SADIE SINK POV
-- Vamos, por favor, só mais esse. -- S/n implora, enquanto andamos pelo corredor. -- Você sabe que eu odeio matemática.
Paro de andar, ficando em sua frente.
-- S/n, se eu te passar as respostas, você nunca vai aprender. -- digo, e ela revira os olhos.
-- Mas matemática não entra na minha cabeça, com toda certeza é a matéria que o diabo criou. -- Ela diz, me fazendo rir do seu drama.
-- Olha, eu posso tentar te ensinar, mas não vou passar as respostas, tudo bem? -- Ela pensa um pouco, mas logo assente, sorrindo.
Voltamos a caminhar pelos corredores do colégio, avistando nossos amigos acenarem de longe.
-- Cara, eu estou exausto. -- Finn diz, suspirando ao se aproximar.
-- O que houve? -- S/n pergunta.
-- O professor Welch parece me odiar, o teste de matemática hoje estava monstruoso. -- O garoto diz, dramático.
-- Espera, seu professor de matemática é o terrível velhote Welch? -- S/n pergunta, e o Finn assente, com preguiça. -- Então, estamos nessa juntos, cara.
Eles ficam lado a lado, se dando apoio.
-- Vocês são tão dramáticos. -- Millie diz, abrindo seu armário.
-- Não somos dramáticos, somos judiados. -- S/n diz, apontando para a garota.
-- Aham. Cadê o Noah? -- Pergunto.
-- Ele disse que ia no banheiro e nos encontraria no refeitório. -- Millie diz, dando de ombros.
-- Bem, vamos, então? -- Eles assentem.
S/n passa seu braço pelo meu pescoço, e eu passo um por suas costas.
Percebi que Millie nos olhava, sorrindo pela minha visão periférica.Ao ouvirmos gritos, paramos de andar.
-- O que foi isso? -- Millie pergunta, olhando ao redor do corredor, procurando de onde vinha o barulho.
-- Tem- tem um corpo no banheiro masculino, tem um aluno morto lá. -- Um garoto diz, assustado, enquanto passa por nós.
-- Evacuem a escola, e vão direto para a casa. -- O diretor dizia para os alunos. -- Agora. Vão.
-- O Noah ainda não voltou. -- Finn diz, e S/n corre pelo corredor, tentando passar pelos alunos que estavam correndo em direção a saída da escola.
-- Saiam da frente, saiam. -- S/n para na frente do banheiro, tentando tomar coragem para abrir a porta, e logo o faz. Lentamente vai adentrando o lugar, enquanto seguimos ela atrás.
-- Tem alguém aqui? -- S/n pergunta, passando pelas cabines, mas para em uma que por baixo da porta havia sangue, muito sangue. -- Noah? Cadê você, cara?
A voz de S/n soava meio chorosa, enquanto chamava pelo garoto, Finn e Millie estavam atrás temendo que o pior havia acontecido.
S/n se aproxima da porta, e coloca a mão sobre ela, mas antes de abrir, ela respira fundo.-- S/n, Quem é? S/n? -- Agora a minha voz soava chorosa, pelo rosto assustado que a garota estava.
-- Não é o Noah. -- Ela diz. Solto um suspiro de alívio, e os garotos atrás não estavam diferentes.
-- S/n? É você?. -- Ouvimos um sussurro vindo da última cabine.
-- Noah? -- S/n vai até a porta e abre, logo sendo abraçada por Noah, que chorava. Ele estava completamente assustado. -- Ei, cara, está tudo bem, estamos aqui agora.
-- Eu vi ele, eu vi quando ele matou o garoto, S/n, eu vi tudo. -- Ele diz, em meio ao choro. -- Eu estou com medo, eu estou com muito medo.
-- Nada vai acontecer com você, ouviu? Eu não vou deixar nada acontecer com nenhum de vocês. -- S/n diz. -- Agora temos que sair daqui, a polícia já deve ter chegado, vamos.
Saímos rapidamente do local.
[...]
-- Você disse que iria estudar, agora larga esse celular e presta atenção. -- Digo, e a garota coloca o celular de lado, virando de frente para mim. -- Provavelmente vamos ficar um bom tempo sem aula, mas você ainda é ruim em matemática.
-- Tudo bem, professora, sou toda sua agora. -- Por algum motivo, senti um frio na barriga com suas palavras.
-- O que houve? Está vermelha. -- S/n diz.
Limpo a garganta, abrindo o livro de matemática.-- Nada. Agora toma e responde a atividade, vou ao banheiro. -- Digo e me levanto.
-- Ok, prof. -- ela diz, rindo.
Entro no banheiro e fecho a porta atrás de mim, respirando fundo.
Vou até a pia e abro a torneira, pego um pouco de água nas mãos e jogo no rosto.
Eu não sei o que está acontecendo comigo, e nem o motivo de eu ficar tão nervosa com qualquer coisa simples que S/n faça ou diga, e isso não vem acontecendo agora, já faz um tempo que estou sentindo isso, mas eu tenho medo de que meus sentimentos estrague tudo entre a gente, então, só finjo que não é nada e sigo minha vida, como sempre.
Eu namorei o Josh por dois anos, e eu gostava dele, mas não como eu gosto de S/n, não era a mesma coisa.Vou desenrolar um romancezinho nos próximos capítulos.
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DARK SIDE ~ (SADIE SINK)
FanfictionCom um assassino a solta pela cidade de Nova York matando pessoas por todos os lados, ninguém está seguro. Confiar em quem está ao seu lado pode ser um grande erro.