camisa 9

Não podemos

oii amores, como vocês estãoo? Mais um capítulo, e como prometido, esse está grandinho!

se gostarem, não esqueçam de deixar seu voto e comentário, eu amo ler todos! boa leitura <3

Já era metade da semana. Quarta-feira. Estava passando tão rápido, com tantas coisas para fazer, mas ao mesmo tempo tinha algo ali que deixava tudo mais leve. Talvez fossem os pequenos encontros diários de Louis e Harry, que sempre se viam durante o trabalho e trocavam algumas palavras, sorrisos e quando estava tudo calmo e vazio, alguns beijos na sala de ortopedia ou no final dos corredores.

Harry estava sozinho na sala, a doutora havia saído para comprar alguns dos materiais que estavam faltando. O barulho satisfatório da ponta do lápis contra o papel ecoava por todo o local, o estimulando a escrever mais e mais.

Ele queria confessar que costumava ter medo de começar a escrever algo, apesar de seu sonho de ser um escritor, em sua cabeça, não era bom o bastante. Mas ultimamente, palavras e mais palavras tem invadido sua mente de modo que ele não consegue fazer nada além de escrever.

Escrever, escrever e escrever.

É estranho como talvez um personagem específico tenha olhos azuis, ou como tantas coisas encantadoras são descritas como azuis. Aquele tom de azul.

— Cachinhos? — a voz marcante de Louis foi ouvida, fazendo Harry levar um pequeno susto e fechar seu caderninho rapidamente — Tô te atrapalhando aí?

— Nunca está, eu só estava escrevendo algumas coisas, nada demais — sorriu, com os lábios se apertando um no outro, deixando o caderno em cima da mesa — Tá sentindo alguma dor no joelho?

— Tô nada, daqui a pouco ele tá cem por cento de novo — sorriu divertido, apontando para o joelho que antes estava machucado — Só vim te fazer uma pergunta — se aproximou de Harry, que estava com metade de seu corpo apoiado em sua mesa.

— Você e suas perguntas — riu, sentindo as mãos de Louis irem de encontro a sua cintura, o puxando para mais perto de si, fazendo seu corpo e mente entrarem em uma mistura de tensão e euforia.

— Quer ir assistir o jogo domingo no maraca? Vai ser bonzão te ter lá — os braços de Harry estavam agora em volta do pescoço do jogador a sua frente, tão próximos a ponto de conseguirem enxergar os olhos um do outro brilharem — E meto logo dois gols pra você, esqueça tudo!

Não conseguiu segurar sua risada sincera, Louis era tão precioso quanto ele dizia que Harry era. E óbvio que ele não iria negar, estaria lá com camisa do Flamengo e tudo.

Também não conseguiu segurar sua vontade de beijá-lo, e assim o fez, começando por selinhos quase inocentes e com sorrisos entre eles, até evoluírem para algo mais intenso, com os corpos colados e puxões leves no cabelo.

Harry arfava contra os lábios de Louis toda vez que ele puxava seu cabelo e descia suas mãos até a cintura novamente, onde apertava com força, quase descendo para sua bunda gordinha. Talvez Styles estivesse sendo ousado demais ao desejar aquelas mãos fortes ali, mas entendia que Louis estava tentando ser respeitoso e ainda estavam no trabalho.

Oh sim, ainda estavam no trabalho!

— Lou, ok, eu vou — afastou seus lábios, falando com sua respiração falha — Nós estamos no trabalho, lembra? Não podemos fazer essas coisas aqui! — o lembrou entre sussurros, o que fez Louis rir, Harry era uma gracinha.

— Mas é só um beijinho! — o puxou para mais próximo de si novamente antes de suspirar — Você tem razão, não podemos. Mas é difícil pra caralho me controlar com você lindo desse jeito todos os dias — deixou mais um selinho nos lábios do outro, que dessa vez não passou disso, um selinho.