Familia de bruxos'

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>Prólogo<
"São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos muito mais do que as nossas qualidades."
Estava sentada em minha cama, admirando minha mãe a mesma que tinha o sorriso de ponta a ponta de seu rosto, enquanto aprontava meu malão falava de como eu iria me diverti na escola de Bruxos... Sim sou uma bruxa, um puro sangue o que é ate engraçado, já que nunca entendi bem as diferenças, não faço magia ainda... Por meu pai eu nunca estaria indo a Hogwarts, ele não acha confiável, por tanto é agora ou nunca, logo farei dezessete e então recebi novamente uma carta, meu pai por sua vez cedeu esse pedido a minha mãe, por tanto disse com a voz firme e grossa, arrancando todos os "R" possível de sua frase. "-Se ela arruinar, desgraçar o nome de nossa familia, saiba que a culpa será toda sua". Eu gosto de pensa que ele estava me testando e ainda esta. Minha mãe ainda falava sobre a tal escola, eu me via mais feliz por ela do que por mim mesma. Para meu pai é mais fácil me deixar com trouxas, como dizem os bruxos quando se trata de humanos. Do que me ver tendo que fazer uma escolha sobre quem irei me misturar no caso com os puros sangues o que o deixaria orgulhoso de mim, com os traidores de sangue o que faria de mim também uma traidora e os sangues ruins. Que seria levado por meu pai uma desgraça a sua familia, onde todos são bruxos "puro sangue". Parei de olhar para o nada voltando a encarar minha mãe a aparência viva, suas madeixas caiam de leve sobre seus ombros, usava vestidos comprido vinho, as maças de seu rosto estavam rosadas, a boca vermelho sangue pelo batom. Acontrario de meu pai, ela acreditava que eu poderia ser como ela, ir para a Hogwarts fazer parte da mesma casa que ela e papai fizeram conhecer um sangue puro e me casar com ele, dando continuidade a familia puro sangue. Por tanto o medo de meu pai era de eu ser mulher, assim trocarei meu nome o que não será a mesma coisa, já que todas as outras mulheres da familia Forbes engravidaram de homens e meu pai foi os últimos deles. Isso não me incomoda, pelo contrario o ver se odiando por não ter tido um filho homem me agrada e muito, por tanto isso não envolve só ele e sim leva ate minha mãe que por tudo não pode falar como todas as outras mulheres de nossa familia, mamãe saiu de casa jovem depois de conhecê-lo, era o tudo ou o nada, depois de um tempo descobriu que sua familia foi morta por um bruxo tal nome não poderia ser dito, ela nunca me contou toda a historia só o básico do básico para eu não acabar como o resto de sua familia, mais o que não me vale de mais nada, já que ele foi morto há um ano e que por incrível que seja em Hogwarts. Acho que é o único motivo de eu não me agarrar ao pé de minha cama e implorar para continuar com a minha vida no meio dos trouxas, mais ainda não é tudo. E espero ter tempo a explicar ao longo desse ano.
>Caro (a) aluno (a), sejam bem vindos a Hogwarts
--Rebecca! Quase que gritou minha mãe, mais logo colocou um sorriso de volta aos lábios. -Pare de escrever por um segundo, estou falando sozinha aqui. Disse rindo e logo levantando dois vestidos. Um a cada lado de seu corpo. -Qual? Perguntou voltando a me olhar, encarei os tecidos um todo preto outro todo branco, levantei o olhar a encarando e balançando a cabeça.

--Mãe eu não vou usar vestidos. Disse fechando o diário e colocando a minha frente na cama, enquanto fazia as pernas como borboleta e a olhava seria. -Como disse, terei roupas da cor de minha casa. Sorriu mais logo uma voz grossa soou em meu quarto me fazendo olhar em direção à porta.

--E que seja verde e prata. Disse papai cruzando os braços, olhei em seu lado onde tinha uma gaiola com sua coruja, uma branca e grande não era de tamanha emoção já que sempre ficava com aquela ave, quando criança jurava que a qualquer momento a ave falaria comigo, por ser a minha única companhia, em todos esses anos nunca conheci um bruxo de minha idade, nem menor que ela, bruxos somente meus pais, e meu avo por parte de pai, posso dizer que o conheceram em alguma parte desse ano. -Sua varinha, querida. Disse entrando em passos sorrateiros porem com todo o seu corpo em pé e a única mão livre no bolso da calça social.

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