Homens frios - 03
🔥 Ela é o don da máfia rendido pela sua prometida
🔥Ela era noiva de outro e ele recuperou aquilo que sempre foi dele. Pois sua mãe fugiu com ela desde criança.
🔥 Ela se sente insegura por ser plus size
🔥 Ele a ver como uma...
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Beatrice
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Sentada no banco de trás do seu carro suvs jaguar importado, altamente luxuoso, confortável, bancos de coro, um vidro que estava elevado entre nós e o motorista que estava dirigindo no banco da frente, era preto, ele não podia nos ver, muito menos nos ouvir, isso era muito assustador, está com ele em um espaço pequeno, no entanto estou tentando estralar meus dedos pela milésima vez, já sem nenhum efeito.
Não foi como se ele tivesse me arrastado a força para o seu carro, mesmo com aquele olhar nítido de seriedade na qual fez todo o meu corpo tremer, entrei não somente pelo medo que ele desconfiasse de alguma coisa, e sim também porque se eu saísse correndo como uma louca, ele poderia vim atrás de mim, e querer saber porque eu tenho tanto medo quando o vejo.
Estou arrasada, meu coração rompeu-se em mil pedaços com a cena da traição, aquelas duas mulheres com quem ele estava transando, eram tão lindas, seus corpos esbeltos, não se parece em nada comigo, suas pernas não chega a ser tão grossas como as minhas, muito menos seus seios são fartos e caídos como os meus, a barriga delas são chapadas, não há um pequeno acúmulo de gordura, me sinto tão infeliz comigo mesmo.
A culpa não é minha, muito menos do meu corpo, eu sei disto, porém não consigo evitar de me sentir insegura depois daquela cena que está traumatizando a minha mente, ela se repete por várias e várias vezes me fazendo chorar baixinho sempre que o filme passa na minha cabeça.
— Tome — o don da máfia me entrega o seu lenço de seda, perfumado, macio, limpo.
Aceito pois necessito assoar o nariz, para mim é um ato normal, tudo é ciência devido ao meu trabalho, não encaro com nojo certas situações, com sutileza assoei o nariz, era tão cheiroso o seu lenço, estava tão carente que a seda praticamente me abraçava na região do nariz, fazendo carinho.
Como dói todas essas sensações de abandono, traição, rasga a minha alma.
— Obrigada — respondi baixinho, não me atrevi a olhar em seus olhos
