Cap. 9 - Boa Sorte, Evelyn!

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Lauren

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Lauren

— Que porra é essa, Taylor?

— Calma. Calma. Foi por isso que não contei antes. Você sempre reage de um jeito exagerado.

Joguei a pasta em que trabalhava num canto da mesa.

— Estou exagerando? Uma mulher abre a correspondência de outra pessoa e vai ao seu casamento de penetra, um casamento que me custou uma pequena fortuna, diga-se de passagem, e você quer que a gente invista nessa maluca? Sério, é mais fácil você ter uns parafusos soltos que eu estar exagerando.

Não contei que tinha convidado a maluca para sair. Felizmente, a Srta. Penetra também não tinha mencionado esse detalhe nas conversas com minha irmã, pelo jeito.
Balancei a cabeça, ainda digerindo a informação de que minha irmã tinha convidado Camila para apresentar sua empresa à equipe de investimentos.

— Não, Taylor. Não mesmo.

— Meu Deus, Lauren. Eu lembro quando você não era uma pessoa perfeita. Se não me falha a memória, papai teve que pagar fiança quando você foi presa por arrombamento e invasão.

— Eu tinha dezessete anos, estava bêbada e achei que aquela fosse nossa casa...

Minha irmã deu de ombros.

— E quando explodiu um banheiro químico em um canteiro de obras? Só não foi presa naquela vez, porque papai comprou três banheiros novos para o empreiteiro.

— Eu também estava no ensino médio. Era 4 de Julho e foi o Jack que acendeu o M-80, não eu.

— Sabe qual é seu problema?

Encostei na cadeira e suspirei.

— Não, mas tenho certeza de que você vai me explicar.

— Você não é mais divertida. Há cinco anos, teria dado risada se alguém invadisse um casamento em que você estivesse. Agora é tensa e amarga. O divórcio acabou com seu senso de humor!

Senti minha mandíbula se contrair. Uma mulher com que saí algumas vezes, recentemente, me disse que eu sorria pouco. Fui educada e não respondi que era ela que não tinha muita graça, mas o comentário me incomodou.

Na semana anterior, Charlie tinha feito um desenho da família na escola. Todos estavam sorrindo. Ela, minha ex-mulher, a babá, até a droga do cachorro, menos eu. Eu estava carrancuda.

Balancei a cabeça e peguei a caneta.

— Saia daqui, Taylor.

— Ela vem fazer a apresentação às duas da tarde. A equipe pode votar com ou sem você.

Apontei a porta.

— Pode fechar quando sair.

***

CAMREN: Convite Inesperado (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora