para um restaurante, era num dos cantos da cidade, rimos, bebemos, comemos. Não fizemos nada além de uma pequena história de amor. Parecíamos duas adolescentes, sem saber se podíamos ficar juntos ou não até porque nunca nos relacionamos com alguém além dos nossos parceiros fixos.
Não fizemos amor nesse momento, até porque sabíamos que estávamos em relacionamento monogâmico com outras pessoas e não podíamos simplesmente nos ligarmos a uma nova paixonite.
Minha companheira, apesar de não comentar nada, fez com que seu silêncio falasse mais que mil palavras. Ela sabia a muito tempo que eu não a amava mais e pelo que parece aceitava esse relacionamento desde que eu continuasse sendo dela. E, apesar de ser sincero com ela, ela não gostou nada de minha amizade e meu encanto pela padeira.
Ela sabia que o marido da padeira era alcoólatra e que tinha certos problemas temperamentais, desde que fiquei de olho na padeira ela nunca mais sofreu devido a seu antigo amor, mas sabia que logo logo o alcoólatra poderia machucar ela ou a Sophia, mas enquanto não tinha o que fazer iria velar seu sono.
Numa noite o alcoólatra chegou alterado. Jogando a garrafa para longe perguntou quem era eu. Ela desesperada explicou que era só uma amiga. Mas ele continuava dizendo que não era só isso e que ela ia aprender.
A Sophia tentou entrar no meio, mas ele a jogou para longe e a menina caiu após bater a cabeça na quina. Eu tentei entrar no lugar, mas enquanto eu estivesse vivo e a favor da morte eu não conseguiria entrar.
Minha companheira fala:
----- Você sabe o que tem que fazer... Deixe os dois, cada um tem a morte que merece, ela ficou com quem não era para ficar. Você é minha.
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Não Conte a Ninguem! - Sterek
FanfictionStiles estava tendo depois de muito tempo um dia normal. Finalmente sentiu que tudo estava certo. Apesar das mortes e ainda estar tentando reerguer a matilha principalmente por sentir a morte da Alison e muitas outras pessoas nas suas costas. Scott...