Parecidos - Imagine Ryomen Sukuna.

775 62 2
                                    







— Mamãe? — S/n virou para a garotinha que segurava sua pelúcia estranha maior que ela entre os seus bracinhos, enquanto coçava um dos olhos com sono. Seus cabelos estavam bagunçados, e seu pijama de morango amassado, quando ela caminhou até a sofá, subindo no mesmo para ficar ao lado da mãe, que olhou curiosa com um sorriso no rosto. Ela cheira a frutas, quando se arrastou para perto da mulher.

— Não conseguiu dormir? — A mais velha riu, sabia que a menor só dormia quando o pai chegava do trabalho, e a colocava para dormir contando alguma história estranha e bizarra para ela. Os dois adoravam histórias de terror.

— Papai, prometeu a historinha de terror! — S/n suspirou olhando para o relógio, faltava alguns minutos para Sukuna voltar para casa. — Sinto saudade do papai. — Falou baixinho como se fosse um segredo, e a mãe a pegou no colo deixando um beijo na sua cabeça a vendo sorrir na sua direção. Enquanto fazia um carinho em suas costas a observando encosta sua cabeça em seus peitos bocejando em seguida.

— Logo ele chega. O senhor Mahoraga também deve estar com saudades... né? — S/n ainda não conseguia olhar para a pelúcia que Sukuna comprou para a filha, sem se arrepiar. Ele era assustador, mas a garotinha adorou o presente. Quando ela correu para a cozinha mostrando de pelúcia ficou pálida, seu marido apenas riu indo brincar com a criança.

Ela carregava aquela pelúcia para todos os lugares, sempre tinha alguma criança chorando quando ela se mostrava animada. Sempre falava que era o protetor que o papai lhe deu. S/n, só sorria amarelo, não proibiria ela de andar com algo que Sukuna comprou para a filha.

— Papai, chegou! — Ela falou, pulando do seu colo correndo para a porta assim que Sukuna abriu grudando na perna do maior, que puxava a gravata do pescoço a pegando no colo em seguida. — Papai, papai! Saudades.

— Cheguei, coisinha. — Falou apertando seu nariz, antes de ir para a sala, deixando um beijo na testa de sua esposa.

— Papai e o homem costurado? — S/n, olhou para os dois.

— Sukuna, está contando Frankenstein para nossa filha?

— Ela gosta. — Deu de ombros, subindo com a filha que começava a ficar sonolenta nos braços do pai, bocejando coçando seus olhinhos.

— O tio Victor estava costurando... — S/n olhou para os dois igualmente parecidos.

S/n sorriu, sempre lembrava que Sukuna quando começaram a namorar disse que não queria filhos. Quando descobriu a gravidez ele ficou um pouco confuso, mas, aceitou. E quando ela nasceu os dois viviam grudados, ficou feliz que ele amava como ela o amava.

Passou alguns minutos, e tudo estava em silêncio.

Ela se levantou do sofá, subindo as escadas em direção ao quarto da filha parou na porta vendo a garotinha dormindo abraçada ao pai, que estava igualmente apagado com um dos braços em volta dela segurando o livro na mão. S/n pegou o celular e tirou uma foto, tinha tantas dessas que sempre usava como papel de parede.

Imagines - Jujutsu KaisenOnde histórias criam vida. Descubra agora