Este é um conjunto de histórias soltas do RPG "Sobole da Cisão", estas histórias devem contar o passados de alguns personagens que não são vistos nas sessões, seja pela ausência de relevância dentro do jogo ou apenas para complementar a história.
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O ano é 493 pós cisão, nas terríveis favelas da cidade de Ab'Hallash, um lugar tomado pela ganância e criminalidade... Esta cidade ficava na divisa entre 3 diferentes penínsulas, havia muita diversidade, pois por ali passavam grupos grandes querendo formar novas vilas, mercadores escoltando pessoas importantes, vários clãs bárbaros que estavam nas proximidades... Todo mercador havia passado por lá pelo menos 2 vezes na vida, sendo assim, era uma das mais diversas e perigosas cidades, mesmo ladrões ali são bem treinados.
Foi ali que nasceu e cresceu Eudora (15 anos), Eufira (12 anos) e Euflora Pearrult (11 anos), estas irmãs faziam de tudo para sobreviver, nenhuma delas teve pai e sua mãe passou a maior parte da vida delas na cadeia, elas foram criadas praticamente sozinhas.
Euflora: _Segura Eufira!
Assim atira Euflora uma bolsa de moedas correndo por uma série de becos com suas irmãs, sendo perseguidas por vários homens adultos, todos membros da "Gangue das Bicicletas", uma gangue onde todos os membros possuíam um aparelho capaz de ampliar muito sua velocidade.
Durante a corrida, elas pulam uma corda propositalmente colocada no caminho, fazendo os membros da gangue caírem.
Eudora: _Pegamos eles! hahahah O dinheiro é nosso! Eufira: _Você conseguiu! Eudora: _Nós conseguimos. (ela da um sorriso)
Eudora era a mais velha das 3, ela cuidava de suas irmãs como se fosse uma mãe, mas com seus péssimos exemplos a única forma de cuidar delas era as arrastando para a vida do crime... As 3 puderam se esconder em uma casa abandonada, onde elas sempre se escondiam.
Eufira: _4, 5, 6, 7... Tem acho que 12. Euflora: _12? só isso? Eudora: _É bastante, talvez dê para comer carne essa semana. Eufira: _Acha que eles vão lembrar da gente? Eudora: _Com certeza vão. Euflora: _Estou com sede... Eufira: _Eu também. Eudora: _Relaxem, vou pegar algo para beber.
Ela não roubava perto de casa, portanto era uma desculpa conveniente para que ela fosse até os mercadores locais, Eudora já sabia minimizar seu próprio corpo, era imune a quedas, seus passos eram completamente silenciosos, ela podia usar o 'corte contínuo' para atacar com a sua espada mesmo estando distante... Ainda sim, sempre que podia, ela negociava uma nova habilidade com mercadores, o que ganhava em troca? O que eles quisessem.
Eudora: _Então, você tem algo pra mim? Zigfried: _Depende do que você têm para mim.
Ela jogou uma bolsa de moedas, suas irmãs achavam que ela comprava comida, mas na verdade ela também roubava, todas as moedas eram guardadas para tentar comprar mercadores, acontece que aquele mercador não estava interessado.
Zigfried: _Por essa mixaria? Eudora: _Vamos lá, você não pode ser tão mesquinho, é só pedir, eu trabalho. Zigfried: _Trabalha? Isso é o que veremos. Eudora: _Então? tem algo pra mim? Zigfried: _Tenho sim, assassinato. Eudora: _O que?! Zigfried: _O que foi? nunca matou ninguém? Eudora: _Não planejando... Zigfried: _Para tudo se tem a primeira vez... Ele ta sempre cercado de pessoas e não pega bem um mercador ir lá matar ele, uma estrangeira é o melhor. Eudora: _Onde encontro ele? Zigfried: _Na grande capital. Eudora: _Você ta louco?! É longe pra cacete! Zigfried: _Pegar ou largar. Eudora: _Qual habilidade você vai ensinar se eu fizer? onde te encontro depois? Zigfried: _Eu viajo com você, te esnino a marcar memórias e... Eudora: _Porra, não! Eu não vou fazer tudo isso só por isso! Zigfried: _EEe... O golpe fantasma.
