O clima festivo de Mondstadt ia gradualmente embora. Certamente, o festival da Brisa Florescente era um dos mais agráveis para se relaxar com os amigos, ou até mesmo sozinho, apenas à companhia de belas Dandelions e músicas.
As decorações com diferentes cores iam aos poucos sumindo, devolvendo o aspecto antigo da cidade da liberdade, não que este seja feio e pacato, pelo contrário, continuava belo e acolhedor.
Os visitantes de fora gradativamente passavam pelos grandes portões com destino a suas casas novamente, e dentre estes, Cyno, Tighnari e Collei se destacavam.
A viajante passará por momentos preciosos e reconfortantes ao lado dos habitantes de Sumeru, mesmo que isso significasse ter que aguentar as piadas "incríveis" do General Mahamatra. Abençoado seja o Arconte Anemo por sobreviver a esse tipo de castigo. Não que as piadas de Cyno não fossem boas, mas em certos momentos ele passava um pouco da linha.
Entretanto, não tinha como negar o quão engraçado, e bom, era saber que um grande General como ele conseguia ser tão mole e bobo em alguns momentos. Isso apenas provava que ele era uma pessoa da qual a amizade, com certeza, valia a pena.
No momento, a jovem viajante de olhos dourados, se encontrava caminhando em direção ao portão de Mondstadt, ao lado dos seus amigos distantes, o melhor alquimista da cidade e sua tão fiel assistente, e, é claro, sua melhor amiga e a melhor guia de toda Teyvat, Paimon. Acompanhava-os sorridente enquanto trocavam algumas palavras como, nós sentiremos sua falta, ou não demore muito para nos visitar. Lumine prometeu que os visitaria assim que possível, já Paimon apenas concordou em ir porque Collei dirá que as receberia com um banquete de boas-vindas. A viajante revirou os olhos por tamanha audácia da pequena fadinha.
Pararam no começo da ponte e uma onda de abraços e apertos de mãos se iniciou.
— Enviem-me uma carta assim que chegarem. — Lumine pediu, atenciosa.
— Não se preocupe, Lumi, eu me encarregarei disso. — Collei assegurou-a tirando um sorriso gentil dos lábios rosados da garota loira.
— Quando puder, me visite, Tighnari. Adoraria estudar sobre as plantas de Sumeru. — O alquimista pediu assim que apertou a mão do garoto raposo.
— Digo o mesmo, Albedo. Assim poderei criar variados remédios com as flores e plantas de Mondstadt. — O Guarda Florestal sorriu para ele.
— Você me fez pensar em uma ótima piada, Nari. — Cyno comentou fazendo com que o raposo abaixasse suas orelhas e as protegessem do desastre que estava para sair da boca daquele General piadista. — Uma plantinha foi ao hospital, mas não foi atendida. Por quê? — O silêncio se instalou imediatamente no local e apenas o som das pessoas conversando na cidade eram ouvidos. — Porque só tinha médico de plantão. Entenderam? Plantão. — Collei ria nervosamente, Tighnari olhava feio para ele, Sucrose tinha as bochechas rosadas pela vergonha alheia, Lumine e Paimon levaram a mão a testa enquanto balançavam a cabeça em negação, e Albedo era o único que reprimia uma risada. — Não entenderam?
— Tsk! Cyno, por favor, chega das suas piadas. Você já destruiu a reputação de Sumeru o suficiente. — Os olhos esverdeados com uma pitada de bordô na parte superior fitavam-no ameaçadores, ao qual nem sequer faziam efeito no General.
— Sentirei falta de suas piadas, Cyno. — O alquimista teve atenção total do grupo que o olhavam incrédulos. — O que foi?
— Você é o verdadeiro Albedo? Ou é apenas uma mera cópia? — Paimon voou até ficar de frente para ele, desceu o olhar para o pescoço clarinho constatando a estrela de quatro pontas dourada. — Mesmo que tenha a prova, não quer dizer que não possa ser uma cópia. Hmph!
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Lírio de Vidro
FanfictionJá ouviu aquela frase, o que os olhos não vêem, o coração não sente? Se encaixa perfeitamente aqui. "Olha por onde anda garota" "Andarilho.." "Hunf" - Quando seus olhos pousaram no rosto da garota, sua expressão havia mudado completamente, de irrit...