Amaldiçoada - Imagine Ryomen Sukuna.

1.2K 77 23
                                    





Nota: Era para ser uma releitura da chapeuzinho vermelho, mas, não consegue fazer. Contudo espero que gostem. E também sou completamente apaixonada pela forma original do Sukuna, louca? Talvez. 



 Era uma vez nas margens lamacentas e fétidas de um brejo qualquer que tinha perto da tenebrosa floresta. Os cavalos pararam entre a escuridão soturna e os ganhos horrendos do lugar. Os policiais pularam dos lombos dos animais para o chão barroso e fofo, afundando suas galochas na lama podre. Eles seguravam uma lamparina para iluminar o caminho entre as trevas nefastas da floresta amaldiçoada que ficava em volta da pequena cidade. Cujo as pessoas tinham medo de se aproximar da floresta soltando histórias e lendas de demônios ou maldições que habitavam no fundo da mesma. Os oficiais, sacaram seus revólveres para qualquer vulto ou barulho que passasse entre os arbustos sombrios, sinistros e mal iluminados.

— Quem estamos procurando aqui mesmo? — Um deles virou-se para os outros atrás de si, com um tom de dúvida, do que estavam fazendo ali na entrada da floresta maldita e repugnante. Todos evitavam entrar, ninguém nunca saía vivo dali.

Havia um demônio, de quatro braços e corpulento que os moradores antigos dizem que morava no mais profundo das entranhas densas e escuras.

— Procurando a mulher, S/n! — O outro falou desanimado, já tinha passado muito tempo, nada foi achado. Somente uma cesta jogada no chão e sua capa vermelha que a mulher sempre andava pela cidade. A avó dela já tinha morrido há muito tempo e sua mãe morreu há uma semana atrás, dias depois ela misteriosamente sumiu. — Ela já deve ter sido morta pelas maldições que vivem no profundo dessa floresta... Vamos embora! — Cuspiu no chão, voltando suas botas sujas de lamas para os cavalos que estavam inquietos perto do brejo.

Os outros concordaram que era tarde demais para entrar na floresta, dariam ela como morta — nenhum deles quer entrar —. Dois pares de olhos vermelhos como sangue, olhavam para os homens humanos que pareciam ratos assustados correndo para suas montarias, as guiando para longe daquele lugar que todos temiam.

A criatura estava protegida pelos arbustos robustos e escuros, deixando um sorriso dúbio e pecaminoso surgir em seus lábios, enquanto refazia seus passos em direção ao fundo do seu domínio, do seu reino. Vestindo um quimono branco por cima de um azul, atravessava as árvores com suas copas tenebrosas e tortas, cheia de corvos. Em silêncio chegou à entrada do seu palácio amaldiçoado, sentindo a energia maldita fluir do seu portal no estilo japonês. A criatura entrou, pisando na água escura e jocosa, um cheiro de morte estava por todos os cantos, quando olhava com seus olhos os ossos e crânios de todos os humanos que matou, milhares criavam o caminho assombroso, a maldição seguiu até entrar realmente em palácio, caminhava pelo local, vendo outras maldições curva-se diante dele quando passava até o seu quarto.

Ele tinha arrastado S/n para o seu mundo, a mulher pertencia a ele e a mais ninguém. Quando a mãe dela morreu, foi a única vez que Ryomen Sukuna saiu de sua floresta para levar sua mulher ao seu reino.

Quando atravessou a porta, observou sua pequena humana andando de um lado a outro, respirando o cheiro de sua preocupação e medo pairando no ar. S/n olhou para a porta quando um vento frio arrepiou. O ser colossal, robusto e musculoso inundou sua visão. Sukuna tinha quatro olhos vermelhos escarlates, um olhar profuso de intensidade como um rio sangrento a puxando para o seu controle. Seus cabelos caiam em cascatas desarrumadas. Diferente dos humanos, ele tinha quatro braços cobertos de tatuagens, era tão diabólico vê-lo sorrir deixando suas presas aparecer. Ele não era humano, contudo, isso não a impediu de se apaixonar por Sukuna, uma maldição. Não qualquer maldição, o próprio rei das criaturas que viviam na floresta.

— Eles foram embora, querido? — A voz doce e suave, fez ele apenas balançar a cabeça afirmando. S/n sorriu correndo em direção do rei o abraçando apoiando sua cabeça em seu abdômen coberto. O fazendo a encarar.

Imagines - Jujutsu KaisenOnde histórias criam vida. Descubra agora