Pensando Alto'

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Quando enfim estava pronta, não demorou muito para sair da enfermagem e dar de cara com um Lovegood, ele falava sozinho. Coisas impossíveis de ser entendidas, então fiquei por uns segundos só a ouvir. Era estranho me ver naquele vestido, não sabia eu estar com o jeito simples e lindo. O azul caia muito bem em mim, eu não conseguia parar de ver o tecido fino azul escuro até os pés, o decote tinha um volume inacreditável, os cabelos ainda estavam soltos e jogados em madeixas bem feitas...
...
--Anjo? Falou um Matt com os lábios separados, levantei meu rosto o vendo parar de olhar meu corpo e levantar a cabeça para encarar a mim. -Você... Você está...

--Uma bruxinha linda? Perguntei arqueado as sobrancelhas, ele fechou a face caminhando até a mim, e segurando em minha mão enquanto me puxava ao sei lado. Ele sorriu mais não falou nada sobre. Quando avistei as grandes portas de madeira que daria para o salão, Matt se virou para mim enrolando uma mexa de meu cabelo.

--Você merece uma noite como essa. Falou sorrindo de leve. Não disse nada a ele, nem se quisesse, Matt abriu a porta e pude ver entre pouco espaço o salão lotado. Todas as casas misturadas, muitas cores espalhadas, Matt falou o nome de algum conhecido e saiu a frente, desci os poucos degraus, levantando um pouco a Barra de meu vestido, assim que pisei ao piso de madeira grossa. Senti um braço passar por cima de meus ombros, pelas vestes.

--Bruno, eu não...

--Esquece o Bruno, pequena Becca. Disse a voz sarcástica de Danilo, senti meu corpo se ergue e minha nuca se arrepiar. -Vai se acostumando a viver sem o Malfoy. Sorriu ele ou mais gargalhou, tirou seus braços de mim e saiu caminhando até um outro grupo, senti minha cabeça doer. Danilo e Bruno iriam se matar, por conta de poder Bruno era muito orgulhoso e jamais viveria para se perder e ter que ver seu pai entregar a Danilo a o pouco que resta da herança dos Malfoy e perder a mim ou talvez apenas meu poder. Ou não. Nem sei sobre essa história por completa só o que sei, foi o pouco que Malfoy contou a mim. Tinha que ir atrás de meu avô, se a alguém que pode me esclarecer essa história, é ele. Porém tenho que tomar cuidado com isso, não sou forte como os últimos de minha família. Mal sei usar minha varinha para me defender.

Vi Elena e Rafael dançando. Acho que os dois fazem um belo par, e talvez tudo que Elena precise seja de alguém para fazer ela menos azeda. Mais dar uma de madrinha era o menor de meus problemas, Wood e Malfoy se mataram em um mês ou não. Isso não some de meus pensamentos, e também tenho a certeza de que Mett me esconde algo. Estava tão fácil naquele sábado, se nós não tivéssemos tentando salvar a vida de Thomas, eu saberia o porquê dele não querer minha mãe falando com Rodrigo. Falar nele sua presença se encontrava em uma roda com os outros garotos, junto ali Jorge, Percy e seu amigo. Como Gina não se encontrava e nem Mett posso dizer que estão ambos juntos. Balancei a cabeça, tentativa em vão de afastar os pensamentos, apertei os passos e me vi abraçada às costas de Thomas, ele me deixa tão segura e protegida, me passava agora algo que talvez eu nunca tenha tido.

--Rebecc... Becca. Falou ele me desgrudando de si, e encarando meu corpo no vestido, seu sorriso se abriu enquanto seus olhos estavam a procura do meu.

--Fala alguma coisa. Pedi apertando o tecido. -Eu estou bem? Perguntei e ele abriu a boca mais ainda, a levando de um lado para o outro, negativo. Mais sua resposta foi diferente.

--Namora comigo? Thomas me olhava sério, todo o seu ar de graça havia sumido, ele não brincava, estava tão bem atrás de suas roupas, mesmo que agora as mesmas voltassem a serem de cores divertidas. Ele segurou minhas mãos, eu não podia negar a ele tudo que um dia eu quis a mim. Thomas era o ser mais perto de segurança. Mais dizer um sim, com um Rodrigo Potter atrás de Thomas seria impossível, meus olhos gritavam por socorro. Enquanto meus lábios tremiam. Thomas sorriu com a música a seguir, pareceu esquecer sua pergunta quando me pediu aquela dança a ele. Eu era uma perfeita pé de valsa, disso eu tinha que me orgulhar, nós Forbes damos as melhores recepção. Thomas segurou a minha cintura como se tivesse a segurar uma boneca de porcelana, com a outra mão ergueu as minhas até seus ombros, passei as palmas das mesma a cima de sua social vinho, quando ele puxou os primeiros passos da dança.

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