Oi, esse é um pedido que recebi, boa leitura e desculpa os erros de português. Na historia, Noritoshi tem cabelos longos.
Olhou para o relógio na sua sala de aula, com emoções confusas entre se sentir uma merda da pior estirpe e uma euforia que antecipava sua ansiedade. Suspirou pensativa como uma renomada professora de jujutsu, estava trabalhando ultimamente na escola de feitiçaria de Kyoto — e não poderia estar indo de mal a pior — e tudo era culpa de um fator masculino com beijos alucinantes e viciantes; Kamo Noritoshi. Havia algo nele que a atraía como uma pira incandescente, que a puxava para a direção do homem de dezenove anos. Os olhos de Noritoshi eram apaixonantes, belas esferas negras que queimavam como granadas brutas. Seus cabelos eram igualmente hipnotizantes longos, da cor de ébano, que na maior estavam presos, e em alguns momentos fugazes e intensos em algum lugar vazio e remoto da escola suas mãos desmanchar o penteado que ele fazia, fazendo os fios caírem em uma cascata soturna e embriagante, que contrastavam com sua pele pálida e leve olheiras que adornava aquele homem misterioso. S/n, conseguiu em alguns momentos de suas interações apaixonadas, entender a vida do seu aluno era complicada, vivia em uma casa com seu pai e madrasta, uma tragédia que realmente as vezes o deixava irritado.
Apesar dele estar a maior parte do tempo calado e introspectivo com notas excelentes, ocasionalmente discute com Aoi Todou e outros colegas de turma. Essa personalidade indiferente mudava drasticamente quando por alguma maldição ficavam sozinhos. Ele tornava-se um homem dissimulado, provocador e dominador. S/n mordeu o lábio lembrando algumas interações quase finais em alguma sala vazia do outro prédio da escola. Nunca chegaram aos finalmentes de toda a bagunça pois ela ainda pensava — mesmo que estivesse brincando com fogo — . Não queria ser a sua própria ruína, entretanto seu caminho já estava traçado, ainda mais quando gostava muito da outra personalidade e de como ela surgia exclusivamente para si.
Massageou suas têmporas mudando de pensamentos, seu corpo estava aquecendo só de pensar no seu aluno "preferido" sentia-se como uma adolescente fazendo alguma burrada, mas, que não estava nem um pouco arrependida. Sua vida já era complicada o suficiente e S/N sabia que estava se tornando pior à medida que seu jogo com o herdeiro Kamo se tornava um vício para ela.
Ouviu o barulho da sirene tocar, olhou para a sua turma entrando na sala um a um para uma mais uma de suas aula de concentração e luta a curta e longa distância para caso estivessem encurralados com duas ou mais maldições, ou parassem em uma expansão de domínio nível S. Sorriu para os alunos que entravam alegremente, até que, Noritoshi apareceu lhe deu um sorriso sujo que a fez recuar um segundo, sentido sua buceta contrair e molhar ansiosa. Merda, ela foi pega com uma expressão completa de um dominador lidando com sua submissa, ele desviou seus olhos para os lábios dela rapidamente, virando para sentar na sua mesa habitual, bem na frente como um boa observador possessivo. E S/n, podia sentir os olhos sagazes dele vagando em seu corpo como uma besta enjaulada e faminta.
— Hoje iremos depois da parte teórica, praticar no campo! — Alertou, voltando a escrever no quadro, e virando para explicar os movimentos e como se proteger de um ataque surpresa de alguma nova maldição não classificada. Apesar da pressão que sentia vindo de Noritoshi, agia como uma profissional; felizmente ela ainda era uma professora renomada. Sua mente religiosamente se desligava para S/N profissional surgir dos seus impulsos pecaminosos.
Lembrou em suas analogias no tempo que estava morando e trabalhando no Brasil com seus pais que atuavam com feiticeiros e professores de algumas poucas escolas que tinham pelo país. Porém, para sua tristeza seus pais foram mortos por uma maldição nível S, que os pegou desprevenidos (Mesmo com anos de experiências ainda pode-se errar.) Foi quando o amigo de longa data de seus pais a chamou para trabalhar no Japão como professora. Yoshinobu Gakuganji a convenceu e convidou para trabalhar na sua escola de jujutsu. Seus pais mortos e um noivado desfeito nada mais a prendia no Brasil, então aceitou voltar para o Japão e recomeçar sua vida. Ao chegar no país, seu apartamento estava mobiliado e pronto, quando as fichas dos veteranos caíram em seu colo para analisar e aplicar uma aula simples e direta, passando pelos documentos seus olhos caíram na ficha de Kamo Noritoshi era considerado um aluno exemplar e perfeito, com notas realmente louváveis. Entretanto ele era o único na turma que estava indo de mal a pior e se perguntava se a interação apimentada deles não era o problema? Ela sabia que era, só não queria admitir.
