Capítulo VII - Butterflies

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Um recadinho rápido para meus queridos leitores. Em um certo momento no decorrer de sua leitura, recomendarei que leia uma parte deste capítulo ao som de: You Don't Know de Katelyn Tarver, porém na versão Nightcore. (É mais bonitinho hehe)

PS: Essa foto do Kunikuzushi é tão fofinhaaa que me deixou toda boiolinha💖💖

Boa leitura <3

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Só parou quando sentiu a dor do tapa dela em sua nuca.

Para aprender a ter o mínimo de respeito por minha pessoa. — Agora ela quem zombava dele.

Acho bom você começar a correr, porque se eu lhe pegar, seu irmão já poderá ir encomendando seu caixão. — Ameaçou-a entredentes.

Sayuri riu nervosamente e permaneceu parada como se nada tivesse acontecido.

Sem dúvida, foi a tarde mais divertida que ela já teve.

Faltava apenas um dia para a tão esperada festa e isso deixou a pequena portadora extremamente animada, já que não aguentava mais esperar. Sayuri não via a hora de passar o dia ao lado das flores mais lindas e perfumadas, principalmente porque finalmente tera a oportunidade de se sentir um pouco mais próxima da mãe. Ela rezou silenciosamente para que os lírios chegassem ilesos.

Scaramouche foi quem mais sofreu com toda a espera, pois sua paciência se esgotou completamente em pouco tempo. Teve que aguentar aquela garota falando por algumas boas horas sobre o quão ansiosa estava para finalmente ir ao tão grandioso e esperado festival... Honestamente, ele não dava a mínima. No entanto, com o passar do tempo, seus ouvidos clamavam urgentemente por um momento de paz. Gente era apenas uma festinha ridícula para pessoas mais ridículas ainda competindo por algo completamente desnecessário.

Perdeu as contas de quantas vezes já repetiu isso para ela, todavia ela não lhe dava ouvidos, estava ocupada demais no seu próprio mundinho fantasia.

Por alguns instantes, preocupou-se um pouco com ela. Se ela realmente cheirasse cada flor daquele festival, certamente sairia de lá mais chapada que uma pessoa sob efeito de uma Erva Naku.

N/A: Kaedehara ataca novamente.

Atualmente, a marionete estava descansando em uma toalha de piquenique a poucos metros da cidade, desfrutando da paz e tranquilidade da pequena floresta ao seu redor. Seus fios roxos dançavam quando a brisa os tocava, e um olhar pacífico decorava seu rosto pálido. Seu braço repousava sobre a perna levantada ao passo que suas íris coloridas apreciavam o céu com poucas nuvens.

Ao seu lado, separados por uma cesta repleta de comes e bebes, uma doce garota dormia tranquilamente logo após se encher com bolos, sucos e frutas. Sua cabeça relaxava acima do braço lhe dando um pouco mais de conforto, apesar da grama fina e espetada lhe fazer cócegas, um sorriso pequeno pintava a boca brilhosa e rosada. Sentia-se tranquila naquele momento.

O portador desceu o olhar para ela por algum tempo quase se perdendo na beleza extraordinária que a mesma possuía, no entanto, não sabia dizer se era pelo rosto pequeno e as bochechas naturalmente rosadas, ou pelas madeixas azuladas espalhadas sobre o lençol e mais um pouco pela grama verdinha. Ele não era bobo, sabia bem distinguir a essência e beleza das coisas, e aquela deitada ao seu lado era, com toda certeza, uma, se não a, mais bela das artes feitas no mundo inteiro.

Suas maças enrubesceram, as mãos começaram a suar, além de sentir algo estranho dentro de seu corpo. Seu estômago se revirava como se estivesse dançando alguma música animada, e em seu peito, seu coração batia como um louco, embora doesse por alguma razão. Inconcebivelmente não conseguira desviar a atenção dela, ocasionando mais confusão em seu interior já bagunçado.

Lírio de VidroOnde histórias criam vida. Descubra agora