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GRAZIELLY FONSECAabr, 23

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GRAZIELLY FONSECA
abr, 23.

O meu dia hoje após tudo o que me ocorreu ontem enquanto estava de folga deu o que falar. Eu realmente pensei que não seria zoada no CT por ter pego o Ribamar, mas como não ser zoada tendo amigos como Endrick, Murilo, Dudu, Navarro e companhia? Isso seria impossível!

Acabei de chegar em casa. Joguei mochila pra um lado, chinelo pro outro, jaleco na mesa e me deitei no sofá. Hoje também foi corrido, afinal, tive que receber o Artur e amanhã temos o primeiro jogo da final do Paulistão, e quando tem decisão, a preparação dos jogadores se torna mil vezes mais rígida. Os auxiliei em tudo; desde a quantidade de alimentos no prato, aos exercícios na academia, às vitaminas... e amanhã será desse mesmo jeito!

Desbloqueei o meu telefone, respondi as mensagens dos meus pais (que se mudaram pra Pernambuco há pouco tempo) e, ignorando as demais, entrei no Instagram. Devido as últimas "polêmicas" que o senhor Ribamar me envolveu, ganhei mais de 20 mil seguidores no Instagram. Meu direct tá lotado, mas o que me chama mais a atenção são as mensagens que recebi dos jogadores. Todos talaricos. Deixa o Ribamar ficar sabendo disso.

O barulho da campainha ecoou. Demorei um pouco pra levantar do sofá, tendo até que berrar um "já vai!".

Atravessei a cozinha, abri a porta de alumínio e desci a escadaria, abrindo em seguida o portão de correr para ver quem estava me chamando em plenas quatro da tarde.

A minha surpresa foi maior ao me deparar com Richard, Rony e Dudu no portão da minha casa. Os três tinham carinhas de cachorro sem dono. Lá vem.

- que quê foi? - já fui perguntando, cruzando os meus braços, impaciente.

- a gente veio comer na sua casa. - Dudu disse, sorrindo pra mim.

- é. - os outros dois concordaram.

- pois já podem voltar, minha casa não é restaurante. - fui curta e grossa, mas não tão convincente ao ponto deles irem embora no mesmo minuto.

Rony me empurrou um pouco pro lado e subiu as escadas, Dudu fez o mesmo e os dois adentraram a minha casa como se morassem lá.

- e ai dona encrenca... - Richard pelo menos teve o senso de me cumprimentar, mesmo que tenha sido com um toque de mãos. - foi mal pela zoeira de hoje, já me arrependi.

- sei. - fingi concordar. - tudo isso pra fazer minha casa de restaurante... entra logo, vai!

Ele abriu um sorrisão enorme e passou pelo portão. Não acompanhei os seus movimentos, me "ocupei" em trancar o portão com a chave.

nutricionista - richard ríosOnde histórias criam vida. Descubra agora