Nós não podíamos acreditar... Eram Adriele e Tiago, todos sujos, e pareciam estar com fome.
Os trouxemos para dentro e Antony foi preparar algo para eles comerem.
-Então como vocês sobreviveram?.
Vitor perguntou a sua irma e o marido dela.-E uma longa história depois que comermos te explicarei melhor.
Tiago respondeu com uma enorme cauma
- tudo bem.
Vitor concordouEles comeram feito uns loucos, comeram muito, quase tudo que tínhamos, nessa hora que vi eles comendo assim lembrei de minha namorada Sophia, que comia muito... Naquele momento fiquei pensando onde ela e meus pais estariam, até que me distrai com a conversa de Vitor.
-Então Tiago como sobreviveram?.
Vitor vouta a perguntar.
-Nós entramos em uma pequena mercearia que tem perto da rodoviária, fechamos as portas, não tinha muita, pois tinha sido saqueada, mas deu para sobreviver até agora... Não saímos de lá antes por conta dos zumbis e também dos tiros, então a noite de hoje estava mais calmo lá então resolvemos sair.
Thiago falou um pouco apreensivo.
-Esses tiros fomos nos quem disparamos.
Vitor falou.
-Espera um pouco, se vocês ficarão lá na mercearia, quem ascendeu a fogueira que vimos?
Foi quando eu entrei na conversa.-e mesmo se não foram vocês quem foi?
-Eu não sei, fiquei trancado lá esse tempo todo.
Tiago respondo com uma cara de quem não sabe nada.
Deixamos o assunto para o dia seguinte.
Ao amanhecer, o frio era intenso, mas todos nós já havíamos nos acostumado com isso.
Apenas nessa manhã que fui me lembrar daquele crachá, que havíamos achado na serra, fui mostrar a Antony.
Ele analisou bem, e viu que além do nome "Dr.Samuel", tinha um logotipo de uma empresa, era uma cobra na boca de uma águia, e o nome da empresa também estava lá, era ''D.E.H", eu não sabia o que era.
Estávamos praticamente sem comida, então Tiago e eu fomos pegar mais em um supermercado no final da cidade, pois lá era onde os zumbis menos ficavam.
Arrumamos mais um carro dessa vez, para podermos pegar mais mantimentos. Ao chegar lá tudo ocorreu bem, os carros estavam lotados de comida e água, mas no momento que saímos fomos perseguidos por um outro carro, que estava atirando contra nós, aceleramos muito para escapar deles, mas não adiantou. Quando chegamos na porta da casa, eles nos cercaram, eram uns 4, cada um com uma metralhadora, pegamos as pistolas e ficamos preparados para tudo, então nessa hora, Antony e Vitor com a carabina e a submetralhadora começarão a atirar contra eles. Meus amigos estavam por de traz do muro da casa, Antony deu conta matar um deles, o cara foi fuzilado, acho que foi uns dez tiros. Eu também matei um deles, atire-lhe na cabeça, Vitor acertou um deles, só que não os matou, eles fugiram, mas gritavam que voltariam com mais homens.
Nós tínhamos que sair dali, Tiago tinha sido acertado de raspão, nada grave e eu estava apavorado, pois tinha matado uma pessoa.
Pegamos nossa coisas, colocamos no carro, e também as duas metralhadoras dos caras que morreram. Decidimos ir para uma fazenda que meu pai tinha uns 90km da li, pois lá era seguro contra os zumbis, eu sabia onde a chave da fazenda ficava escondida, então quando chegássemos lá eu a pegaria.
A caminho da fazenda, vimos uma caminhonete bem grade parada ao lado de uma mata, resolvemos parar pois uma caminhonete e melhor que um carro. A caminhonete estava com o tanque cheio, ela estava aberta mas não tínhamos a chave. Foi quando vimos um zumbi se aproximar, Tiago foi a te ele e o matou, então ele resolveu ver se o zumbi tinha alguma coisa, e nele tinha umas chaves, que Tiago jogou para mim, e eram as da caminhonete, ela funcionou perfeitamente. Mas quando íamos sair fomos surpreendidos por uma enorme horda de zumbis, Tiago ficou encurralado mais consegui sair, pegamos os 2 carros e a caminhonete e saímos dali bem depressa.
Ao chegar na fazenda, paramos na porteira dela, pois estava trancada, e as chaves estavam na casa que ficava 1km de distância. Então eu e Antony fomos andando até a casa, chegando nela fui até uma janela que tinha uma parte quebrada, enfiei a mão ali e peguei a chave. Voltamos até os outros e entramos com os veículos, trancamos a porteira novamente.
Abrimos toda a casa, não teríamos problemas com água nem eletricidade, pois ali tinha um gerador, bastante combustível reserva e a agua era puxada do rio.
Lavamos a casa, limpamos os moveis tinham colchões suficiente para todos. Antony preparava uma comida para nos.
Ainda era de dia, notei que havia algo estranho com Tiago, ele estava suando muito, e não quis comer quando a comida estava pronta, e ele estava calado muito quieto mas resolvi deixar para lá.
A noite chegara, o céu era lindo com várias estrelas, ao contrário da cidade, dava para ver algumas constelações até. Lembrei-me de quando eu e minha família morava ali, era bem legal, mas mesmo depois que mudamos nós íamos ali todos os finais de semana, para pescar e etc.... tive ótimas recordações, até quase chorei, mas eu não era de chorar mesmo.
Todos já tinham ido dormir, quando eu observo uma luz na fazenda vizinha, que era de um ex-marido de minha tia, a que era a mãe de Antony, e também Antony tinha um irmão que era filho desse cara, resolvi não verificar a noite pois poderia ser perigoso, mas lembrei-me de uma espingarda que eu tinha na fazenda, que possuía uma luneta de longo alcance, peguei ela mirei no rumo da luz para observar o que estava acontecendo, vi lá um homem que trabalhava para o Ex-marido de minha tia, e esse homem se chamava Thomas, era um cara muito forte mas porem um pouco velho, ele estava com uma cara estranha, e então entrou na casa.
Já havia passado umas 2 horas que todos tinham ido dormir, mas eu não tinha sono. Estava tudo perfeito ali tudo tão maravilhoso, estava. Então vejo Tiago sair de seu quarto e ir até o banheiro, até ai tudo bem, mas escuto ele vomitar, ele sai do banheiro e então eu pergunto a ele se está tudo bem, fico sem resposta, então ele vai andando até o quintal. acho aquilo muito estranho, resolvo olhar no banheiro, e para meu espanto vejo sangue no vaso, fico apavorado com aquilo resolvo ir atrás dele, tinha o perdido de vista, mas o observo caído debaixo de um pé de abacate, vou me aproximando de repente ele começa a se levantar, ele se vira e olha para mim, estava escuro mas mesmo assim notei que sua expressão não era comum, ele me dá um rosnado e vem em minha direção, estava com a arma em punho(aquela espingarda), aponto para ele e falo para ele parar mas ele não me obedece.
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