Companheira - Imagine Satoru Gojo

1.9K 71 3
                                    

"Abandonai todas as esperanças vós que aqui entrais."



Houve um silêncio naquele local, S/n olhava para a figura sentada na sua frente em seu trono tomando seu indispensável elixir sagrado; Sangue. Como uma humana vendida aos vampiros, hoje seria dada ao seu companheiro eterno. Ela nunca entendeu bem o que aquilo queria dizer, já que sabia que era impossível vampiros ter filhos com humanas ou qualquer criatura viva, a não ser por meio de alquimia, e mesmo assim os dois deveriam ser compatíveis, para que uma prole nascesse.

Ela tinha sido preparada sua vida toda para aquele momento quando atingisse uma idade considerável ― Mas, o que era considerável para os vampiros? ―, com cores da família do vampiro escolhido. A questão era que prata e azul em tons que ela não lembrava de vagar no palácio do imperador dos vampiros. Quando ela olhou melhor, ao seu lado estava um dos seus generais, Satoru Gojo. Ela riu nervosamente, aquele vampiro na sua visão era insuportável, arrogante demais, prepotente com um humor ácido. Entretanto, ele além de famoso é extremamente bonito, disputado na corte por eles.

Seus cabelos brancos pareciam fios de prata, seus olhos azuis cintilavam em um brilho gélido. Ele estava igualmente vestido como ela, era o único clã que ostentava prata em seu brasão, o que deixava os visitantes distantes devido a fácil intoxicação com o metal. Ele caminhou até onde estava a humana, o imperador aprovou a união, os dispensado da sua frente ainda tinha outros para aprovar.

O jogo segurou o braço da humana a levando consigo de forma gentil, não tinham palavras trocadas. Deixou-se ser afastada pelos corredores escuros daquele palácio. A luz que iluminavam eram dos lustres, o tapete vermelho cobria todo o chão, S/n sentiu-se pisando em um mar de sangue, quando chegaram na entrada ele a guiou para uma carruagem da mesma cor que seus traje, eles entraram e quando a porta fechou o vampiro olhou para sua companheira com um sorriso diabólico em seus lábios.

― Está tudo bem, querida! Daqui sinto seu medo! ― Disse sua voz calma a pegou de surpresa.

― Para onde estamos indo? ― O albino olhou para a humana com um sorriso desdenhoso em seus lábios. Ele olhou para a janela pequena ao seu lado, cruzou os braços sobre o seu peito, fechando os olhos e quando abriu um brilho vermelho flutuava sobre eles.

― Para a nossa casa! Você é minha noiva humana, deve cumprir seu dever como minha companheira! ― O tom não era rude e sim intimidador, estava evidente que Gojo avisava que não iria ser tão paciente. ― O que os humanos gostam, em geral?

― Você é um sangue puro? ― Ele sentou-se ao seu lado, segurando seu rosto de forma plácida, seus dedos eram frios, pálidos, seus olhos azuis a levaram para um campo tão gélido. S/n espalmou seu torso o vendo descer o olhar para as pequenas mãos humanas, que irradiava um calor para sua pele morta.

― Sim, minha humana! ― Ele levantou seu queixo observando como aquele movimento lhe dava acesso a curva do seu pescoço, lambeu os lábios aproximando-se da pele quente cheirando a derme. ― Não vejo a hora de provar do seu interior quente e molhado! Vamos S/n... Quando terminar com você, nem vai conseguir se mover da cama! ― Seu coração pulsava acelerado, a voz baixa como um rosnado sussurrando aquilo a deixou atordoada.

Gojo a puxou para perto, ele aproximou-se a beijando, o frio e o quente se encontraram, ela tentava se soltar. Entretanto, havia aquele cheiro que a fazia querer o vampiro, cheiro de rosas brancas. Suas mãos eram frias, mas, por que onde ele tocava queimava? Tudo nele era glacial e mesmo assim, S/n sentia-se abraçada com as brasas do inferno, a mão grande grossa deslizou pela sua perna subindo seu vestido, tocando na sua pele quente fazendo seu núcleo central pulsar umedecendo para o prazer.

Ela arfou arqueando seu corpo, quando ele mordiscou seu seio, não era uma mordida para tirar seu sangue, somente para Gojo passar os olhos sobre o tom vermelho que surgiu na sua pele. Ele a olhou, quando seu polegar tocou no seu clitóris, ela sentiu como se todas as terminações do seu corpo se iluminaram.

― Olha para minha, humana! Seu cheiro está me deixando com fome! ― Murmurou, circulando o interior, passando os outros dedos sobre a umidade quente, que ele levou à boca para provar. ― Vou te foder tanto! ― A risada gutural saiu dele, quando notou as pernas dela tremerem, notou o brilho em seus olhos femininos, quando jogou sua cabeça para trás gemendo alto.

― Huum! ― Chiou vendo os olhos azuis ganharem um tom escuro, ele se afastou arrumando o vestido da humana, e sorriu arrogantemente. Imaginando tantas coisas que faria com sua companheira. ― Gostou? É só uma prenda de casamento, meu clã ainda vai fazer uma festa!

― Vamos ter uma festa? ― Tentou mudar de assunto, abanou seu corpo o calor estava em seu corpo como uma praga a deixando ofegante, ela podia o meio das suas pernas molhado e mole.

― Sim, logo chegaremos na mansão! ― S/n podia ouvir um trovão soando alto no céu, um clarão brilhou a fazendo soltar um grito, pulando contra o vampiro, que a segurou em seu colo com força a olhando com um sorriso cínico. ― Não precisei me esforçar, veio para o meu colo de bom grado! ― Ela tentou sair, contudo ele a impediu.

S/n ia falar algo, mas, a carruagem parou, ele a apertou mais contra o seu corpo, a levando para a fora do veículo. Quando a humana olhou para frente quando um raio cortou o céu sombrio e escuro. A mansão na verdade era uma antiga abadia gótica. Roseira selvagens cresciam junto com heras venenosas nas paredes do portão.

Gojo caminhou com ela em seus braços, S/n olhava para os alguns lobos negros que a olhavam vendo passar.

― Eles não mordem, a menos que você me traia! ― Falou, quando chegaram na entrada da velha abadia, e abriu a porta, o local era mais assustador que o palácio imperial, havia aquela sensação sombria, tensa no ar quando viu que o vampiro sorriu, segurando sua mão a beijando. ― Bem-vinda, querida S/n! ― Foi puxada para dentro e as portas robustas fecharam. 

Imagines - Jujutsu KaisenOnde histórias criam vida. Descubra agora