Sob a luz da lua. - Imagine Kamo Choso

955 60 6
                                    




Feliz ano novo a todos vocês!



O silêncio foi quebrado com um estranho barulho na porta. S/n levantou-se da sua cama, o vento frio entrava pela sua janela e a iluminação vinha da lua cheia. Olhou para a figura parada na entrada da sua porta, alto. Deu um passo para trás, ouvindo suas botas vindo em sua direção, quando estava banhada pela luz pálida da lua, suas garras negras agarraram seu pulso. Sua respiração parou com toque gélido, encarando seus olhos vermelhos, esferas banhadas em sangue. Uma tatuagem traçava seu nariz.

Choso estava de volta naquela cidade nefasta e abandonada, buscando como sua redenção o calor humano que sua S/n poderia lhe oferecer. Para o mundo estava morto, mas, ele e ela mantinham o segredo que na verdade era um vampiro. Sua transmutação ocorreu há cinco anos, mas ele voltou até ela (amava demais.) A mão fria subiu, até seu queixo fazendo seus dedos virarem seu rosto para cima, encontrando o brilho malicioso em seus olhos. Poucas palavras eram trocadas, toques vinham de todos os lados, quando ele se aproximava mais de seu corpo, levando suas mãos para a cintura dela. Os lábios dos amantes se reconheceram em um beijo com saudade. O quente e frio misturavam-se, derretendo todas as camadas que ele tinha em seu coração.

Os passos terminaram, com um desmoronar de seus corpos no colchão que antes S/n dormia sozinha. Suas mãos desmancharam o penteado que ele tinha, deixando seus fios ébano cair em cascatas emoldurando sua beleza etérea e melancólica. Os lábios se arrastaram para a pele quente do pescoço, fazendo toda a derme feminina no seu poder arrepia-se.

Como ele sentiu falta daquela mulher em sua solidão, entre os seres renegados por Deus. Vagando em sua mansão fria, solitária do outro lado da floresta. Estava cansado de viver sobre a lei da divisão, o mundo era dividido entre humanos e vampiros, e tinha pouca interação entre eles. Mas, Choso foi mordido por carregar o sangue de Kamo em suas veias, uma família poderosa do mundo vampiresco e ele estava alheio a uma herança ou maldição. A dor de viver longe de sua mulher era o que o matava aos poucos. Quando conseguia escapar para as terras humanas, voltava para ela todas as vezes que precisasse. Leis, humanos ou vampiros não o impedia de voltar para sua mulher.

Suas mãos subiram sua camisola, apertando cada parte do seu corpo para lembrar em seus dias de trevas, que havia uma fina luz o esperando. Se afastou para tirar sua própria roupa, as mãos de S/n deslizam pela sua pele arranhando. Voltaram aos beijos tórridos, com toques errantes.

Os gemidos correram pelo quarto banhado pela luz da lua. Tocando a pele de ambos que estavam perdidos em seus desejos luxuosos.

— Por favor, querido! — A voz baixa, desejosa. Fez o corpo dele arder, eles pularam as preliminares, a mão fria deslizou sobre a fenda úmida dela, fazendo segurar um rosnado em sua garganta, não precisava de mais nada.

Seu pau duro, entrou sem presa na boceta convidativa que ela tinha. O ar que S/n prendia sem perceber saiu, toda a saudade morreu quando sentiu ele dentro de si. Os movimentos lentos tornam-se intensos e profundos. Tirando sons altos de ambos, o rosto do homem escondido em seu pescoço cheirando o aroma suave da mulher que o embriagava todas as vezes que estavam juntos.

O ar quente que sai dos lábios dela, quando suas unhas se arrastavam nas costas dele, o marcaram. Choso a puxou para perto com suas mãos em sua bunda, e prensando contra o colchão, ele cravou seus dentes afiados em sua derme, bebendo de sangue a deixando entorpecida. A levando para seu ápice, amolecendo nos braços do vampiro que a conduziu até sua libertação.

Ficaram parados um olhando para o outro, o mar sangrento estava mergulhado em tantos sentimentos, os dedos deles a tocaram em seu rosto, trocando selinhos seguidos de sorrisos bobos entre si. Ele saiu de cima dela, a puxando contra ele.

— Eu quero morrer. — Choso sentou-se olhando na sua direção.

— Você disse que não queria...

Sentou-se também, levando seu indicador para os lábios avermelhados que deu um pequeno beijo na carne quente. — Me arrependo, não aguento mais ter que esperar por você, quero ficar com você. Sinto a sua falta. — O vampiro a segurou em seus braços.

— Sinto sua falta também.. Quando passo meus dias preso naquela mansão sem você, são frios, sombrios, densos. Você é a esperança que estava dentro da caixa de pandora.

Choso.

— Sim, meu amor?

— Eu te amo, pela eternidade.

— Eu te amo, pela eternidade. — Ele preparou tudo para que sua mulher passasse pela transmutação sem problemas, sem dores, sem fome. Eles eram amantes que nem a morte separou.

Imagines - Jujutsu KaisenOnde histórias criam vida. Descubra agora