Aonde eu estou ?

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Minha cabeça estava doendo, minha visão estava turva, e meu corpo, fraco.

Ao piscar meus olhis algumas vezes,  eu pude ver que aquela não era a minha casa...

— Aí...— Gemi de dor ao tentar levantar.

— Calminha, lora. — Ajax entra no quarto. — Toma aqui. — Ele me estende um comprimido e um copo com água.

— Obrigada? — Digo me sentando e ingerindo ambos. — O quê aconteceu?

— Ouxe,  Eu é quem pergunto. — O garoto se senta no pé da cama. — Do nada a professora mandou me chamar, e tava ela é o diretor com você no colo. — Explicou. — Então...só me veio em mente que você deve  ter tido uma crise...

— Eu lembro de estar muito alterada mesmo...Que merda cara.

— Eii,  relaxa. Tá tudo bem agora, eu te trouxe aqui pra casa, inclusive pois aqui já tenho todos os remédios mesmo, então seria mais fácil do que ter que ficar indo e voltando...— Disse pegando o copo da minha mão e se levantando.

— Obrigada, best. Você sempre me salva. — Sorri.

— Onww,  te amo, lora.

— Deixa de ser gay,  garoto, euoem,  melação. — Nós dois começamos a rir e ele novamente foi até a cozinha, mas logo voltou.

— Tem fome? Vou pedir comida no aplicativo.

— Tenho, peça sim. Bebida também, e se possível, sobremesa. Eu tô a ponto de comer uma pessoa!

Ajax começou a rir, ainda mexendo no celular.

— Poiser,  Eu vi hoje.

— hahahaha, como é engraçado, ele. — Disse ironicamente.

— Tu gosta dela, mona ? Eu já tinha reparado que tu dava umas olhadas meio estranhas nela, mas nunca tinha visto teu pau subir daquele jeito. — Arregalei os olhose joguei um travesseiro nele.

— BESTA!

— CALMA — Ele se desviava ainda morrendo de rir, se acabando na gargalhada, esse palhaço.

(...)

Já havia passado um tempo, eu me sentia melhor.

A gente comeu seis pizzas, e bebos 2 garrafas de refri, fora os doces.

Estavamos jogando videogame.

Preciso confessar que esse maluco era bom, mas eu não ia ficar por baixo não,  hein.

— Saiiiii, ihhhhj. — Ele disse batendo de ele no controle que estava em minhas mãos.

— Porra ,  que espírito de perturbação,  mané. — Bati em seu ombro e ele continuou a rir.

— VENCI! — Gritou jogando as mãos pro céu em gesto de comemoração.

— Trapaceando, né, até eu.

Acabo de receber uma mensagem do meu pai, dizendo que já havia chegado eque quero a conversar comigo.

— Tá tudo bem? Do nada ficou seria.

— Tô bem sim, best. Meu pai ta me mandando mensagem, preciso ir. — falei lhe estendendo o controle. — Mas valeu por hoje, aparece lá amanhã.

— Tamo junto, lora. — Ele levanta e me abraça. — Fica bem, juízo hein. Qualquer coisa me liga.

(...)

Seu diretor me ligou e disse que você passou mal... o quê houve?

— Tô com dor de cabeça,  pai. Foi só um mal estar, deve ter sido o calor.

— Mas está frio a semana inteira. — Rebateu ele.

— Ansiedade talvez. — Falei querendo ir pro quarto,  apenas.

— ok.

— Posso ir? — Perguntei.

— Onde estava esse  tempo todo? — Questionou desconfiado.

— Na casa do Ajax.

— Você continua andando com aquele garoto, Emma?

— Ah, foda-se. — Sai  dali e fui até o quarto. Me tranquei e deitei.

Apesar das batidas na porta, meus pensamentos foram pra Jenna, a nova professora de artes da turma.

Ela é tão linda, tem um sorriso tão bem alinhado, sei lá...

O corpo dela é incrivelmente bonito, ela é o tipo de mina que da tesão em muitos, mas será que é só isso?

Mas que porra eu to pensando? Que machismo do Caralho, eu não sou um babaca, não é por motivos de eu ter nascido com um pau, que preciso ser escrota como muitos caras aí.

Eu devo ter só uma atração física mesmo, ou no máximo um crush de doido. Já já passa, e eu vou rir ao me lembrar disso.

Agora vamos dormir,  pois manhã tem aula.


(...)

— Precisamos conversar, Emma. Disse meu pai sentado na mesa tomando seu café.

— Depois a gente  conversa, to atrasada. — Falei saindo logo de lá da casa. Olhei pro outro lado da rua, e vi Ajax vindo.

Logo sorri, eu amo esse gay.

(...)

A aula seguiu normalmente, hoje era o fia de de Matemática, geografia e música.

— Licença, professora. — Era...Jenna?

— Sim, pode entrar. Posso ajudar em algo? — Perguntou o professor de matemática.

— Eu poderia falar com a Emma? — Todos os olhares vão até mim. Olho pra Ajax que também estava com o maior ponto de interrogação no rosto.

— Mas é claro que sim. —  Diz o professor, e eu me levanto indo até ela, ainda desconfiada.

Rum.

Chego na porta e ela me chama para o lado de fora.

— Como você se sente? — Pergunta cruzando os braços em cima do peito.

Eu juro que tentei focar em seus olhos.

— Bem. — Me limitei a dizer somente isso.

— Se lembrade ontem? Ela perguntou dando um passo à fente.

— Sim. — Dei um passo para trás.

A morena pareceu me olhar com curiosidade, e eu apenas piaçava várias vezes sem entender nada.

— Mais alguma coisa? Ou...Posso ir? — Perguntei desviando o olhar.

— Ah..pode ir sim. — Sorriu sem graça, e eu voltei pra sala de aula.

Todos ainda estavam me olhando.

Pode ver o best sussurrando um "tudo bem?" Pra mim, e assenei um "sim" com a cabeça.

Contei pra ele depois o que tinha acontecido.

— Eita,  Como ela se importa. — Disse ele me fazendo rir. — Amnha temos aula de artes, vamos ver o comportamento dela. — Sorriu pra mim maliciosamente, e eu sussurro um "kkk idiota"

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Galera, esse capítulo foi mais pra falar da relação entre Emma e Ajax.
Mas a partir dos próximos capítulos (principalmente depois do quinto) as coisas entre Emma e Jenna ficam mais interessantes.
Gosto de fazer relacionamentos bem construídos, mas dessa vez, vai a fic vai ter um formato diferente , ces vão ver melhor dps e entender;)

Enfim, espero vcs até
Bjoo!

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